Segundo Império Mexicano
Segundo Império Mexicano (em castelhano: Segundo Imperio Mexicano) foi o período da história do México em que o país esteve sob uma monarquia hereditária limitada declarada pela Assembleia dos Notáveis em 10 de julho de 1863 durante a segunda intervenção francesa no México. Foi criada com o apoio de Napoleão III da França, que tentou estabelecer um aliado monárquico nas Américas. Um referendo confirmou o arquiduque austríaco Ferdinando Maximiliano, da Casa de Habsburgo-Lorena, como o Imperador Maximiliano I do México.
| Imperio Mexicano Segundo Império Mexicano | |||||
| |||||
| |||||
| Lema nacional Equidad en la Justicia. ("Igualdade na Justiça") | |||||
![]() Localização de Imperio Mexicano | |||||
| Capital | Cidade do México | ||||
| Religião | Catolicismo Romano | ||||
| Governo | Monarquia Constitucional | ||||
| Presidente | Maximiliano I | ||||
| História | |||||
| • 8 de dezembro de 1861 | Segunda Intervenção Francesa | ||||
| • 1863 | Fundação | ||||
| • 10 de Abril de 1864 de | Maximiliano aceita a coroa | ||||
| • 19 de Junho de 1867 | Imperador executado | ||||
| Moeda | Peso | ||||
Promovido pela poderosa e conservadora elite dos "hacendados" do México, com o apoio dos franceses, bem como das coroas austríaca e belga, a intervenção tentou criar um sistema monárquico no México, como existiu durante os 300 anos do vice-reinado da Nova Espanha e o reinado independente de curto prazo do imperador Agustín I do México. O apoio veio principalmente de católicos conservadores.[1] O Império chegou ao fim em 19 de junho de 1867, com a execução do imperador Maximiliano I.
História

O Segundo Império Mexicano teve uma duração maior que o Primeiro Império (três anos entre 1864 e 1867), no entanto também teve apenas um imperador, Maximiliano de Habsburgo, que foi colocado no trono por realistas mexicanos (Assembleia de Notáveis) a aceitar a coroa do recém-fundado Império Mexicano e persuadido pelo imperador francês Napoleão III.
A aventura de Maximiliano de Habsburgo não passou de um triste episódio de interesses criados, ingenuidade e desespero. Os conservadores viram em sua pessoa a possibilidade de manter um sistema político que lhes era cômodo e que lhes parecia seguro por contar com o apoio da França, da Inglaterra e da Santa Sé. O arquiduque austríaco, por sua vez, de certo modo condenado a ser sempre o irmão do imperador da Áustria, aceitou o papel que lhe era oferecido desempenhar em um país completamente desconhecido para ele e submerso numa profunda crise política. Devido a suas tendências liberais, logo perdeu o apoio dos conservadores. Foi alvo da hostilidade dos seguidores de Benito Juárez, os republicanos, ao ordenar a execução sumária de seus líderes (1865). A única proteção de Maximiliano era a presença de tropas francesas; quando estas se retiraram (1866-1867), ele assumiu pessoalmente o comando de seus soldados. Após um cerco em Santiago de Querétaro, foi capturado, aprisionado, julgado por uma corte marcial e fuzilado juntamente com Tomás Mejía e Miguel Miramón (general e Presidente do México). Com sua morte, a pretensão ao trono mexicano foi reivindicada por os Habsburgo-Itúrbide, por adoção dos netos do primeiro imperador do México Agustín de Itúrbide.
.svg.png.webp)

.svg.png.webp)