Ann Elizabeth Isham

Ann Elizabeth Isham (25 de janeiro de 1862 – 15 de abril de 1912) era uma passageira do RMS Titanic. Foi uma das cinco mulheres da primeira classe (quatro adultas e uma criança) que morreram durante o naufrágio. Uma lenda não documentada afirma que ela provavelmente morreu porque não queria deixar para trás seu dogue alemão; uma mulher teria sido vista na água com os braços congelados ao redor de um cachorro.[1][2]

Ann Elizabeth Isham
Ann Elizabeth Isham
Nascimento 25 de janeiro de 1862
Chicago, Illinois
Morte 15 de abril de 1912 (50 anos)
Oceano Atlântico
Progenitores Mãe: Frances Burch
Pai: Edward Swift Isham

Biografia

Ann Elizabeth "Lizzie" Isham nasceu em 25 de janeiro de 1862, em Chicago, Illinois, primogênita e filha mais velha de Edward Swift Isham, advogado americano e político de Vermont, e Frances "Fannie" Burch.[3] Seu pai estabeleceu um escritório de advocacia com Robert Todd Lincoln, filho do ex-Presidente americano Abraham Lincoln, chamado Isham, Lincoln & Beale em Chicago, Illinois.[4][5]

Inicialmente vivia em Chicago e era membro do Friday Club e do Scribbler's Club.[4] Em 1903 ela se mudou para Paris e vivia com sua irmã, Frances Isham, que tinha se casado com Harry Shelton.[4]

O irmão de Isham, Edward Isham, vivia em Nova Iorque e Isham estava voltando para os Estados Unidos para passar o verão com ele. Ela embarcou em Cherbourg em 10 de abril de 1912.[4][5]

Sua cabine (C-49) era ao lado daquela usada pelo Coronel Archibald Gracie, embora ele não se lembrasse de tê-la visto. Se afirma que Isham estava a bordo de um bote salva-vidas pronto para partir quando lhe foi dito que não podia levar seu dogue alemão a bordo com ela. Ela decidiu sair do bote salva-vidas. Não há evidência real para isso, no entanto. Isham foi uma das quatro mulheres de primeira classe que morreram no desastre, e seu corpo nunca foi identificado. Alguns dias depois, um passageiro em um navio que passava pelo local do naufrágio relatou ter visto o corpo de uma mulher flutuando no oceano e segurando o corpo de um grande cachorro.[6] Um memorial foi erguido por sua família em Vermont.[5]

Referências

  1. «Miss Ann Elizabeth Isham». encyclopedia-titanica. Consultado em 31 de dezembro de 2017
  2. Castaldo, Nancy (2014). Sniffer Dogs: How Dogs (and Their Noses) Save the World. [S.l.]: Houghton Mifflin Harcourt. p. 5. Consultado em 31 de dezembro de 2017
  3. «Death Notice (14)». New York Times. 1912. Consultado em 31 de dezembro de 2017
  4. «ANXIETY FOR MISSING ONES». Chicago Daily Tribune. 1912. Consultado em 31 de dezembro de 2017
  5. Hill, Robert (2013). A LITTLE KNOWN STORY OF THE LAND CALLED CLEARING. [S.l.]: Lulu.com. p. 134. Consultado em 31 de dezembro de 2017
  6. Croft, Malcolm (2014). Super Dogs: Heart-warming Adventures of the World's Greatest Dogs. [S.l.]: Summersdale Publishers LTD - ROW. p. 85. Consultado em 31 de dezembro de 2017

Ligações externas

This article is issued from Wikipedia. The text is licensed under Creative Commons - Attribution - Sharealike. Additional terms may apply for the media files.