Sete alegrias de Maria

Sete alegrias

As sete alegrias aparecem frequentemente na arte e literatura devocionais da Idade Média e são geralmente[1][2]:

Outras versões alternativas existem e geralmente incluem a Visitação e Jesus encontrado no Templo - como, por exemplo, na forma franciscana do Rosário conhecida como "coroa franciscana", que faz uso das sete alegrias, mas omite a Ascensão e o Pentecostes. Na arte, a Assunção por vezes substituiu ou é combinada com a Coroação, especialmente a partir do século XV; a partir do século XVII, se tornou a norma. Assim como outros conjuntos de cenas, as diferentes implicações práticas das representações nos diferentes meios, como pintura, entalhes em marfim, dramas litúrgicos e música, levaram à criação de diferentes convenções em cada meio, influenciadas também por outros fatores, como a localização geográfica e o patrocínio das diferentes ordens religiosas.

Mais conhecido, existe um outro conjunto de cenas representando as sete dores da Virgem e ambos influenciaram a seleção das cenas nos populares ciclos sobre a Vida da Virgem na arte cristã.

Desenvolvimento

Originalmente se contavam apenas cinco alegrias da Virgem.[1] Posteriormente, o número cresceu para sete, nove e até mesmo quinze na literatura medieval,[3] embora sete tenha sido sempre o número mais popular e os demais são raramente vistos na arte. As cinco alegrias de Maria foram mencionadas no poema do século XIV "Sir Gauvain e o Cavaleiro Verde" como uma fonte para a força de Gauvain, um dos cavaleiros do ciclo arturiano.[4]

A devoção às sete alegrias de Maria era especialmente popular na Inglaterra antes da Reforma Protestante. O escritor francês Antoine de la Sale criou uma sátira chamada Les Quinze Joies de Mariage ("As Quinze Alegrias do Casamento") por volta de 1462, que parodiava a forma da popular litania Les Quinze Joies de Notre Dame ("As Quinze Alegrias de Nossa Senhora").

Ver também

Referências

  1. Ball, Ann (2003). «Seven Joys of Mary». Encyclopedia of Catholic Devotions and Practices. Huntington IN: Our Sunday Visitor. p. 522. ISBN 0-87973-910-X
  2. G Schiller, Iconography of Christian Art, Vol. I,1971 (English trans from German), Lund Humphries, London, p52 , ISBN 853312702
  3. George Coffin Taylor, "Relations of Lyric and Drama in Mediaeval England," Modern -Philology, January 1907, p. 6
  4. John Anthony Burrow, A Reading of Sir Gawain and the Green Knight, Routlege, 1977, p. 45, ISBN 0-7100-8695-4
This article is issued from Wikipedia. The text is licensed under Creative Commons - Attribution - Sharealike. Additional terms may apply for the media files.