Odd Man Out (filme)

Apesar de criticado pela representação nada realista da Irlanda do Norte, artificialmente recriada em estúdio,[2] [3] Odd Man Out resume o estilo do cinema criativo da metade da década de 1940 e influencia o cinema da década seguinte.[2]

Vertiginosos ângulos de câmera, típicos do diretor Reed, e magistrais efeitos de sombra que criam um mundo barroco de medo, pesadelo e percepção desordenada,[4] são aliados a efeitos estilizados em mistura com o uso naturalista das locações.[5] Assim é a fotografia de Robert Krasker, umas das melhores da década,[2] ele mesmo aclamado como o melhor cinegrafista britânico daqueles tempos.[2]

Segundo o crítico e historiador Ken Wlaschin, o filme é um dos onze melhores da carreira de James Mason.[6]

Odd Man Out foi refilmado em 1969, sob o título de The Lost Man, com Sidney Poitier e Joanna Shimkus nos papéis principais.

Johnny McQueen, membro ativo do IRA, foge da prisão e decide roubar um banco para ajudar a causa. O golpe sai errado e Johnny é seriamente ferido pela polícia. Cambaleando pelas ruas de Belfast, ele encontra tanto pessoas que desejam ajudá-lo quanto outras que desejam entregá-lo às autoridades. Finalmente, chega a um pub, onde o homossexual Lukey pretende capturar em uma pintura todo o desespero de seus olhos. Johnny foge do artista e segue em direção ao cais, em um último esforço para escapar... mas a polícia se aproxima vagarosamente...[7]

• Albagli, Fernando (1988). Tudo Sobre o Oscar. Rio de Janeiro: EBAL. ISBN 8527200155
• Filho, Rubens Ewald (2003). O Oscar e Eu. São Paulo: Companhia Editora Nacional. ISBN 8504006069
• Eyles, Allen (1984). ”Rank and Film” in Movies of the Forties (em inglês). Londres: Orbis. ISBN 9780856136610