Apeadeiro de Atainde

O Apeadeiro de Atainde (nome tradicionalmente grafado pela C.P. como "Ataínde" mesmo após 1945)[2] foi uma interface da Linha de Guimarães, que servia a localidade de Atainde, no concelho de Guimarães, em Portugal. O abrigo de plataforma situava-se do lado noroeste da via (lado esquerdo do sentido ascendente, a Fafe).[3]

Ataínde
Identificação: (Ataínde)[1]
Linha(s): Linha de Guimarães (PK 43,855)
Altitude: 130 m (a.n.m)
Coordenadas: 41°22′4.43″N × 8°22′56.97″W

(=+41.3679;−8.38249)

(mais mapas: 🌍; IGeoE)
Município: Guimarães
Serviços: sem serviços
Encerramento: sim

História

Ver artigo principal: Linha de Guimarães § História

Este apeadeiro situava-se no troço da Linha de Guimarães entre Trofa e Vizela, que entrou ao serviço em 31 de Dezembro de 1883, pela Companhia do Caminho de Ferro de Guimarães.[4][2][5]

Em 1927, as companhias de Guimarães e da Póvoa fundiram-se na Companhia dos Caminhos de Ferro do Norte de Portugal,[6] que por seu turno foi integrada na Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses em 1 de Janeiro de 1947.[7]

Um despacho de 27 de Setembro de 1948, emitido pela Direcção Geral de Caminhos de Ferro, aprovou um projecto da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses para aditamento à tarifa de telegramas particulares, no sentido de incluir os apeadeiros de Ataínde, Cepães, Cuca e Nespereira na relação das estações e apeadeiros que recebiam telegramas por caminho de ferro.[8]

Atainde ainda figura no mapa oficial de 1985,[3] mas não consta já do elenco de estações e apeadeiros desta linha após 2004, quando reabriu o segmento entre Guimarães e Lousado alterado para tracção eléctrica[9] e bitola ibérica.[10]

Ver também

Referências

  1. (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
  2. «Troços de linhas férreas portuguesas abertas à exploração desde 1856, e a sua extensão» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 69 (1652). 16 de Outubro de 1956. p. 528-530. Consultado em 10 de Agosto de 2013 via Hemeroteca Digital de Lisboa
  3. (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
  4. TORRES, Carlos Manitto (16 de Março de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 71 (1686). p. 133-140. Consultado em 9 de Junho de 2015 via Hemeroteca Digital de Lisboa
  5. REIS et al, 2006:12
  6. BARRETO e MÓNICA, 1999:223
  7. REIS et al, 2006:63
  8. «Parte Oficial» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 60 (1460). 16 de Outubro de 1948. p. 602. Consultado em 13 de Setembro de 2017 via Hemeroteca Digital de Lisboa
  9. REIS et al, 2006:202, 217
  10. MARTINS et al, 1996:224

Bibliografia

  • BARRETO, António; MÓNICA, Maria Filomena (1999). Dicionário de História de Portugal: Suplemento A/E. Volume 7 de 9 1.ª ed. Lisboa: Livraria Figueirinhas. 714 páginas. ISBN 972-661-159-8
  • REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. [S.l.]: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X
  • MARTINS, João; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado: O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas
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