Macaco-prego-do-papo-amarelo

macaco-prego-do-papo-amarelo[2] (nome científico: Sapajus cay) é uma espécie de macaco-prego que ocorre no sul do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e extremo sudeste de Goiás, no Brasil; sudeste da Bolívia, leste do Paraguai e norte da Argentina.[1] Ocorre em áreas de floresta úmida, no Pantanal e no Chaco seco, tendo sua distribuição limitada a oeste pelos Andes e, a leste, pelo rio Paraguai.[3] Habita florestas de galeria em ambientes abertos do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Brasil. Apesar disso, não ocorre no Chaco boliviano. Ocorre nos Yungas, no sul da Bolívia e norte da Argentina, apesar de que essa população não parece contínua com nenhuma outra conhecida.[3] Segundo Silva Jr (2001), é uma espécie separada, Sapajus cay, mas já foi considerado subespécie de Sapajus libidinosus.[4][1][5] Groves (2001) o classificou como Cebus libidinosus paraguayanus.[6]

Macaco-prego-do-papo-amarelo
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Cebidae
Gênero: Sapajus
Espécie: S. cay
Nome binomial
Sapajus cay
(Illiger, 1815)
Distribuição geográfica

Sinónimos
  • libidinosus Spix, 1823
  • paraguayanus Fischer, 1829
  • azarae Rengger, 1830
  • chacoensis Pusch, 1941
  • morrulus Pusch, 1941
  • versuta Elliot, 1910

É uma espécie relativamente pequena, sem dimorfismo sexual.[3] Tem entre 40 e 45 cm de comprimento, com a cauda tendo entre 41 e 47 cm; pesa entre 3 e 3,5 kg. Sua coloração é variável, mas geralmente é de uma amarelo pálido, e o topete varia do pálido até um marrom escuro, e é formado por dois tufos de pelos se assemelhando a cornos.[3] Existe uma pequena barba branca.

Juvenil.

Aparentemente, não corre risco de extinção, pois possui distribuição geográfica ampla e é adaptável, ocorrendo em muitas unidades de conservação, no Brasil (Parque Nacional da Serra da Bodoquena e no Parque Nacional do Pantanal Matogrossense), no Paraguai (Parque Nacional Caaguazú, Parque Nacional Cerro Corá e Parque Nacional Ybycui), na Bolívia (Parque Nacional de Noel Kempff Mercado) e na Argentina (Parque Nacional El Rey, Parque Nacional Baritú e Parque Nacional Calilegua).[3]

Referências

  1. Wallace, R.B. (2008). Cebus cay (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012. Página visitada em 17 de junho de 2013..
  2. Rímoli, José; Melo, Fabiano Rodrigues de; Santos, Maurício Cavalcante dos; Ludwig, Gabriela. «Mamíferos - Sapajus libidinosus - Macaco prego - Avaliação do Risco de Extinção de Sapajus libidinosus (Spix, 1823) no Brasil». Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Meio Ambiente
  3. Anthony B. Rylands, Russell A. Mittermeier, Bruna M. Bezerra, Fernanda P. Paim & Helder L. Queiroz (2013). «Family Cebidae (Squirrel Monkeys and Capuchins)». In: Mittermeier, R.; Rylands, A.B.; Wilson, D. E. Handbook of the Mammals of the World - Volume 3. [S.l.]: Lynx. 952 páginas. ISBN 978-84-96553-89-7
  4. Groves, C.P. (2005). Wilson, D. E.; Reeder, D. M, eds. Mammal Species of the World 3.ª ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494
  5. Lynch Alfaro, J.W.; Silva, J.S. & Rylands, A.B. (2012). «How Different Are Robust and Gracile Capuchin Monkeys? An Argument for the Use of Sapajus and Cebus». American Journal of Primatology: 1–14. doi:10.1002/ajp.222007
  6. Fragaszy, D.M.; Visalberghi, E. (2004). «Taxonomy, distribution and conservation: where and what are they and how did they get there?». The Complete Capuchin: The Biology of the Genus Cebus. Cambridge: Cambridge University Press. pp. 13–36. ISBN 9780521667685

Ligações externas

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