Australopithecus africanus
Australopithecus africanus é uma espécie antiga de hominídeo, um australopitecíneo que viveu entre há 2 e 3 milhões de anos, durante o período conhecido como Pleistoceno.[1] Foi descrita por Raymond Dart em 1924, com base no "Crânio Infantil de Taung", um crânio de um ser jovem que Dart pensou ser o “elo perdido” da evolução entre os símios e os seres humanos. Dart considerou ser o achado relativo a uma espécie nova, devido ao pequeno volume do seu crânio, mas com uma dentição relativamente próxima dos humanos e por ter provavelmente tido uma postura vertical.
| Australopithecus africanus | |||||||||||||||||||||
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![]() Crânio de "Mrs. Ples". | |||||||||||||||||||||
| Estado de conservação | |||||||||||||||||||||
| Pré-histórica | |||||||||||||||||||||
| Classificação científica | |||||||||||||||||||||
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| Nome binomial | |||||||||||||||||||||
| Australopithecus africanus Dart, 1925 | |||||||||||||||||||||

Esta revelação foi muito criticada pelos cientistas da época, entre os quais Sir Arthur Keith, que postulava que não passava do crânio de um pequeno gorila. Como o “crânio Infantil de Taung”, realmente um crânio dum ser jovem, havia espaço para várias interpretações e, mais importante, nessa altura não se acreditava que o “berço da humanidade” pudesse estar na África.
As descobertas de Robert Broom em Swartkrans, na década de 1930 corroboraram a conclusão de Dart, mas algumas das suas ideias continuam a ser contestadas, nomeadamente a de que os ossos de gazela encontrados junto com o crânio podiam ser instrumentos daquela espécie.
Alimentação
O Australopithecus alimentava-se essencialmente de plantas.
Ver também
Bibliografia
- Dart R. A. (1925): Australopithecus africanus: the man-ape of South Africa
- Nature, 115:195-9 Comunicação original do “crânio Infantil de Taung“ na Nature (formato PDF)
- Dart, Raymond e Dennis Craig (1959): Adventures with the Missing Link. Harper & Brothers, New York.
- Fagan, Brian. The Passion of Raymond Dart. Archaeology v. 42 (May-June 1989): p. 18.
