Amoxapina

Amoxapina é um fármaco da categoria dos antidepressivos tetracíclicos (TeCA), que tem estrutura química parecida com a imipramina.

Amoxapina é o derivado N-desmetilado da loxapina, é um agente antipsicótico e também um antidepressivo tricíclico dibenzoxazepino-derivado (ADT). Os ADTs são estruturalmente semelhantes às fenotiazinas. Eles contêm um sistema de anéis tricíclico com um substituinte alquilamina no anel central. Em indivíduos não deprimidos, a amoxapina não afeta o humor ou a excitação, mas pode causar sedação. Em indivíduos deprimidos, a amoxapina exerce um efeito positivo sobre o humor. Os ADTs são potentes inibidores da recaptação de Serotonina e Noradrenalina. Além disso, os ADTs regulam negativamente os receptores β-adrenérgicos corticais cerebrais e sensibilizam receptores serotoninérgicos pós-sinápticos com uso crônico. Acredita-se que os efeitos antidepressivos dos ADTs sejam devidos a um aumento geral da neurotransmissão serotoninérgica. ADTs também bloqueiam receptores H1 de histamina , alfadrenérgicos e ps receptores muscarínicos, o que representa o seu efeito sedativo, hipotensor e efeitos anticolinérgicos (por exemplo, visão turva, boca seca, constipação, retenção urinária), respectivamente. A Amoxapina pode ser utilizada para tratar distúrbios depressivos neuróticos e reativos, depressão endógena e psicótica e sintomas mistos de depressão, ansiedade ou agitação.[1]

Mecanismo de ação

Aumenta a concentração de norepinefrina e serotonina na sinapse neuronal no sistema nervoso central, tendo efeito lento.

Ver também

Referências

  1. «Amoxapine». DrugBank. 17 de agosto de 2016
This article is issued from Wikipedia. The text is licensed under Creative Commons - Attribution - Sharealike. Additional terms may apply for the media files.