Quinto Fabrício
Quinto Fabrício (em latim: Quintus Fabricius) foi um senador romano nomeado cônsul sufecto em 2 a.C. no lugar de Caio Fúfio Gêmino. Acredita-se que Fabrício seja filho ou neto de um Quinto Fabrício que foi tribuno da plebe em 57 a.C.[1].
| Quinto Fabrício | |
|---|---|
| Cônsul do Império Romano | |
| Consulado | 2 a.C. |
História
Um apoiador de longa data do grupo político de Augusto, a lealdade de Fabrício foi recompensada em 2 a.C. durante o escândalo que levou ao banimento de Júlia, a Velha, filha do imperador Augusto, e à execução de vários proeminentes senadores romanos acusados de adultério. Fabrício foi nomeado cônsul sufecto em 1 de dezembro no lugar de Públio Fúfio, que pode também ter sido implicado no escândalo. Se for este o caso, Augusto provavelmente via em Fabrício um político leal para ajudá-lo a superar a crise.
Nada mais se sabe sobre sua carreira, antes ou depois de seu consulado[2].
Ver também
| Cônsul do Império Romano | ||
| Precedido por: Lúcio Cornélio Lêntulo |
Augusto XIII 2 a.C. com Marco Pláucio Silvano |
Sucedido por: Cosso Cornélio Lêntulo Getúlico com Lúcio Calpúrnio Pisão |
Referências
- P. A. Brunt (1961). The Lex Valeria Cornelia. Journal of Roman Studies, 51, pp 71-83 doi:10.2307/298838
- Syme, pg. 88
Bibliografia
- Syme, Ronald (1986). The Augustan Aristocracy (em inglês). [S.l.]: Clarendon Press via=Questia