Mercado Municipal de Curitiba
O Mercado Municipal de Curitiba é um tradicional mercado público da capital do estado brasileiro do Paraná.[1]
| Mercado Municipal de Curitiba Mercado Público | |
|---|---|
![]() Mercado Municipal de Curitiba | |
| Arquiteto | Saul Raiz |
| Início da construção | 1956 |
| Fim da construção | 1958 |
| Inauguração | 2 de agosto de 1958 (65 anos) |
| Proprietário atual | Prefeitura Curitiba |
| Geografia | |
| País | Brasil |
| Localidade | Curitiba |
| Coordenadas | |
Com ampla variedade, ali são comercializados alimentos, como frutas, hortigranjeiros, bebidas, queijos, ervas medicinais, temperos e especiarias, iguarias, conservas, pescados, embutidos, carnes exóticas e com cortes especiais, produtos de decoração, utensílios domésticos, produtos de limpeza, armarinhos, chocolates e outros.
Sua praça de alimentação conta com vários restaurantes e lanchonetes.[2][3]
História
O primeiro mercado público da cidade de Curitiba surgiu em 1864, no antigo Largo da Ponte, atual Praça Zacarias,[4] em um imóvel de propriedade do governo da província do Paraná e localizado numa construção ao lado do Rio do Ivo. O mercado era popularmente chamado de Mercado dos Quartinhos.[5] Em 1869, o governo requisitou a desocupação do local e assim o mercado desapareceu por quatro anos, até que em 1873, no dia do aniversário da emancipação do Paraná, em 19 de dezembro, foi lançada a pedra fundamental para a construção de uma nova sede, agora localizado no Largo da Cadeia, atual Praça Generoso Marques.[6] Em 11 de outubro de 1874, foi inaugurado o novo Mercado Municipal de Curitiba. Em 1890 o Largo da Cadeia foi rebatizado como Largo do Mercado.
Em 1912, o prédio foi fechado e demolido para dar lugar ao Paço Municipal, e assim o mercado foi transferido provisoriamente para o Largo da Nogueira, atual Praça 19 de Dezembro. Em 1915, nova transferência, agora para um imóvel em estilo Chalet, no Batel, que ficava onde é hoje a Praça Theodoro Bayma. Neste endereço permaneceu até 1937, quando foi demolido e novamente os curitibanos ficaram sem um entreposto fixo para a compra de víveres.
Com a execução do projeto Agache, foi planejado para a cidade um lugar específico para o Mercado Municipal, porém, a execução não saiu do papel e neste meio tempo a prefeitura regulamentou as feiras livres, assim os hortifrutigranjeiros percorriam os bairros da capital para a venda de seus produtos. Cada dia da semana era em uma diferente região.
Nei Braga, quando eleito prefeito em 1954, aprovou a Lei n° 1.136/1955, que determinou a construção do "novo" Mercado Municipal de Curitiba. Entre maio de 1956 e julho de 1958, o projeto do engenheiro Saul Raiz foi executado em um terreno, defronte às oficinas da antiga Rede Ferroviária, atual Rodoferroviária de Curitiba, inaugurado em 2 de agosto de 1958.[7][8]
Em 2010, foi reformado e ampliado, passando a ocupar toda a quadra entre a Avenida Sete de Setembro e a Avenida Presidente Affonso Camargo.[9][10]
Referências
- Curitiba, Prefeitura de. «Mercado Municipal de Curitiba». www.curitiba.pr.gov.br. Consultado em 29 de setembro de 2020
- «Sobre o Mercado – Mercado Municipal de Curitiba». Consultado em 29 de setembro de 2020
- «O Mercado Municipal na história de Curitiba». www.turistoria.com.br. 15 de outubro de 2021. Consultado em 26 de abril de 2022
- SGANZERLA, 2005, p14.
- Mercados & Cia Gazeta do Povo - Publicado em 08/09/2013 por CID DESTEFANI
- SGANZERLA, 2005, p118.
- SGANZERLA, 2005, p119.
- «Mercado Municipal faz 63 anos com projeto de boulevard e promessa de obras para 2022». Tribuna do Paraná. 2 de julho de 2021. Consultado em 2 de julho de 2021
- 2010 – Ampliação do Mercado Municipal de Curitiba Portal Parana-online — acessado em 6 de julho de 2010
- «Mercado Municipal de Curitiba vale a pena visitar?». Viagens pelo Mundo. 5 de dezembro de 2018. Consultado em 26 de abril de 2022
Ligações externjas
- Linha do Tempo Site do Mercado Municipal de Curitiba – acessado em 6 de julho de 2010
Bibliografia
- SGANZERLA, Eduardo. Mercado Municipal de Curitiba.Curitiba: Ed. Esplendor; 2005, 148p
