Alceu e Filisco

Alceu e Filisco (ou Alcius e Philiscus; século II a.C.) foram dois filósofos epicuristas que foram expulsos de Roma ou em 173 a.C. ou 154 a.C.

Ateneu declara que a expulsão ocorreu durante o consulato de Lúcio Postúmio.[1] Esta pode se referir a Lucius Postúmio, que foi cônsul em 173 a.C., ou a Lúcio Postúmio, que foi cônsul em 154 a.C..[2] Eliano declara que foram expulsos "porque tinham introduzido a geração mais jovem em muitos prazeres não-naturais."[3] Isto pode ser apenas um comentário hostil que se originou de uma fonte anti-epicurista, mas também é possível que esta seja a acusação colocada contra eles.[2] A lei romana neste período permitia a expulsão (relegatio) de qualquer pessoa indesejada de Roma por um decreto magistral, e que era frequentemente usada para remover estrangeiros indesejáveis da cidade.[4] Em 161 a.C. alguns professores de retórica e filosofia tinham sido expulsos da cidade.[5] Em 155 a.C., uma celebrada embaixada de filósofos, consistindo de Carneades (acadêmico), de Diógenes (estoico) e de Critolau (peripatético), tinha sido enviada de Atenas para Roma onde seus professores causaram sensação, e foram forçados a partir.[2] Se Alceu e Filisco foram expulsos da cidade em 154 a.C, então teria sido apenas um ano após este evento.[2]

Notas e referências

  1. Athenaeus, xii. 547a
  2. Erich S. Gruen, (1996), Studies in Greek culture and Roman policy, page 177. BRILL
  3. Aelian, Varia Historia, ix. 12
  4. Gordon P. Kelly, (2006), A history of exile in the Roman republic, page 65. Cambridge University Press.
  5. Michael von Albrecht, Gareth L. Schmeling, (1997), A history of Roman literature: from Livius Andronicus to Boethius, page 499. BRILL
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