Candango de Melhor Atriz
Candango de Melhor Atriz é um prêmio a atrizes de cinema conferido anualmente no Festival de Brasília do Cinema Brasilieiro. Além da estatueta "Candango", as vencedoras recebem um prêmio de R$5 mil.[1]
| Candango de Melhor Atriz | |
|---|---|
![]() Candango de Melhor Atriz | |
| País | |
| Primeira cerimónia | 1965 |
| Detentor atual | |
| Apresentação | Festival de Brasília |
| Página oficial | |
História

A primeira atriz a vencer o prêmio foi Fernanda Montenegro, em 1965, por sua atuação no filme A Falecida. De lá para cá 51 mulheres receberam a láurea, nos 45 anos do prêmio. A diferença é justificada pela não realização do festival entre os anos de 1972 e 1972 e por, em seis ocasiões (1986, 1988, 1989, 1990, 1991, e 1995) o filme ter sido dividido por duas atrizes.
Em 1993 aconteceu a única vitória tripla. Lucélia Santos, Maria Zilda Bethlem e Norma Bengell dividiram o Candango de Melhor Atriz por Vagas para Moças de Fino Trato. Já em 2008 aconteceu a única vitória não nominal: o juri concedeu o prêmio ao elenco feminino do filme Siri-Ará.
Apesar de ser um festival onde apenas filmes brasileiros podem participar, sete atrizes estrangeiras já venceram o prêmio, atuando em filmes nacionais. Isso aconteceu em 1967, com a italiana Rossana Ghessa, protagonista de Bebel, Garota Propaganda, em 1971 com a argentina Adriana Prieto, laureada por O Anjo Mau, em 1975 com a portuguesa Elza Gomes premiada duplamente por suas atuações em Guerra Conjugal e Nem os Bruxos Escapam, em 1979 com a polonesa Beyla Genauer, vencedora por A Rainha do Rádio, e pela penúltima vez em 2003, quando a austríaca Ruth Rieser venceu por Lost Zweig. Na edição de 2016, pela primeira vez duas estrangeiras venceram o festival: Elisabete Francisca e Francisca Manuel, ambas por A Cidade Onde Envelheço.
Sete atrizes foram premiadas duas vezes: Helena Ignez (1966 e 1969), Lucélia Santos (1981 e 1993), Louise Cardoso (1986 e 1987), Patrícia Pillar (1992 e 1998), Denise Fraga (1995 e 2011), Dira Paes (1996 e 2002) e Marcelia Cartaxo (1985 e 2015)
Vencedoras
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- 2019:
Anne Celestino, por Alice Júnior [2] - 2018:
Grace Passô, por Temporada [3] - 2017:
Valdinéia Soriano, por Café com Canela [4] - 2016:
Elisabete Francisca e
Francisca Manuel, por A Cidade Onde Envelheço - 2015:
Marcélia Cartaxo, por Big Jato - 2014:
Dandara de Morais, por Ventos de Agosto - 2013:
Maeve Jinkings, por Amor, Plástico e Barulho - 2012:
Maria Luíza Tavares, por Eles Voltam[5] - 2011:
Denise Fraga, por Hoje[6] - 2010:
Melissa Dullius, por Os Residentes[7] - 2009:
Glória Pires, por É Proibido Fumar[8] - 2008:
Elenco feminino do filme Siri-Ará[9] - 2007:
Alessandra Negrini, por Cleópatra[10] - 2006:
Mariah Teixeira, por Baixio das Bestas - 2005:
Arly Arnaud, por Eu Me Lembro - 2004:
Zezeh Barbosa, por Diabo a Quatro - 2003:
Ruth Rieser, por Lost Zweig - 2002:
Dira Paes, por Amarelo Manga - 2001:
Sabrina Greve, por Uma Vida em Segredo - 2000:
Luciana Rigueira, por Brava Gente Brasileira - 1999:
Fernanda Torres, por Gêmeas - 1998:
Patrícia Pillar, por Amor & Cia - 1997:
Araci Esteves, por Anahy de las Misiones - 1996:
Dira Paes, por Corisco & Dadá - 1995:
Denise Fraga e
Maitê Proença, por 16060 - 1994:
