Simão da Gama
Simão da Gama (Lisboa, 25 de Julho de 1642 - Lisboa, 5 de Agosto de 1715), religioso português, bispo do Algarve (1685-1703), arcebispo de Évora (1703-1715), descendente de Vasco da Gama por via paterna e de João Gonçalves Zarco por via materna.
| Simão da Gama | |
|---|---|
| Arcebispo da Igreja Católica | |
| Bispo do Algarve Arcebispo de Évora | |
![]() Info/Prelado da Igreja Católica | |
| Ordenação e nomeação | |
| Ordenação episcopal | (1685-1703) (1703-1715) |
| Nomeado arcebispo | 1 de outubro de 1703 |
| Brasão arquiepiscopal | ![]() |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | 25 de julho de 1642 |
| Morte | 5 de agosto de 1715 (11 anos) |
| Arcebispos Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo | |
Biografia
Com efeito, era o terceiro filho (segundo varão) de D. Vasco Luís da Gama, 5.º conde da Vidigueira e 1.º Marquês de Nisa (e assim quadrineto do descobridor do caminho marítimo para a Índia) e de Inês de Noronha, filha de Simão Gonçalves da Câmara (3.º Conde da Calheta), e dessa forma hexaneto do primeiro donatário do Funchal.
Destinado à vida religiosa por não ser filho primeiro, cursou filosofia e teologia na Universidade de Coimbra, instituição da qual chegou a ser reitor (1679-1685). Exerceu também as funções de cónego da Sé de Lisboa, familiar do Santo Ofício e camareiro-mor do rei D. Pedro II, que o recompensou com o governo da Diocese do Algarve, em 1685.
À frente desta, destaca-se pela protecção e desenvolvimento dos banhos das Caldas de Monchique, na povoação do mesmo nome (1692), no interior da serra algarvia, bem como ainda a desanexação da paróquia de Olhão da de Quelfes, em 10 de Julho de 1695, e a construção da respectiva igreja dedicada a Nossa Senhora do Rosário, prenunciando o grande impulso de desenvolvimento que a freguesia viria a ter ao longo de todo o século seguinte e que culminaria na fundação do concelho em 1808.
Em 19 de Novembro de 1703 foi provido no cargo de arcebispo de Évora, que viria a exercer até à morte; porém, a partir de 31 de Março de 1704, chamado para fazer parte do Conselho de Estado, estabeleceu residência em Lisboa, cidade que não mais voltou a abandonar, governando a sua arquidiocese por meio de vigários-gerais.
| Precedido por — |
Reitor da Universidade de Coimbra 1679 - 1685 |
Sucedido por — |
| Precedido por José de Menezes |
![]() Bispo do Algarve 1685 - 1703 |
Sucedido por António Pereira da Silva |
| Precedido por Luís da Silva Teles |
![]() Arcebispo de Évora 1703 - 1715 |
Sucedido por Miguel de Távora |




