Olaria (Timóteo)
Olaria é um bairro do município brasileiro de Timóteo, no interior do estado de Minas Gerais. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sua população no ano de 2010 era de 1 753 habitantes, sendo 834 homens e 919 mulheres, possuindo um total de 600 domicílios particulares distribuídos em uma área de 2,2 km².[1]
| ||
|---|---|---|
| Bairro do Brasil | ||
![]() Trecho da Avenida Acesita no bairro Olaria | ||
| Localização | ||
| Unidade federativa | ||
| Distrito | Sede | |
| Município | Timóteo | |
| Características geográficas | ||
| Área total | 2,2 km² | |
| População total (2010) | 1 753 hab. | |
| Densidade | 3 887,87 hab./km² | |
| Outras informações | ||
| Domicílios | 600 | |
| Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)[1] | ||
Está localizado em meio a um eixo viário que liga os centros Norte e Sul de Timóteo, que são as principais centralidades do município, ao restante da Região Metropolitana do Vale do Aço. Possui dentre seus principais pontos de referência a Praça Gustavo Ferreira da Cruz, que possui quadras esportivas,[2] e a unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).[3] Apesar de ter sido concebido como um bairro residencial, apresenta um fluxo comercial relevante.[4]
História

O surgimento do bairro está relacionado à construção da antiga vila operária da Acesita (atual Aperam South America), para atender aos trabalhadores da empresa, instalada em Timóteo na década de 1940. O projeto urbanístico do Olaria, concebido pelo engenheiro Romeu Duffles Teixeira, foi entregue em 1953.[5] Foi um dos primeiros bairros projetados a serem entregues e ocupados.[6]
O bairro foi implantado próximo ao Forno Hoffmann, onde mais tarde foi criado o bairro vizinho Novo Horizonte. O antigo forno foi construído como uma olaria para atender à demanda da Acesita e, após sua desativação, manteve-se como um ponto de referência da cidade.[5]
Na década de 1950, foi construído pela Acesita no Olaria o Clube Operário, como parte dos incentivos em lazer para os operários. Era destinado à prática esportiva dos funcionários menos assalariados, mas também servia para realização de festas e bailes.[7] Outro investimento da empresa em infraestrutura na localidade foi a construção do prédio da Escola Estadual Carlos Drummond de Andrade,[5] mais tarde aproveitado como unidade do SENAI.[3]
O Olaria se estabeleceu em uma área que a princípio seria o "centro" da cidade planejada, que também incluía o Timirim. Entretanto, a presença de praças e áreas comerciais se manteve em ambos os bairros.[4] A execução do calçamento e urbanização foi realizada pela administração municipal antes de 1981.[8] Consolidou-se em meio a um eixo viário que liga os centros Norte e Sul de Timóteo ao restante da Região Metropolitana do Vale do Aço.[4]
Ver também
Referências
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (16 de novembro de 2011). «Sinopse dos dados - Setor: 316870505000075 - Olaria». Consultado em 24 de outubro de 2012. Cópia arquivada em 24 de outubro de 2012
- Jornal Diário do Aço (25 de maio de 2011). «PMT revitalizará praça do Olaria». Consultado em 25 de fevereiro de 2023. Cópia arquivada em 25 de fevereiro de 2023
- Jornal Diário do Aço (5 de julho de 2012). «Fiemg inaugura unidade em Timóteo». Consultado em 25 de fevereiro de 2023. Cópia arquivada em 25 de fevereiro de 2023
- Quecini 2007, p. 260–261
- Quecini 2007, p. 153–156
- Quecini 2007, p. 159
- Quecini 2007, p. 281
- Quecini 2007, p. 172–174
Bibliografia
- Quecini, Vanda Maria (outubro de 2007). «Timóteo: o legado urbano de um projeto industrial» (PDF). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP). Consultado em 25 de fevereiro de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 15 de agosto de 2017
Ligações externas
Media relacionados com Olaria no Wikimedia Commons- Prefeitura de Timóteo
- Olaria no WikiMapia
