Macchi C.202

O Macchi C.202 Folgore (em italiano, "trovão") foi um caça da Segunda Guerra Mundial, produzido pela Macchi Aeronautica e operado pela Regia Aeronautica (Real Força Aérea Italiana). Os projetos Macchi desenhados por Mario Castoldi recebiam a letra "C" na sua designação, sendo então o Folgore referido como C.202. Considerado um dos melhores caças utilizados pelo Eixo, o C.202 era um desenvolvimento do Macchi C.200 Saetta, porém com um motor mais potente, o V12 DB 601 da Daimler-Benz[1]. Indubitavelmente o melhor caça usado em larga escala pela Regia Aeronautica[2], o Folgore operou em todas as frentes nas quais a Itália estava envolvida[3]. Porém, ele tinha vários problemas, sendo que o principal era seu armamento escasso, composto apenas por um par de metralhadoras Breda-SAFAT 12,7 mm montado acima do motor e outro par de Breda-SAFAT 7,7 mm montado nas asas. Também tinha baixa eficiência em altitudes acima de 6500 m, mas sendo excelente em altitudes abaixo desse número. Serviu de base para o Macchi C.205, que levava um motor DB 605 mais potente e um par de canhões de 20 mm.

Macchi C.202
Caça
Macchi C.202
Macchi C.202 capturado
Descrição
Tipo / Missão Aeronave monomotor monoplano
País de origem Itália
Fabricante Alenia Aermacchi
Período de produção 1941-1943
Quantidade produzida ~1200
Desenvolvido de Macchi C.200
Desenvolvido em Macchi C.205
Primeiro voo em 10 de agosto de 1940 (83 anos)
Introduzido em 1941
Aposentado em 1951

Aviso
Protótipo C.202 revisto e camuflado de trás, mostrando a hélice de três lâminas e perfil de asa

Bibliografia
  • Angelucci, Enzo and Paolo Matricardi. World Aircraft: World War II, Volume I (Sampson Low Guides). Maidenhead, Reino Unido: Sampson Low, 1978. ISBN 978-0528881701
  • Matricardi, Paolo. Aerei Militari: Caccia e Ricognitori (em italiano). Milão, Itália: Mondadori Electa Editore, 2006
  • Mondey, David. The Hamlyn Concise Guide to Axis Aircraft of World War II. Londres: Bounty Books, 2006. ISBN 0-753714-60-4

Referências
  1. Angelucci and Matricardi 1978, p. 219.
  2. Mondey 2006, p. 155.
  3. Matricardi 2006, pp. 70–71.
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