Sérgio Sousa Pinto

Estudou no Jardim-Infantil Pestalozzi, na Escola Preparatória Nuno Gonçalves, na Escola Secundária Gil Vicente e na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa[2], quando se começou a interessar por política, onde ponderou juntar-se à Juventude Comunista Portuguesa, mas, a conselho dos pais, esperou alguns anos, tendo-se filiado na Juventude Socialista, contribuindo para a sua reestruturação.[3] Em 1994, foi eleito Secretário-Geral dessa estrutura[4], e, em 1995, foi eleito deputado à Assembleia da República pelo Distrito do Porto.[5]

No seu primeiro período como deputado, destacou-se, sobretudo, pela defesa das uniões de facto entre homossexuais e da interrupção voluntária da gravidez, tendo, por isso, entrado em confronto com o então Secretário-Geral do Partido Socialista e Primeiro-Ministro António Guterres, socialmente conservador, principalmente após a submissão da lei do aborto a referendo (apesar de ter sido aprovada na Assembleia da República) a referendo nacional.[6] A lei foi chumbada em referendo, em junho de 1998 por cerca de 1%.

Em 1999[7], fez parte das listas para o Parlamento Europeu, sendo eleito eurodeputado e reeleito em 2004[8]. Durante esses dois mandatos, fez parte da Comissão das Liberdades e dos Direitos dos Cidadãos, da Justiça e dos Assuntos Internos (1999-2004)[7], da Comissão dos Assuntos Constitucionais (2004-2009) e da Delegação para as Relações com o Mercosul (2007-2009).[8]

Regressou à Assembleia da República em 2009 e, em outubro de 2015, demitiu-se do secretariado nacional do PS por não concordar com a estratégia de António Costa de tentar formar governo com o Partido Comunista Português e Bloco de Esquerda.[9]

Atualmente, é comentador residente na CNN Portugal.[10]

• «A República à Deriva», Gradiva, Edição:11-2020[2].
• «Diálogo de Gerações», Temas e Debates, Edição:05-2011[12].

• Página oficial
• Biografia no site da Assembleia da República