Ribeira da Laje (Grande Lisboa)
A ribeira da Laje é uma ribeira portuguesa que nasce junto do Casal de São José, em Mem Martins, na encosta oriental da Serra de Sintra e desagua na extremidade poente da Praia de Santo Amaro de Oeiras, atravessando, no seu percurso de quase 16 quilómetros, os municípios de Sintra, Cascais e Oeiras.
| Ribeira da Laje | |
|---|---|
| Ribeira/Rio das Enguias[1] (Ribeira de[2]) Rio de Mouro[3] Rio dos Veados[1] Ribeira da Estribeira[4] Ribeira/Rio das Parreiras[5] Ribeira/Rio de Oeiras[6][7] | |
![]() Ribeira da Laje (Grande Lisboa) | |
| Comprimento | 15,8 km |
| Nascente | Serra de Sintra, Algueirão-Mem Martins |
| Altitude da nascente | 176 m |
| Caudal médio | 0,67 m³/s |
| Caudal máximo | 12,26 m³/s |
| Caudal mínimo | 0,01 m³/s |
| Foz | Gargalo do Tejo em Santo Amaro de Oeiras |
| Área da bacia | 42,4 km² |
| Região hidrográfica | Região Hidrográfica do Tejo (RH5) |
| Afluentes esquerda |
Ribeira da Azenha Ribeira do Marmelo Ribeira de Polima Ribeira do Arneiro Ribeira da Freiria |
| Afluentes direita |
Ribeira da Estribeira Ribeira de Talaíde Ribeira de Leião |
| Região | Lisboa |
| Distrito | Lisboa |
| Passagem por | Sintra:
|
O seu troço inicial denomina-se ribeira da Laje até convergir com a ribeira do Marmelo, quando passa a ser conhecida por ribeira da Estribeira. Após a sua passagem por Talaíde, e por todo o seu troço final, adquire o nome de rio ou ribeira das Parreiras. Tem como principais afluentes as ribeiras de Talaíde, Leião e Arneiro.[5]
Está classificada pela Agência Portuguesa do Ambiente como tendo um histórico de má qualidade da água[8], sendo que esta se concentra, durante os períodos intersticiais de maré enchente e vazante, na praia de Santo Amaro e atingindo a Praia da Torre em períodos de maré vazante.[5]
A sua bacia apresenta cerca de metade do território coberto por núcleos urbanos descontínuos, com atividades industriais e comerciais a norte, e o aproveitamento agrícola dos restantes territórios desta bacia.[5]
Foi junto à sua foz que o Marquês de Pombal mandou construir o seu palácio.
A Ribeira da Laje está inserida num contexto de valorização ambiental, destacando-se o projeto "Mais Polinizadores, Mais Biodiversidade no Município de Oeiras", iniciado em 2021 pela Câmara Municipal de Oeiras.[9] Focado na conservação de polinizadores, este projeto contribui para a biodiversidade local, sendo co-financiado pelo EEA and Norway Grants.
Referências
- «Junta de Freguesia de Porto Salvo | A FreguesiaHistória». www.jf-portosalvo.pt. Consultado em 8 de agosto de 2020
- Farelo, Mário (2009). «Rio de Mouro na Idade Média: a paisagem e as suas gentes». In: Amélia Aguiar, Andrade; Fernandes, Hermenegildo; João Luís Inglês, Fontes. Olhares sobre a História. Estudos oferecidos a Iria Gonçalves. Col: FCSH: IEM - Capítulos de livros nacionais. Lisboa: Caleidoscópio. ISBN 978-989-8129--97-0
- 500 anos do Foral Manuelino de Cascais (PDF). Col: Coleção Memórias Digitais de Cascais. Cascais: Câmara Municipal de Cascais. 2014. ISBN 978-972-637-267-7.
[…] possuir propriedades em Asfamil e «além e aquém da água do dito Rio de Mouro»
- Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios do Concelho de Sintra (PDF). Caderno I: Diagnóstico-Informação Base. [S.l.]: Serviço Municipal de Protecção Civil
- Aplicação do Modelo SWAT ao estudo hidrológico das Ribeiras da Costa do Estoril (PDF). [S.l.: s.n.] 2009
- «Lenda de Rio de Mouro». paroquia-rio-de-mouro.pt. Consultado em 4 de agosto de 2020.
Segundo a lenda, […] caiu morto no rio de Oeiras
- Vd. Forte de Santo Amaro do Areeiro
- Administração da Região Hidrográfica do Tejo e Oeste (2012). «Perfil de Água Balnear de Santo Amaro de Oeiras» (PDF). Agência Portuguesa do Ambiente
- «mais polinizadores, mais biodiversidade». mais polinizadores, mais biodiversidade. Consultado em 22 de março de 2024
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