As Impurezas do Branco
As Impurezas do Branco é um livro de poesias escrito por Carlos Drummond de Andrade e publicado originalmente em 1973[1].
| As Impurezas do Branco | |||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Autor(es) | Carlos Drummond de Andrade | ||||||
| Idioma | Português | ||||||
| País | |||||||
| Gênero | Poema | ||||||
| Editora | José Olympio | ||||||
| Lançamento | 1973 | ||||||
| Cronologia | |||||||
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Da mesma forma que A Rosa do Povo havia sido marcado pela Segunda Guerra Mundial e pelo Estado Novo, este volume traz diversas referências à ditadura militar implantada no Brasil com o golpe de 1964. Assim, no poema Declaração em juízo, Drummond, então aos 71 anos e aposentado do serviço público, lamenta a perseguição a opositores do regime e afirma: "Não matei nenhum dos companheiros"[2].
Também nessa coletânea foram incluídos os poemas escritos por Drummond para acompanhar o álbum de 21 desenhos de Cândido Portinari sobre Dom Quixote, reunidos sob o título Quixote e Sancho, de Portinari[3].
Conteúdo
Os 67 poemas que compõem o livro podem dividir-se em onze partes:
- Comunicação
- Persona
- Viver
- Amor
- Problematizar
- Morrer
- Divindade
- Quixote
- Artistas
- Brasil
- Uma Casa
Referências
- As Impurezas do Branco. Companhia das Letras
- VIANNA, Carla Cristiane Martins. As Impurezas da Ditadura Militar. Revista Nau Literária. Dossiê: a literatura em tempos de repressão. PPG-LET-UFRGS – Porto Alegre – Vol. 01 N. 01 – jul/dez 2005
- FLORES, Celia Navarro. Drummond, o cavaleiro de tristíssima figura e Dom Quixote, o gauche maior. An. 2. Congr. Bras. Hispanistas Oct. 2002
Ligações externas
- GUIMARÃES, Denise Azevedo Duarte. Cromatismo em As Impurezas do Branco