Cronologia da Guerra do Afeganistão (2001–presente)

Esta é a cronologia da atual Guerra do Afeganistão.

2001

2002

  • janeiro: o líder patane moderado Hamid Karzai, com apoio dos EUA e do ex-rei Zahir Shan, é escolhido para formar um governo interino. [1]
  • 2 a 18 de março: A Operação Anaconda da coalizão americana atinge as Províncias da fronteira do Paquistão, local em que muitos dos talibãs fugiriam em busca de refúgio.
  • 6 de julho: o vice-presidente afegão Abdul Oadir é assassinado em Cabul.[1]

2003

2004

2005

  • 23 de junho: Forças afegãs e americanas fazem uma grande operação no chamado Triângulo Negro do sul do país e deixa mais de 130 mortos.
  • 28 de junho: No pior ataque isolado às forças dos EUA no Afeganistão, 16 soldados americanos das forças especiais são mortos quando o helicóptero MH-47 Chinook em que estavam é derrubado por rebeldes; três marinheiros americanos também morrem no mesmo dia em apoio à missão no Afeganistão;
  • 18 de setembro: O Afeganistão realiza suas primeiras eleições legislativas e provinciais depois de 2001. A votação ocorre de maneira tranquila e com poucos incidentes.

2006

  • 29 de março: Batalha de Lashkagar. Os combatentes do Talibã atacam uma base da Otan.
  • 15 de maio: Operação Mountain Thrust (Operação Ofensiva na Montanha) é lançada, a maior ofensiva desde a queda do Talibã.[3]
  • Julho: Batalha de Panjwaii entre as forças canadenses da OTAN e os talibãs.
  • 2 a 17 de setembro: A Operação Medusa na província de Candaar deixa mais de 500 talibãs mortos.[3]
  • 16 de setembro: Operação Mountain Fury.

2007

  • 27 de fevereiro: Atentado suicida em frente à base americana de Bagram (norte de Cabul) durante visita do então vice-presidente americano Dick Cheney deixa 24 mortos.
  • 6 de março: Operação Aquiles contra o Talibã na província de Helmand.[3]
  • 12 de maio: forças especiais americanas e britânicas matam o comandante militar do Talibã, Mulá Dadullah.
  • 15 de junho: começa a Batalha de Chora.
  • 28 de junho: um ataque aéreo em Hyderabad mata um grande número de civis, incluindo mulheres e crianças.
  • 19 de julho: começa a crise dos reféns sul-coreanos.
  • 16 de agosto: massacre de Nangar Khel. Soldados poloneses matam oito civis, incluindo uma mulher grávida e um bebê, atacando a cidade de Nangar Khel depois de sofrer uma emboscada insurgente. Sete soldados foram acusados de crimes de guerra.
  • 7 de dezembro: Batalha de Musa Qala, um grande confronto na província de Helmand.

2008

2009

  • 11 de fevereiro: Ataques reivindicados pelos talibãs contra edifícios do governo em Cabul deixam 34 mortos.
  • 27 de março: O presidente Barack Obama anuncia uma nova e "abrangente" estratégia para a Guerra do Afeganistão. Em anúncio oficial, ele afirma que a Al Qaeda encontrou solo seguro no Paquistão e por isso os EUA devem expandir a "guerra ao terror" para o país vizinho. O presidente norte-americano promete ainda um reforço de 17 mil soldados e 4.000 militares de treinamento para reverter os recordes de violência no país.
  • 4 a 5 de maio: Os EUA lançam bombardeios aéreos na Província de Farah (oeste) que deixam dezenas de civis mortos. Os relatos, contudo, são contraditórios. A comissão afegã de direitos humanos afirma que houve 97 vítimas, o governo afegão culpa os americanos pela morte de 140 e Washington coloca entre 20 a 30 civis mais 60 a 65 talibãs. O ataque reaviva as críticas aos ataques aéreos das forças internacionais e as vítimas civis.
  • 23 de junho e 2 de julho: Início das operações militares pelo Reino Unido (Operação Garra de Pantera) e pelos Estados Unidos (Operação Khanjar, "Punhalada" em pashtu) no reduto talibã na província de Helmand. [3]
  • 12 de agosto: cerca de 400 marines americanos e cem soldados afegãos lançam uma nova ofensiva contra o Talibã na Província de Helmand (sul), com o objetivo de garantir a segurança antes das eleições presidenciais.
  • 20 de agosto: são realizadas eleições presidenciais no país. O Talibã, na tentativa de impedir o processo eleitoral, promove atentados no norte do país, mas o forte esquema de proteção armado em torno do pleito, com 300.000 policiais e soldados estrangeiros, garante a votação
  • novembro: o líder da oposição, Abdullah Abdullah anunciou sua renúncia apresentada ao segundo turno das eleições, a realizar no dia 8, o que significava a reeleição automática do presidente Hamid Karzai.
  • 1 de dezembro: o governo dos EUA pediu a OTAN o envio de 10.000 tropas adicionadas a mais 30.000 em que o país se compromete a implantar, em 2010. O Reino Unido se comprometeu em enviar mais 500 militares, enquanto outros países da coalizão estão estudando a proposta.

2011

Referências

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