Mangalor
Mangalor[1] (ಮಂಗಳೂರು Mangaluru em canarês e oficialmente; ಕುಡ್ಲ Kudla em túlu; Mangalore em inglês) é a principal cidade portuária do estado de Carnataca, na Índia. O seu nome deriva a divindade hindu Mangaladevi. Situa-se a cerca de 350 quilómetros da capital Bangalor, localizada na costa do mar da Arábia. Tem cerca de 571 000 habitantes. Mangalor foi uma possessão portuguesa entre 1568 e 1659.

| País | |
|---|---|
| Estado | |
| Division in India |
Mysuru division (en) |
| Distrito |
Dakshina Kannada district (en) |
| Capital de |
Dakshina Kannada district (en) |
| Área |
184 km2 |
| Altitude |
22 m |
| Coordenadas |
| População |
623 841 hab. |
|---|---|
| Densidade |
3 390,4 hab./km2 |
| Presidente |
Harinath Jogi (d) (a partir de ) |
|---|---|
| Geminações |
| Evento chave |
Siege of Mangalore (en) |
|---|
| Código postal |
575001 |
|---|---|
| Prefixo telefônico |
824 |
História
A influência europeia em Mangalor pode ser encontrada a partir de 1498, quando o navegador Vasco da Gama desembarcou na ilha de Santa Maria, perto de Mangalor. Em 1526, os portugueses sob o vice-reinado de Lopo Vaz de Sampaio conseguiram derrotar o Rei Bangara e os seus aliados e Mangalor foi conquistada. O comércio passou das mãos dos muçulmanos para as mãos dos portugueses. Em meados do século XVI, os brâmanes de Goud Saraswat, e os goeses católicos migraram para Mangalor, como resultado da Inquisição em Goa. Em 1640, o reino de Keladi Nayaka derrotou os portugueses e governou a cidade até 1762. Os portugueses foram autorizados a ter relações comerciais com Mangalor. Em 1695, a cidade foi incendiada pelos árabes como retaliação às restrições portuguesas impostas ao comércio árabe.

Transportes
Ver também
Referências
- Paulo, Correia (Verão de 2020). «Toponímia da Índia — breve análise» (PDF). Bruxelas: a folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. p. 4. ISSN 1830-7809. Consultado em 8 de outubro de 2020