Waldemar Macedo
Waldemar de Castro Macedo (São Raimundo Nonato, 9 de dezembro de 1924 — São Paulo, 16 de junho de 1992) foi um funcionário público e político brasileiro, outrora vice-governador do Piauí.[1][2][3]
| Waldemar Macedo | |
|---|---|
![]() Waldemar Macedo | |
| Vice-governador do Piauí | |
| Período | 1979-1983 |
| Antecessor(a) | Djalma Veloso[nota 1] |
| Sucessor(a) | Bona Medeiros |
| Deputado estadual pelo Piauí | |
| Período | 1955-1979 1983-1992 |
| Presidente da Assembleia Legislativa do Piauí | |
| Período | 1983-1985 |
| Antecessor(a) | Humberto Silveira |
| Sucessor(a) | Sabino Paulo |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | 9 de dezembro de 1924 São Raimundo Nonato, PI |
| Morte | 16 de junho de 1992 (67 anos) São Paulo, SP |
| Partido | UDN (1954-1965) ARENA (1966-1979) PDS (1980-1985) PFL (1985-1992) |
| Profissão | funcionário público |
Dados biográficos
Filho de João Antunes de Macedo Sobrinho e Maria Cândida de Castro Macedo. Fiscal de tributos estaduais e posteriormente diretor do Arquivo Público do Piauí, elegeu-se deputado estadual pela UDN em 1954.[4] Figurou como suplente na eleição seguinte, mas exerceu o mandato graças à escolha de parlamentares para o secretariado do governador Chagas Rodrigues, sendo eleito em 1962.[5][6][nota 2] Com a outorga do bipartidarismo pelo Regime Militar de 1964 via Ato Institucional Número Dois,[7] ingressou na ARENA e foi reconduzido à Assembleia Legislativa do Piauí em 1966, 1970 e 1974.[8][9][10]
Eleito vice-governador do Piauí por via indireta na chapa de Lucídio Portela em 1978, voltou ao legislativo estadual pelo PDS em 1982 e foi presidente da Assembleia Legislativa durante o biênio 1983/1985.[11][12] Delegado da Assembleia Legislativa do Piauí por conta da eleição presidencial, votou em Tancredo Neves no Colégio Eleitoral em 1985.[13] A seguir, rumou para o PFL e foi reeleito em 1986 e 1990.[14][15]
Irmão de Newton Macedo, é sogro de Francisco Macedo, eleito prefeito de Padre Marcos em 1982. Faleceu na capital paulista quando lá se encontrava para tratamento de saúde.
Notas
- A rigor, tal cargo estava sem titular desde que seu ocupante foi efetivado como sucessor de Dirceu Arcoverde à frente do Palácio de Karnak.
- Paulo Ferraz foi secretário de Educação e Saúde (a pasta acumulava as duas atribuições) e Djalma Veloso foi secretário de Justiça e Segurança Pública.
Referências
- SANTOS, José Lopes dos. Novo Tempo Chegou. Brasília: Senado Federal, 1983.
- SANTOS, José Lopes dos. Política e Políticos: Eleições 86. v. II. Teresina: Gráfica Mendes, 1988.
- BRASIL. Tribunal Regional Eleitoral do Piauí. «Eleições 1945 a 1992». Consultado em 28 de janeiro de 2024
- BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1954». Consultado em 28 de janeiro de 2024
- KRUEL, Kenard (2018). Chagas Rodrigues - grandes vultos que honraram o Senado. 1 ed. Brasília: Senado Federal. 412 páginas. ISBN 978-85-7018-966-0
- BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1962». Consultado em 28 de janeiro de 2024
- BRASIL. Presidência da República. «Ato Institucional Número Dois de 27/10/1965». Consultado em 23 de fevereiro de 2020
- BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1966». Consultado em 28 de janeiro de 2024
- BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1970». Consultado em 28 de janeiro de 2024
- BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1974». Consultado em 28 de janeiro de 2024
- BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1982». Consultado em 28 de janeiro de 2024
- SANTOS, José Lopes dos. Política e Políticos: eleições 86. v. II Teresina, Gráfica Mendes, 1988.
- Redação (16 de janeiro de 1985). «Sai de São Paulo o voto para a vitória da Aliança. Política, p. 06». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 6 de janeiro de 2022
- BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1986». Consultado em 28 de janeiro de 2024
- BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições de 1990». Consultado em 28 de janeiro de 2024
