Berg (futebolista)
Ninimbergue dos Santos Guerra, mais conhecido como Berg (Manaus, 16 de março de 1963[1] — Rio de Janeiro, 11 de julho de 1996), foi um futebolista brasileiro.
| Informações pessoais | ||
|---|---|---|
| Nome completo | Ninimbergue dos Santos Guerra | |
| Data de nascimento | 16 de março de 1963 | |
| Local de nascimento | Manaus, Amazonas, Brasil | |
| Data da morte | 11 de julho de 1996 (33 anos) | |
| Local da morte | Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil | |
| Altura | 1,71 m | |
| Pé | canhoto | |
| Apelido | Berg | |
| Informações profissionais | ||
| Posição | meio-campista | |
| Clubes de juventude | ||
–1981 |
São Raimundo (AM) Rio Negro (AM) | |
| Clubes profissionais | ||
| Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
| 1982–1983 1983–1988 1989–1990 1990 1991–1992 1992 1993 1996 |
Rio Negro (AM) Botafogo Coritiba Botafogo Atlético Paranaense Americano Botafogo América (SP) |
21 (4) |
Se destacou como meia-esquerda do Botafogo.[2][1][3]
Vida e carreira
Começou no Comercial, clube amador de Manaus e em 1975, iniciou nas equipes inferiores do São Raimundo.[4]
Teve o passe comprado pelo Atlético Rio Negro Clube onde, em 1981, foi campeão júnior da Taça Amazonas.[4]
Foi a grande revelação do futebol amazonense em 1982, atuando pelo Rio Negro.[5] Nesse ano, foi Campeão Amazonense[3], quebrando uma sequencia de seis anos do Nacional.[4]
Berg foi descoberto pelo então presidente do Botafogo, Sr. Emil Pinheiro, e chegou ao clube após o Brasileirão de 1983[6]. Ficou por empréstimo em 83[7][8][9], sendo contratado no fim do ano.
Mesmo com o Botafogo longe do título da Copa União de 1987 (terminou em nono lugar entre 16 clubes), conquistou a Bola de Prata da Placar como melhor ponta-esquerda do Brasil.[3][6]
Durante as férias, numa pelada de Showball na Europa, arrebentou os ligamentos do joelho e ficou praticamente dois anos afastado dos campos.[6] Mesmo assim, integrou os elencos que ganharam o Campeonato Carioca em 1989 e 90.[3]
Seu último clube profissional foi o América de Rio Preto, que defendeu no estadual de 1996.[3]
Morte
Morreu em 1996, após um infarto, quando jogava futebol com amigos no Rio de Janeiro. Era casado e deixou uma filha, recém-nascida à época.
Berg dá nome hoje a um dos principais ginásios poliesportivos da capital amazonense.[3] Seu irmão, Berg Guerra, cantor, adotou apelido do jogador, e, desde então, realiza shows de música brega no Norte do Brasil.[3][10]
Referências
- Flávio Seabra (11 de março de 1983). «Sócrates, o craque do ano». São Paulo: Editora Abril. Placar Magazine (668). 53 páginas. Consultado em 11 de novembro de 2013
- Alfredo Ogawa (21 de setembro de 1987). «Um bom começo». São Paulo: Editora Abril. Placar Magazine (903). 26 páginas. Consultado em 11 de novembro de 2013
- «Que fim levou? BERG, O NINEMBERG DOS SANTOS... Ex-meia do Botafogo». Terceiro Tempo. Consultado em 16 de fevereiro de 2023
- Abril, Editora (11 de março de 1983). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril
- Abril, Editora (14 de janeiro de 1983). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril
- «NINIMBERGUE, O ÍDOLO IMPROVÁVEL » Museu da Pelada». www.museudapelada.com. 1 de novembro de 2017. Consultado em 7 de agosto de 2023
- Abril, Editora (15 de julho de 1983). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril
- Abril, Editora (26 de agosto de 1983). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril
- Abril, Editora (1 de julho de 1983). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril
- «Berg - 20 anos sem o craque do Rio Negro que brilhou no Botafogo». A Crítica. 25 de julho de 2016. Consultado em 16 de fevereiro de 2023
