Manuel Jorge Forbes de Bessa
Manuel Jorge Forbes de Bessa (Porto, 24 de Agosto de 1864 — Matosinhos, 17 de Julho de 1934) foi um político português da Primeira República.
| Manuel Jorge Forbes de Bessa | |
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 Manuel Jorge Forbes de Bessa | |
Presidente da Câmara dos Deputados  | |
| Período | 26 de Agosto de 1911 a 10 de Novembro de 1911 |
| Vice-presidentes | José Tristão Pais de Figueiredo Tomé de Barros Queirós |
| Antecessor(a) | Anselmo Braamcamp Freire (enquanto Presidente da Assembleia Nacional Constituinte) |
| Sucessor(a) | António Aresta Branco |
| Presidente do Senado da República | |
| Período | 19 de Julho de 1918 a 4 de Novembro de 1918 |
| Antecessor(a) | António Xavier Correia Barreto |
| Sucessor(a) | Zeferino Cândido Falcão Pacheco |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | 24 de agosto de 1864 Cedofeita, Porto, .svg.png.webp){kind=small} Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves |
| Morte | 17 de julho de 1934 (69 anos) Matosinhos, Portugal |
| Nacionalidade | português |
| Progenitores | Mãe: Maria José Rodrigues Bessa Pai: Joaquim de Bessa Pinto |
| Alma mater | Universidade de Coimbra |
| Esposa | Mariana Ventura dos Santos Reis |
| Partido | Partido Republicano Português Partido Unionista Partido Nacional Republicano |
| Profissão | Advogado |
Biografia
Após a Implantação da República, Forbes de Bessa foi eleito deputado à Assembleia Constituinte de 1911, tendo permanecido como deputado durante a I Legislatura, até 1915. Foi o primeiro presidente eleito da Câmara dos Deputados, eleito na primeira Sessão Legislativa, a 26 de Agosto de 1911.[1]
Foi eleito Senador em 1918, pelo círculo eleitoral do Douro, nas listas do Partido Nacional Republicano. Em 19 de Julho de 1918, foi eleito Presidente do Senado,[2] sucedendo a António Xavier Correia Barreto. No período do sidonismo foi ainda ainda chamado a desempenhar as funções de ministro de Portugal junto da Santa Sé. Foi ainda secretário da Presidência da República durante a ditadura de Sidónio Pais.[3]
Foi iniciado na Maçonaria na Loja Independência, do Porto, com o nome simbólico de "Passos". Transitou nesse mesmo ano para a Loja Obreiros do Progresso.[3]
Nunca aceitou condecorações por ser Maçon.
Referências
- Diário da Câmara dos Deputados (I Legislatura, Sessão Legislativa 1, n.º 1), de 26 de Agosto de 1911 (disponível aqui)
- Diário do Senado (III Legislatura, Sessão Legislativa 1, n.º 1), de 19 de Julho de 1918 (disponível aqui)
- Manuel Jorge Forbes de Bessa - "Almanaque Republicano"