Carlos Fabião

Carlos Alberto Idães Soares Fabião GOL (Lisboa, 9 de dezembro de 1930 – Lisboa, 2 de abril de 2006[1]) foi um militar português.

Carlos Fabião
Nascimento 9 de dezembro de 1930
Lisboa
Morte 2 de abril de 2006
Lisboa
Sepultamento Lisboa
Cidadania Portugal
Ocupação soldado, político
Prêmios
Religião Igreja Católica

Biografia

Em 1950 entrou para a Escola do Exército. Fez quatro comissões de serviço na Guiné Portuguesa.[1] Em dezembro de 1973, quando era major, Carlos Fabião denunciou numa aula do Instituto de Altos Estudos Militares, a preparação de um golpe de estado de Direita, que seria conduzido por Kaúlza de Arriaga.

Fez parte do Movimento dos Capitães, que na Revolução de 25 de Abril de 1974 derrubou o regime político existente em Portugal desde 1926.

Foi governador da Guiné Portuguesa de maio a 15 de outubro de 1974. Fez parte da Junta de Salvação Nacional assim como do Conselho de Estado, tendo também sido chefe do Estado-Maior do Exército (1974-75).[1] A partir de 14 de março de 1975 fez parte do Conselho da Revolução.

Em dezembro de 1993, passou à reserva com o posto de Coronel. Exerceu funções como grão-mestre adjunto do Grande Oriente Lusitano.[1] Foi agraciado com o grau de Grande-Oficial da Ordem da Liberdade a 10 de dezembro de 2004.[2]

Desde 2016 o seu nome está consagrado na toponímia de Lisboa através da Praça Carlos Fabião, situada no loteamento da EPUL junto a Entrecampos, na freguesia das Avenidas Novas.[3]

Referências

Ligações externas

Precedido por
São Gouveia
Governador da Guiné Portuguesa
1974
Sucedido por
Reconhecimento da independência da República da Guiné-Bissau
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