Bertolonia formosa

Taxonomia

A espécie foi descrita em 1956 por Alexander Curt Brade.[2]

Forma de vida

É uma espécie epífita, terrícola e herbácea.[1]

Descrição

Ervas de 10-40 centímetros de altura, terrícolas, epífitas ou hemiepífitas; indumento glanduloso-pontuado e também no caule e pecíolo esparsamente hirsuto, nas folhas, inflorescências e bractéolas setuloso e no hipanto e cálice densamente viloso.[1]

Ela tem folhas opostas, planas a levemente onduladas na face adaxial; pecíolo tardiamente glabrescente; lâmina membranácea, elíptica ou ovada, raro oblonga, base cordado-lobada, às vezes, subcordada, ápice agudo, obtuso, arredondado, emarginado ou truncado-mucronado, margem serrada ou crenulada, ciliada; 5(-7) nervuras acródromas basais; domácias marsupiformes na face abaxial. Inflorescências em tirsoides, dicásios ou tríades de cimeiras escorpioides.[1]

Ela tem flores com hipanto carnoso, campanulado, 10-costado; cálice rígido-carnoso, lacínias unilobadas, oblongas ou obovadas, ápice arredondado, margem laciniada, costados na face abaxial; pétalas patentes, ovadas, base curto-unguiculada, ápice assimétrico, apiculado, papilosas; estames subiguais em tamanho, filetes papilosos para o ápice, anteras amarelas, oblongas ou oblongo-subuladas, onduladas, poro ventral, conectivo prolongado, apêndice agudo; ovário 3-locular, glabro, estilete com esparsos tricomas glandulares na base. Possui cápsulas com eixos placentários fimbriados; sementes rostradas.[1]

Caule[1]
aéreo ereto
indumento esparso/glanduloso/hirsuto
Folha[1]
filotaxia oposta
lâmina face adaxial plana
indumento glanduloso/setuloso
base cordada/cordado lobada
margem crenulada/serreada/ciliada
nervação basal
Inflorescência[1]
ramo escorpioide/dicásio
tipo cimeira escorpioide
Flor[1]
hipanto campanulado/glanduloso/viloso
cálice carnoso
sépala unilobado/vilosa/laciniada
pétala patente/branca
ovário trilocular
estilete glanduloso
Fruto[1]
placenta fimbriada
tipo obtriquetra
Semente[1]
rostro presente

Conservação

A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R.[3]

Distribuição

A espécie é encontrada no estado brasileiro de Espírito Santo.[1] Em termos ecológicos, é encontrada no domínio fitogeográfico de Mata Atlântica, em regiões com vegetação de floresta ombrófila pluvial.[1]

Notas

Contém texto em CC-BY-SA 4.0 de Baumgratz, J.F.A. Bertolonia in Flora e Funga do Brasil. [1]

Referências

  1. «Bertolonia formosa Brade». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022
  2. «Bertolonia formosa». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 18 de abril de 2022
  3. «IEMA - Espécies Ameaçadas». iema.es.gov.br. Consultado em 12 de abril de 2022

Ligações externas

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