Brás Abrantes
Braz Benjamin da Silva Abrantes (Silvânia, 3 de fevereiro de 1841 — Goiás Velho, 27 de maio de 1923) foi um militar, professor e político brasileiro.[1] Sobrinho do exímio orador sacro e cavaleiro da ordem de Cristo, padre Antonio Luiz Braz Prego, que foi vigário da freguesia de Santa Cruz de Goiás.
| Brás Abrantes | |
|---|---|
![]() Brás Abrantes | |
| 7º Governador de Goiás | |
| Período | 19 de fevereiro de 1892 até 17 de julho de 1892 |
| Antecessor(a) | Constâncio Ribeiro da Maia |
| Sucessor(a) | Antônio José Caiado |
| Senador de Goiás | |
| Período | 29 de maio de 1906 até 31 de janeiro de 1915 |
| Dados pessoais | |
| Nome completo | Braz Benjamin da Silva Abrantes |
| Nascimento | 3 de fevereiro de 1841 Silvânia |
| Morte | 27 de maio de 1923 (82 anos) Goiás Velho |
| Nacionalidade | brasileiro |
Biografia
Fez curso superior na Escola Militar em 1872. Foi professor e militar. Florianista, participou do movimento de dezembro de 1891.[1] Como tenente-coronel fez parte da Junta Governativa de Goiás de 19 de fevereiro de 1892 a 17 de julho de 1892. Afastou-se do grupo oligárquico dos Bulhões em 1899. Ficou ao lado do senador Glicério, na cisão do Partido Republicano Federalista (PRF). Quando capitão, foi professor-interino da cadeira de aritmética e geografia no seminário de Santa Cruz.
Foi oficial do exército, reformando-se como general-de-divisão, com graduação de marechal em 5 de setembro de 1906. Participou da Guerra do Paraguai.[1] Foi um dos fundadores do Clube Militar.[1] Foi condecorado com as medalhas de mérito militar nas campanhas do Paraguai, Argentina e Uruguai.[1]
Foi interventor de Goiás por ordem de Floriano Peixoto de 1891 a 1892 e vice-presidente de 1917 a 1921.[1][2] Foi senador pelo estado de Goiás de 29 de maio de 1906 a 31 de janeiro de 1915.[1] No Senado Federal do Brasil foi membro da Comissão de Obras Públicas e Empresas Privilegiadas e de Agricultura, da Comissão de Comércio e Indústria e Artes.[1] O ex interventor Pedro Ludovico Teixeira devotava-lhe terna afeição. Bem no princípio das "Memórias", auto-biografia de Ludovico, 1973, editada pela Livraria Editora Cultura Goiana, de Goiânia, consta o seguinte: "impõe-se-me prestar homenagem na primeira página a três pessoas: minha mãe, Josefina Ludovico de Almeida, ao meu protetor Marechal Braz Abrantes e à minha esposa, Gercina Borges Teixeira, que me ajudaram a enfrentar as dificuldades da vida".
Referências
- «ABRANTES, Brás Benjamim da Silva» (PDF). CPDOC. Consultado em 28 de fevereiro de 2021
- «Governantes de Goiás e símbolos estaduais» (PDF). Maio de 1983. p. 8. Consultado em 28 de fevereiro de 2021
Ligações externas
| Precedido por Constâncio Ribeiro da Maia |
Governador de Goiás 1892 |
Sucedido por Antônio José Caiado |