Claudia Mello, por A Causa Secreta - 1993:
Lucélia Santos,
Maria Zilda Bethlem e
Norma Bengell, por Vagas para Moças de Fino Trato - 1992:
Patrícia Pillar, por A Maldição de Sanpaku - 1991:
Marieta Severo e
Cláudia Jimenez, por O Corpo - 1990:
Joana Fomm, por Césio 137 - O Pesadelo de Goiânia e
Cristina Prochaska, por Círculo de Fogo - 1989:
Irene Ravache, por Que Bom Te Ver Viva e
Andréa Beltrão, por Minas-Texas - 1988:
Imara Reis, por Romance e
Cláudia Magno, por Presença de Marisa - 1987:
Louise Cardoso, por Leila Diniz - 1986:
Ana Beatriz Nogueira, por Vera e
Louise Cardoso, por Baixo Gávea - 1985:
Marcélia Cartaxo, por A Hora da Estrela - 1984:
Débora Bloch, por Noites do Sertão - 1983: Nice Marinelli, por Janete
- 1982:
Vera Fischer, por Amor Estranho Amor - 1981:
Lucélia Santos, por Engraçadinha - 1980:
Edna de Cássia, por Iracema - Uma Transa Amazônica - 1979:
Beyla Genauer, por A Rainha do Rádio - 1978:
Anecy Rocha, por A Lira do Delírio - 1977:
Lady Francisco, por O Crime do Zé Bigorna - 1976:
Zezé Mota, por Xica da Silva - 1975:
Elza Gomes, por Guerra Conjugal e Nem os Bruxos Escapam - 1974: o festival foi proibido pela ditadura
- 1973: o festival foi proibido pela ditadura
- 1972: o festival foi proibido pela ditadura
- 1971:
Adriana Prieto, por O Anjo Mau - 1970:
Dina Sfat, por Os Deuses e os Mortos - 1969:
Helena Ignez, por A Mulher de Todos - 1968:
Irene Stefânia, por Fome de Amor e Lance Maior - 1967:
Rossana Ghessa, por Bebel, Garota Propaganda - 1966:
Helena Ignez, por O Padre e a Moça - 1965:
Fernanda Montenegro, por A Falecida
Referências
- «Prêmios». Festival de Brasília. Consultado em 3 de março de 2013
- Luzia Garonce (1 de dezembro de 2019). «'A febre', de Maya Da-Rin, é grande vencedor do 52º Festival de Cinema de Brasília; DF leva 16 prêmios». G1. Consultado em 13 de dezembro de 2019
- https://www.metropoles.com/entretenimento/cinema/festival-de-brasilia-2018-veja-a-lista-dos-vencedores-da-51a-edicao Em falta ou vazio
|título=(ajuda) - «Confira os vencedores da 50ª edição do Festival de Brasília». Correio Braziliense. 24 de setembro de 2017. Consultado em 14 de maio de 2018
- «Conheça os vencedores do Festival de Brasília». Agência Brasil. 24 de setembro de 2012. Consultado em 3 de março de 2013
- «Vencedores do Festival de Cinema de Brasília». Canal Brasil. 4 de outubro de 2011. Consultado em 3 de março de 2013
- «'O céu sobre os ombros' vence o Festival de Brasília». G1 Pop & Arte. 1 de dezembro de 2010. Consultado em 3 de março de 2013
- Neusa Barbosa (25 de novembro de 2009). «Com 8 prêmios do júri, "É Proibido Fumar" se consagra no Festival de Brasília». UOL Cinema. Consultado em 3 de março de 2013
- Luiz Zanin Oricchio (25 de novembro de 2008). «'FilmeFobia' é o vencedor do Festival de Brasília». O Estado de S. Paulo. Consultado em 3 de março de 2013
- «Vencedores do 40º Festival de Brasília». Terra. 2007. Consultado em 3 de março de 2013
Bibliografia
- Caetano, Maria do Rosário (2007). Festival 40 Anos. a hora e a vez do cinema brasileiro 1ª ed. Brasília: Secretaria de Cultura do Distrito Federal
- Bahia, Berê; Celso Araújo (1997). 30 Anos de Cinema e Festival. a história do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro - 1967-1997 1ª ed. Brasília: Fundação Cultural do Distrito Federal
