Embraer EMB-810
O Embraer EMB-810 "Seneca" é um avião bimotor comercial a pistão produzido no Brasil pela Embraer e posteriormente por sua subsidiária Neiva, sob licença da norte-americana Piper Aircraft.[1]
| Embraer EMB-810 Seneca | |
|---|---|
![]() Embraer EMB-810 | |
| Descrição | |
| Tipo / Missão | Avião de turismo |
| País de origem | |
| Fabricante | Embraer, sob licença da Piper Aircraft |
| Período de produção | 1975-2000 |
| Quantidade produzida | 876 |
| Tripulação | 1 |
| Passageiros | 7 |
| Especificações | |
| Propulsão | |
| Motor(es) | 2 x Continental IO-360 |
| Potência (por motor) | 220 hp (164 kW) |
| Performance | |
| Velocidade de cruzeiro | 318 km/h (172 kn) |
| Alcance (MTOW) | 1 360 km (845 mi) |
Aviso | |
Trata-se do Piper Seneca.
Equipado com dois motores Continental, desenvolve velocidade de 318 km/h e pode transportar sete passageiros.
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Em 6 de abril de 1982, a Embraer lançou a versão Seneca III, que trouxe algumas modificações, incluindo o motor Continental de 220 HP e hélices tri-pás, o que garante maior velocidade de cruzeiro. A nova versão inclui uma decoração requintada e a possibilidade de adaptar seus assentos para configurá-lo como um avião executivo, com suas poltronas ficam frente à frente, com uma mesa retrátil no meio. É possível também, com o Seneca III, voar em altas altitudes, visto que o modelo possui um teto aprovado de 25 000 pés. A Embraer fornecia um sistema portátil de oxigênio, indispensável para esses voos.[2]
Foi o bimotor mais vendido no mundo entre os aviões de sua classe. No Brasil totalizou 876 unidades produzidas, sendo a última fabricada no ano 2000. Uma pesquisa divulgada em 1984 revelou que o Seneca era o avião leve mais utilizado para transporte de pessoas nas ligações entre cidades urbanas. Somente em 1979, o bimotor representava quase 30% de todos os aviões leves entregues pela Embraer.
