Luís Filipe Castro Mendes
Luís Filipe Carrilho de Castro Mendes GOIH • ComM • GCM (Idanha-a-Nova, Idanha-a-Nova, 21 de novembro de 1950) é um diplomata, escritor, poeta, ficcionista e político português.[1][2]
| Luís Filipe Castro Mendes | |
|---|---|
![]() Retrato oficial de Luís Filipe Castro Mendes, 2016 | |
| Ministro(a) de Portugal | |
| Período | 14 de abril de 2016 até 15 de outubro de 2018 |
| Antecessor(a) | João Soares |
| Sucessor(a) | Graça Fonseca |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | 21 de novembro de 1950 (73 anos) Idanha-a-Nova, Idanha-a-Nova, Portugal |
| Nacionalidade | português |
| Partido | Independente |
| Profissão | escritor poeta ficcionista |
Foi ministro da Cultura do XXI Governo Constitucional de Portugal de abril de 2016 a outubro de 2018.[3]
Biografia
Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (1974), seguiu a carreira diplomática, desenvolvendo a partir de 1975 a sua actividade, sucessivamente em Luanda, Madrid e Paris.
Estreou-se cedo como poeta (1965-1967), ao publicar poemas no suplemento juvenil do Diário de Lisboa e no suplemento literário do diário República. Começou a publicar poesia em livros na década de 80. Recados (1983) é uma “obra onde se impõem desde logo duas das mais marcantes características da sua poesia: o virtuosismo no tratamento de formas poéticas tradicionais e a intertextualidade”.[1][2][4]
Desde 2022, é sócio correspondente da Classe de Letras da Academia das Ciências de Lisboa (1.ª Secção - Literatura e Estudos Literários).[5]
Obras
Poesia
- Gestos. [?]
- 1983 - Recados.
- 1985 - Seis elegias e outros poemas.
- 1991 - A Ilha dos Mortos.
- 1993 - Viagem de Inverno.
- 1994 - O Jogo de fazer versos.
- 1996 - Modos de música.
- 1997 - Quadras ao gosto pessoano.
- 1998 - Outras canções.
- 1999 - Poesia reunida : 1985-1999 : com o livro inédito Os amantes obscuros.
- 2001 - Os Dias inventados.
- 2007 - Os amantes obscuros : poemas escolhidos (1985-2001). – Ed. bilingue, em português e dinamarquês.
- 2011 - Lendas da Índia. - Prémio António Quadros[6]
- 2014 - A misericórdia dos mercados.
- 2016 - Outro Ulisses regressa a casa.
Ficção
- 1984 - Areias escuras.
- 1995 - Correspondência secreta.[7]
Ensaio
- «Depois da queda: as organizações europeias face a um sistema internacional em mudança (1989-1993)», in Política Internacional, vol. 1, n.º 7/8 (outono 1993).
Condecorações
Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal (18 de março de 1986)[8]
Comendador da Ordem do Mérito de Portugal (12 de setembro de 1991)[8]
Grã-Cruz da Ordem do Mérito de Portugal (28 de janeiro de 2003)[8]
Ligações externas
- Entrevista, no Brasil, com o poeta a propósito da obra Poesia Reunida (1999)
Referências
- Luís Filipe de Castro Mendes na página da missão de Portugal na UNESCO.
- Luís Filipe de Castro Mendes na página da Quetzal.
- Cf. Decreto do Presidente da República n.º 9-C/2016, de 14 de abril, e Decreto do Presidente da República n.º 72-E/2018, de 15 de outubro.
- «Luís Filipe de Castro Mendes». Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB). Centro de Documentação de Autores Portugueses. Jan. 2002. Consultado em 11 de abril de 2016. Arquivado do original em 31 de maio de 2016
- Site da Academia das Ciências de Lisboa
- Atribuição do Prémio António Quadros.
- A fonte para o conjunto da obra é o registo do Catálogo Geral da Biblioteca Nacional.
- «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Luís Filipe Carrilho de Castro Mendes". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 23 de novembro de 2015
| Precedido por João Soares |
Ministro da Cultura XXI Governo Constitucional 2016 – 2018 |
Sucedido por Graça Fonseca |


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