Língua nianja
A língua nianja[1][2], cinianja ou chewa[1] (Chinyanja, Chichewa) é uma língua africana falada principalmente no Maláui, onde é sua língua oficial ao lado do inglês, e também na Zâmbia, no Zimbábue e em Moçambique. Pertence à família das línguas nigero-congolesas, sendo do ramo das línguas bantas.
| Nianja Chichewa, Chinyanja | ||
|---|---|---|
| Pronúncia: | /ʧinjanʤa/ | |
| Outros nomes: | Chewa, Chicheŵa | |
| Falado(a) em: | ||
| Total de falantes: | 9.3 milhões | |
| Família: | Nigero-congolesa Atlântico-Congo Volta-Congo Benue-Congo Bantoide Meridional Bantu Central Niassa Nianja | |
| Escrita: | Alfabeto latino | |
| Estatuto oficial | ||
| Língua oficial de: | | |
| Regulado por: | Sem regulador oficial | |
| Códigos de língua | ||
| ISO 639-1: | ny | |
| ISO 639-2: | nya | |
| ISO 639-3: | nya
| |
Em Moçambique, é uma das línguas faladas na província do Niassa, na parte norte da província de Tete e ocidente das províncias de Nampula e Zambézia no norte de Moçambique. O nome da língua "nianja", tal como o nome do Lago Niassa, deriva de "água", ou seja, pode traduzir-se o seu nome como "Língua do Lago".
Distribuição
O nianja é a língua nacional (o inglês é a oficial) da república do Maláui (sob o nome de chichewa, aportuguesado por Aurélio para cheua), uma das sete línguas africanas oficiais da Zâmbia, onde é falado maioritariamente na Província Oriental e em Lusaca. Também é falada em Moçambique, especialmente nas províncias do Niassa e de Tete, tal como no Zimbábue onde, segundo algumas estimativas, é a terceira língua africana mais falada, a seguir ao xona e ao ndebele. Na província da Zambézia, é falada principalmente no distrito fronteiriço de Milange, fronteira entre Moçambique e Maláui.
História
O nianja tem a sua origem no Império Maravi, que dominou a maior parte do atual Maláui e parte de Moçambique e da Zâmbia desde o século XV ao século XVIII. A língua manteve-se dominante apesar da fragmentação do império e das invasões angunes, tendo sido adotada pelos missionários cristãos no início do período colonial.
Notas
- Dicionário Aurélio
- Correia, Paulo; Mendes, Jorge Madeira (Outono de 2017). «Notas sobre provos, línguas, topónimos e ortografia de Moçambique» (PDF). a folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. N.º 55. pp. 28–34. Consultado em 17 de outubro de 2018
