Flávio Nogueira
Flávio Rodrigues Nogueira, mais conhecido como Flávio Nogueira, (Alto Santo, CE, 27 de fevereiro de 1953) é médico, escritor e político brasileiro, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), exercendo atualmente seu terceiro mandato de deputado federal pelo Piauí.[1][2][3]
| Flávio Nogueira | |
|---|---|
![]() Flávio Nogueira | |
| Deputado federal pelo Piauí | |
| Período | 2015-2016 2019-presente |
| Deputado estadual pelo Piauí | |
| Período | 2000-2001 2003-2011 |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | 27 de fevereiro de 1953 (71 anos) Alto Santo, CE |
| Cônjuge | Maria das Graças Nogueira |
| Partido | PT (1998-2002) PDT (2002-2022) PT (2022-presente) |
| Profissão | médico |
Dados biográficos
Filho de Rubens Nogueira Bessa e Raimunda Rodrigues Nogueira. Concluiu os ensinos fundamental e médio em Limoeiro do Norte, no Ceará. Mudou-se para Teresina após ser aprovado no curso de Medicina da Universidade Federal do Piauí. Graduou-se em 1978 e, na sequência, seguiu para o Rio de Janeiro, onde fez residência em Cirurgia Torácica (1980 a 1983), no Instituto Nacional de Câncer. Lá também foi professor de Cirurgia Geral na Faculdade de Medicina de Valença e atuou como cirurgião torácico no Hospital Municipal Souza Aguiar.
A formação de Flávio Nogueira ainda incluiu uma temporada em Londres, na Inglaterra, com passagem pelo Royal Brompton Hospital. De volta ao Brasil, decidiu se estabelecer em Teresina, no Piauí, onde assumiu o cargo de diretor clínico do Hospital São Marcos (1983); comandou a Fundação Municipal de Saúde (1988); e foi presidente do Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí por três anos, a partir de 1986.[1]
Trajetória política
Flávio Nogueira iniciou na política partidária pelo PT e, em 1998, participou de sua primeira eleição, concorrendo ao cargo de deputado estadual. Conseguiu a suplência e exerceu o mandato sob convocação.[4][nota 1] Posteriormente, ingressou no PDT e, nessa legenda, elegeu-se deputado estadual em 2002 e 2006. Ainda no PDT, foi candidato a vice-governador na chapa de João Vicente Claudino (PTB), em 2010, mas não alcançou o segundo turno.[5] E declarou apoio à reeleição do então governador Wilson Martins e foi nomeado presidente do Instituto de Assistência e Previdência do Estado do Piauí (IAPEP).[nota 2]
Presidente do diretório estadual do PDT, elegeu-se suplente de deputado federal em 2014 e assumiu o mandato no ano seguinte devido à nomeação de Marcelo Castro como ministro da Saúde, no segundo governo da presidente Dilma Rousseff.[6][nota 3] Alinhado a Wellington Dias, foi secretário de Defesa Civil (2003); secretário das Cidades (2007); e secretário de Turismo (2015), respectivamente, no primeiro, segundo e terceiro governos de Wellington Dias. Ao sair deste último cargo, seu filho, Flávio Nogueira Júnior, afastou-se do mandato de deputado estadual para assumir o cargo, ora nas mãos do interino Benjamim Soares de Carvalho Júnior.[7]
Em 2018, Flávio Nogueira foi eleito deputado federal com 111.672 votos,[2][8] sendo o quarto mais votado do estado. Em 2019, foi suspenso do PDT por votar favoravelmente a Reforma da Previdência.[9][10] Em 2022, deixou o partido e retornou ao PT.[3] Nesse mesmo ano, foi reeleito para a Câmara dos Deputados com 100.151 votos. Atualmente, em seu terceiro mandato como deputado federal, Flávio Nogueira é membro de três importantes comissões na Câmara: Constituição, Justiça e Cidadania; Relações Exteriores e de Defesa Nacional; e Segurança Pública.
Condecorações
| Insígnia | País | Honra | Data |
|---|---|---|---|
| Brasil | Grande Oficial da Ordem de Rio Branco | 21 de novembro de 2023[11] |
Notas
- Durante o segundo mandato do governador Mão Santa, este nomeou Olavo Rebelo secretário extraordinário de Programas Especiais e ele exerceu o cargo entre 30 de março de 2000 e 20 de novembro de 2001 permitindo a convocação de Flávio Nogueira, primeiro suplente da coligação.
- Em 1998 aconteceu a eleição de Flávio Rodrigues Nogueira como suplente de deputado estadual e no mesmo ano Flávio Aurélio Nogueira, também médico, foi eleito para um mandato titular, daí a necessidade de não confundir os dois.
- Flávio Nogueira exerceu o mandato entre 6 de outubro de 2015 e 28 de abril de 2016, porém não votou o Impeachment de Dilma Rousseff devido ao retorno do titular ao mandato naquela ocasião.
Referências
- BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Flávio Nogueira». Consultado em 1º de fevereiro de 2019
- Redação G1 (1 de fevereiro de 2019). «Veja quem são os deputados federais do Piauí que tomam posse nesta sexta-feira». g1.globo.com. G1 PI. Consultado em 1º de fevereiro de 2019
- «Cinco deputados se filiam ao PT no Piauí; três partidos perdem cadeiras na Assembleia Legislativa». G1. Consultado em 22 de maio de 2022
- FREITAS, Vítor Eduardo Veras de Sandes. A lógica da formação de governos no Estado do Piauí de 1987 a 2007. Teresina, Universidade Federal do Piauí, 2010.
- «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 21 de dezembro de 2015
- «Deputado Marcelo Castro, do PMDB, será o novo ministro da Saúde». Folha de S.Paulo. 1º de outubro de 2015. Consultado em 21 de dezembro de 2015
- «Flávio Nogueira Júnior assume Setur com a missão de alavancar turismo piauiense (piaui.gov.br)». Consultado em 31 de dezembro de 2015[ligação inativa]
- «Wellington Dias (PT) é reeleito no Piauí (g1.globo.com)». Consultado em 1º de fevereiro de 2019
- «Flávio Nogueira é suspenso do PDT, após votar a favor da reforma da Previdência - OitoMeia». OitoMeia - Notícias: Teresina, Piauí, Brasil e Mundo. 17 de julho de 2019. Consultado em 22 de maio de 2022
- «Flávio Nogueira: PDT impôs voto contra a Reforma da Previdência». CidadeVerde.com (em inglês). Consultado em 22 de maio de 2022
- «DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO - Seção 1 | Nº 220, terça-feira, 21 de novembro de 2023». Imprensa Nacional. 21 de novembro de 2023. p. 11. Consultado em 24 de janeiro de 2024. Cópia arquivada em 21 de novembro de 2023

