HMS New Zealand (1911)
O HMS New Zealand foi um cruzador de batalha operado pela Marinha Real Britânica e a segunda embarcação da Classe Indefatigable, depois do HMS Indefatigable e seguido pelo HMAS Australia. Ele foi financiado pelo governo da Nova Zelândia e presenteado ao Reino Unido.[1] Sua construção começou em junho de 1910 na Fairfield Shipbuilding and Engineering e foi lançado ao mar em julho de 1911, sendo comissionado em novembro do ano seguinte.[2] Era armado com uma bateria principal de oito canhões de 305 milímetros montados em quatro torres de artilharia duplas, tinha um deslocamento de mais de 22 mil toneladas e alcançava uma velocidade máxima de 25 nós.[3]
| HMS New Zealand | |
|---|---|
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| Operador | Marinha Real Britânica |
| Fabricante | Fairfield Shipbuilding |
| Homônimo | Nova Zelândia |
| Batimento de quilha | 20 de junho de 1910 |
| Lançamento | 1º de julho de 1911 |
| Comissionamento | 19 de novembro de 1912 |
| Descomissionamento | 19 de dezembro de 1922 |
| Destino | Desmontado |
| Características gerais | |
| Tipo de navio | Cruzador de batalha |
| Classe | Indefatigable |
| Deslocamento | 22 490 t (carregado) |
| Maquinário | 2 turbinas a vapor 31 caldeiras |
| Comprimento | 179,8 m |
| Boca | 24,4 m |
| Calado | 8,2 m |
| Propulsão | 4 hélices |
| - | 43 520 cv (32 000 kW) |
| Velocidade | 25 nós (46 km/h) |
| Autonomia | 6 690 milhas náuticas a 10 nós (12 390 km a 19 km/h) |
| Armamento | 8 canhões de 305 mm 16 canhões de 102 mm 2 tubos de torpedo de 450 mm |
| Blindagem | Cinturão: 102 a 152 mm Convés: 38 a 64 mm Torres de artilharia: 178 mm Barbetas: 178 mm Torre de comando: 102 a 254 mm |
| Tripulação | 800 |
O New Zealand realizou uma viagem pelos domínios britânicos pouco depois de entrar em serviço, com ênfase especial em seu país homônimo. A Primeira Guerra Mundial começou em 1914 e o navio atuou durante todo o conflito no como parte da Grande Frota, com suas principais operações sendo patrulhas pelo Mar do Norte em busca da Frota de Alto-Mar. Ele ainda assim participou das Batalhas da Angra da Heligolândia, Dogger Bank e Jutlândia. Após o fim da guerra fez uma viagem ao redor do mundo com o almirante de frota John Jellicoe a bordo. Foi colocado na reserva em 1920 e tirado de serviço em 1922 pelos termos do Tratado Naval de Washington, sendo desmontado no ano seguinte.
Referências
- Lambert 1996, pp. 64–67
- Roberts 1997, p. 41
- Roberts 1997, pp. 44, 76, 83
Bibliografia
- Lambert, Nicholas (1996). «Economy or Empire?: The Fleet Unit Concept and the Quest for Collective Security in the Pacific, 1909–14». In: Neilson, Keith; Kennedy, Greg. Far-Flung Lines: Essays on Imperial Defense in Honour of Donald Mackenzie Schurman. Londres: Frank Cass. ISBN 0-7146-4216-9
- Roberts, John (1997). Battlecruisers. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 1-55750-068-1
Ligações externas
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