SGDC-2

O SGDC-2 (Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas 2) é um satélite de comunicação geoestacionário brasileiro que ainda se encontra num estágio de planejamento e até agora não foi assinado um contrato para a sua construção. Ele será operado pela Telebrás.[1]

SGDC-2
Lançamento Planejado para 2022
Operador BrasilTelebrás
Cobertura Brasil
Órbita Geoestacionária
Peso  ? kg

Objetivo

O SGDC-2 juntamente com o SGDC-1 vai trazer mais segurança para às comunicações estratégicas do governo brasileiro e às comunicações militares, pois seu controle será realizado no Brasil em estações localizadas em áreas militares, sob a coordenação da Telebrás e do Ministério da Defesa.

A construção do satélite é estratégica para somar a capacidade do SGDC-1 em garantir a soberania do Brasil nas comunicações governamentais e também para assegurar o fornecimento de internet banda larga aos municípios distantes e isolados dos grandes centros do país, aonde não chega à rede terrestre de fibra óptica. Atualmente, existem mais de dois mil municípios brasileiros com difíceis condições ao acesso para a rede de fibra ótica terrestre.

O primeiro satélite SGDC deve ser lançado pela Visiona, uma joint-venture entre Telebrás e a Embraer, apenas em 2016, mas ele já deve ser lançado ao espaço com sua capacidade praticamente saturada. E por esse motivo, o ideal, na opinião do presidente da Visiona, Eduardo Bonini, seria começar a planejar a antecipação do lançamento do satélite SGDC-2, inicialmente projetado para 2019. "O segundo SGDC, a meu ver, deveria já começar a ser planejado e lançado antes mesmo de 2019, porque esse primeiro já está mostrando capacidade saturada e vai ser lançado em 2016", declara o mesmo.

O SGDC-2 segundo Bonini, será uma oportunidade para aumentar-se a quantidade de conteúdo nacional presente no satélite. "Hoje o conteúdo nacional do SGDC é pouco representativo, mas pode ser maior no segundo. Precisamos criar o legado dos componentes que já existem, criar um histórico de voo para só poder entrar no mercado internacional. O chefe do Laboratório de Integração e Testes (LIT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Geilson Loureiro, é da mesma opinião. "A ideia é que os próximos satélites tenham cada vez mais conteúdo nacional. Por determinação do governo, estamos ampliando a estrutura física e os equipamentos de testes com um investimento estimado de R$ 170 milhões", conta Loureiro.

História

O projeto do Sistema SGDC originalmente prevê um total de três satélites para uso civil e militar. Desde a sua origem, o projeto já sofreu inúmeras mudanças de escopo, prazo e orçamento. Uma mudança recente, em função até do atraso para a escolha do fabricante para o SGDC-1, foi a data prevista para lançamento (agora está oficializado para meados do ano de 2016) e a previsão do cronograma para o SGDC-2. Originalmente, estava previsto que o segundo satélite seria contratado em 2016. Agora, a expectativa do governo é que ele comece a ser contratado somente em 2019 para entrar em operação até o ano de 2022. O terceiro satélite só viria depois disso, caso não se decide por fazer dois de uma vez.[1][2]

Outra mudança nos planos iniciais ocorreu no orçamento. O primeiro satélite deveria custar R$ 700 milhões, mas com a variação cambial, o custo está estimado entre R$ 1 bilhão e R$ 1,1 bilhão. Com a preocupação crescente do governo com a soberania de suas informações, a tendência é que não haja dificuldades para fazer esse ajuste orçamentário, mas é algo que ainda precisará ser discutido com o governo.[1][2]

Ver também

Referências

  1. «SGDC - RESTRIÇÕES DO ITAR E SGDC-2 SÓ EM 2022». Defesanet. Consultado em 13 de setembro de 2014
  2. «Segundo satélite brasileiro só deve operar em 2022, de acordo com novo cronograma». Teletime. Consultado em 13 de setembro de 2014. Arquivado do original em 13 de setembro de 2014
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