Syagrus aristeae

Ecologia

Foi encontrada no Parque Estadual da Serra do Cabral, em Minas Gerais, nos municípios de Joaquim Felício e Buenópolis, em elevações de 860 a 1240 metros acima do nível do mar. Possui entre 100 e 165 cm de altura, folhas com 94 a 145 cm de comprimento. A inflorescência amarela foi observada em julho, e os frutos amarelo amarronzados foram observados em dezembro, janeiro e julho.[1]

Observou-se que sofrem herbivorismo de gafanhotos, mas uma preocupação maior são os incêndios que afetam a região. É classificada como em perigo pela classificação da IUCN.[1]

Taxonomia

Pertence ao complexo Syagrus glaucescens, um grupo de espécies do gênero Syagrus proximamente relacionadas, o que gera dificuldade na sua identificação taxonômica. Syagrus aristeae é uma espécie próxima de Syagrus evansiana, sendo o tamanho das folhas e dos eixos da inflorescência sendo um dos critérios diagnósticos para diferenciação, pois S. aristeae é maior do que S. evansiana nestes critérios.[1]

Etimologia

A espécie foi descoberta em 2015, e foi descrita em artigo publicado em 2023 no periódico Edinburgh Journal of Botany. O epíteto específico é uma homenagem à professora Aristéa Alves Azevedo, do Departamento de Biologia Vegetal da Universidade Federal de Viçosa, que estuda taxonomia de Arecaceae e foi orientadora de doutorado do primeiro autor do artigo.[1][2]

Referências

  1. Sant'Anna-Santos, Bruno Francisco; Carvalho, Luiz Fernando Lima; Soffiatti, Patricia (13 de julho de 2023). «A NEW RUPICOLOUS PALM FROM THE CAMPOS RUPESTRES, MINAS GERAIS, BRAZIL». Edinburgh Journal of Botany (em inglês): 1–15. ISSN 1474-0036. doi:10.24823/ejb.2023.1974. Consultado em 3 de agosto de 2023
  2. «Professora da UFV é homenageada com nome de nova espécie de palmeira». Universidade Federal de Viçosa. 27 de julho de 2023. Consultado em 3 de agosto de 2023
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