Batalha de Ramadi (2015–2016)

A Batalha de Ramadi foi uma batalha lançada pelas forças do Iraque para recuperar a cidade de Ramadi do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (Daesh), que havia tomado a cidade no início de 2015 em uma batalha anterior. O poder aéreo foi um dos principais componentes da batalha, com os Estados Unidos e outras nações realizando mais de 850 ataques aéreos na área de Ramadi de julho de 2015 até o final de fevereiro de 2016[11] e os Estados Unidos creditando os ataques aéreos com 80% da razão pela qual a cidade foi recapturada.[11] Em fevereiro de 2016, as forças iraquianas recuperaram com êxito a cidade após dois meses e meio de combates. Previu-se que levaria vários meses para livrar a cidade das bombas implantadas pelo Estado Islâmico, com pelo menos nove meses necessários para limpar o distrito de Tamim.[12] Na época, Ramadi sofreu mais danos do que qualquer outra cidade do Iraque.[12] Foi a centésima batalha em Ramadi desde 2003.[1]

Batalha de Ramadi (2015–2016)
Guerra Civil Iraquiana e Intervenção militar no Iraque (2014–2021)
Ramadi em 2008
Data	25 de novembro de 2015 - 9 de fevereiro de 2016
Local	Ramadi, Al-Anbar, Iraque.
Desfecho	Decisiva vitória do governo iraquiano
Mudanças territoriais	As forças iraquianas recuperam Ramadi e seus subúrbios 80% da cidade de Ramadi é destruída durante os combates[1]
Beligerantes
Iraque Forças de segurança iraquianas Forças Armadas Polícia Federal Tribos sunitas locais Milícias xiitas (não diretamente envolvidas na cidade propriamente dita)[2] Apoio aéreo:[3] Estados Unidos Reino Unido Austrália França[4] Canada[5]  Estado Islâmico do Iraque e do Levante
Comandantes
Haider al-Abadi Maj. General Hadi Ruzaiq Ten. Gen. Othman Farhoud al-Ghanimi Abu Bakr al-Baghdadi (Líder)[6] Abu Suleiman al-Naser Dohan al-Rawi † Abu Waheeb Khaled al-Sadoun † [7] Abu Bakr[8] Abu Ahmed al-Alwani † Hatem al-Bilawi † Mustafa Jassim †
Forças
10 000 soldados iraquianos 3 000 milicianos iraquianos xiitas + 2 000 combatentes
Baixas
150 – 297+ mortos, 1 000+ feridos[9] 700 – 2 000 mortos[10]
500 000 civis deslocados de suas casas