Turbinella angulata

Turbinella angulata (denominada, em inglês, West Indian chank[2][6]; em castelhano, caracol tomburro ou caracol negro)[7] é uma espécie de molusco gastrópode marinho do oeste do oceano Atlântico, pertencente à família Turbinellidae[1][8]; originalmente classificada por John Lightfoot, em 1786.[1][2] Este é um dos maiores gastrópodes do oceano Atlântico.[9]

Turbinella angulata
Vista inferior (esquerda) e superior (direita) de uma concha do molusco T. angulata (Lightfoot, 1786), do golfo do México e mar do Caribe.
Vista inferior (esquerda) e superior (direita) de uma concha do molusco T. angulata (Lightfoot, 1786)[1], do golfo do México e mar do Caribe.[2]
A escultura que aparece no Templo de Quetzalcoatl, em Teotihuacán (foto), é uma concha de Turbinella angulata. Elas foram consideradas objeto de culto pelas civilizações pré-colombianas do México.
A escultura que aparece no Templo de Quetzalcoatl, em Teotihuacán (foto), é uma concha de Turbinella angulata.[3] Elas foram consideradas objeto de culto pelas civilizações pré-colombianas do México.[4]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Subclasse: Caenogastropoda
Ordem: Neogastropoda
Superfamília: Turbinelloidea
Família: Turbinellidae
Subfamília: Turbinellinae
Género: Turbinella
Lamarck, 1799[5]
Espécie: T. angulata
Nome binomial
Turbinella angulata
(Lightfoot, 1786)[1]
Distribuição geográfica
A região litorânea do Caribe e golfo do México (na imagem) é o habitat da espécie T. angulata.
Sinónimos
Murex scolymus Gmelin, 1791
Turbinella scolymus (Gmelin, 1791)
(WoRMS)[1]

Descrição da concha e hábitos

Conchas pesadas, quando desenvolvidas, de coloração branca ou creme, podendo estar encobertas por um perióstraco castanho e bastante grosso; chegando a ultrapassar os 35 centímetros de comprimento (podendo atingir quase 50 centímetros, nos maiores espécimes); com espiral moderadamente alta e volta final angular. Superfície com uma fina escultura de linhas espirais, lábio externo fino, canal sifonal destacado e columela dotada de 3 pregas visíveis. Sua abertura e columela podem ser alaranjadas. Possuem opérculo córneo e protoconcha mamilar.[2][6][8][10]

É encontrada em águas da zona entremarés até os quase 81 metros de profundidade.[9] Os animais da família Turbinellidae são predadores.[11]

Distribuição geográfica

A espécie ocorre nas costas atlânticas da América Central, no golfo do México e mar do Caribe.[2]

Civilizações pré-colombianas

Conchas de Turbinella angulata foram consideradas objeto de culto pelas civilizações pré-colombianas do México[4] e esculturas delas aparecem no Templo de Quetzalcoatl, em Teotihuacán.[3]

Ligações externas

Referências

  1. «Turbinella angulata (Linnaeus, 1767)» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 7 de janeiro de 2019
  2. ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 210. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0
  3. Vokes, Emily H. (julho de 1963). «A possible Hindu Influence at Teotihuacan» (em inglês). American Antiquity. Volume 29, Issue 1. (Cambridge University Press). pp. 94–95. Consultado em 7 de janeiro de 2019. The conch shell figured on the Temple of Quetzalcoatl at Teotihuacán, is Turbinella angulata, the West Indian Chank.
  4. FERRARIO, Marco (1992). Guia del Coleccionista de Conchas (em espanhol). Barcelona, Espanha: Editorial de Vecchi. p. 140-142. 220 páginas. ISBN 84-315-1972-X
  5. «Turbinella Lamarck, 1799» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 7 de janeiro de 2019
  6. WYE, Kenneth R. (1989). The Mitchell Beazley Pocket Guide to Shells of the World (em inglês). London: Mitchell Beazley Publishers. p. 118. 192 páginas. ISBN 0-85533-738-9
  7. WARD, C. Herb (2017). Habitats and Biota of the Gulf of Mexico: Before the Deepwater Horizon Oil Spill. Volume 1: Water Quality, Sediments, Sediment Contaminants, Oil and Gas Seeps, Coastal Habitats, Offshore Plankton and Benthos, and Shellfish (em inglês). New York: SpringerOpen - Google Books. p. 775. 868 páginas. ISBN 978-1-4939-3445-4. Consultado em 25 de abril de 2020
  8. OLIVER, A. P. H.; NICHOLLS, James (1975). The Country Life Guide to Shells of the World (em inglês). England: The Hamlyn Publishing Group. p. 218-219. 320 páginas. ISBN 0-600-34397-9
  9. «Turbinella angulata (Lightfoot, 1786) West Indian chank» (em inglês). SeaLifeBase. 1 páginas. Consultado em 7 de janeiro de 2019
  10. «Turbinella angulata» (em inglês). Hardy's Internet Guide to Marine Gastropods. 1 páginas. Consultado em 7 de janeiro de 2019. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021
  11. LINDNER, Gert (1983). Moluscos y Caracoles de los Mares del Mundo (em espanhol). Barcelona, Espanha: Omega. p. 80. 256 páginas. ISBN 84-282-0308-3
This article is issued from Wikipedia. The text is licensed under Creative Commons - Attribution - Sharealike. Additional terms may apply for the media files.