João Francisco Vieira Braga
João Francisco Vieira Braga, barão, visconde e conde de Piratini (Piratini, 3 de agosto de 1797 — Pelotas, 9 de maio de 1887), foi um estancieiro, empresário e político brasileiro.
| João Francisco Vieira Braga | |
|---|---|
| Conde de Piratini | |
![]() João Francisco Vieira Braga | |
| Nascimento | 3 de agosto de 1793 |
| Piratini, Rio Grande do Sul, | |
| Morte | 9 de abril de 1887 (93 anos) |
| Pelotas, Rio Grande do Sul, | |
| Cônjuge | Francisca Cecília Firmiana Rodrigues do Pilar |
| Pai | João Francisco Vieira Braga |
| Mãe | Maria Angélica Barbosa |
Filho do capitão João Francisco Vieira Braga e Maria Angelica Barbosa, casou com Francisca Cecilia Firminiana Rodrigues do Pilar, com quem não teve filhos.[1] Era neto materno de Manuel João do Alencastre e Maria da Luz (esta filha do capitão Francisco Xavier de Azambuja).[2]
Biografía
Capitalista de sucesso, sempre contribui com fundos pessoais para os diversos conflitos em que o Brasil esteve envolvido: Primeira campanha cisplatina, Guerra Cisplatina, lado imperial da Revolução Farroupilha, Guerra contra Rosas, Guerra do Paraguai, além de ter contribuído com financeiramente para a colonização alemã no Rio Grande do Sul e também a de Nova Friburgo.[2]
Sua oposição aos farroupilhas, fez com que tivesse que emigrar temporariamente para o Rio de Janeiro, em 1836, tendo lá permanecido até 1845.[2]
Foi vereador em Rio Grande, deputado provincial eleito à 1ª Legislatura da Assembleia Provincial e também à 2ª Legislatura.
Foi presidente da Sociedade Promotora da Indústria Rio-grandense em Rio Grande, fundador da câmara de comércio da cidade em 1844, sustentou a Santa Casa de Misericórdia de Rio Grande. Foi vice-presidente da província do Rio Grande do Sul.[1]
Títulos e Honras
Agraciado em 1854 com o título de Barão de Piratini; em 29 de dezembro de 1866 elevado a visconde; e em 20 de junho de 1885 a conde. Foi também agraciado comendador da Imperial Ordem da Rosa e da Imperial Ordem de Cristo, oficial da Imperial Ordem do Cruzeiro, veador da Casa Imperial.[2]
Hospedou D. Pedro II em sua casa, em 1865, quando este veio ao Rio Grande do Sul acompanhar a rendição de Uruguaiana.[2]
Referências
- Nobreza brasileira de A a Z
- SPALDING, Walter. Construtores do Rio Grande. Livraria Sulina, Porto Alegre, 1969, 3 vol., 840pp.
Bibliografia
- KLAFKE, Álvaro Antônio. O Império na Província: construção do Estado Nacional nas páginas de O Propagador da Indústria Rio-Grandense. UFRGS, Porto Alegre, 2006.
