Espaço amostral
Em teoria das probabilidades, o espaço amostral ou espaço amostral universal, geralmente denotado S, E, Ω ou U (de "universo"), de um experimento aleatório é o conjunto de todos os resultados possíveis do experimento. Por exemplo, se o experimento é lançar uma moeda e verificar a face voltada para cima, o espaço amostral é o conjunto . Para o lançamento de um dado de seis faces, o espaço amostral é . Qualquer subconjunto de um espaço amostral é comumente chamado um evento, enquanto subconjuntos de um espaço amostral contendo apenas um único elemento são chamados de eventos elementares ou eventos atômicos.
| Teoria das probabilidades |
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Para alguns tipos de experimentos, podem existir dois ou mais espaços amostrais possíveis plausíveis. Por exemplo, quando retirado uma carta de um baralho de 52 cartas, uma possibilidade poderia ser o valor dela (Ás até o Rei), enquanto outra poderia ser o naipe (copa, ouro, espada ou paus). Uma descrição completa dos resultados, entretanto, iria especificar ambas denominação e naipe, e um espaço amostral descrevendo cada carta individualmente pode ser construído através do produto cartesiano dos dois espaços amostrais citados.
Espaços amostrais aparecem naturalmente em uma introdução elementar a probabilidade, mas são também importantes em espaços de probabilidade. Um espaço de probabilidade (Ω, F, P) incorpora um espaço amostral de resultados, Ω, mas define um conjunto de eventos de interesse, a σ-algebra F, para o qual a medida de probabilidade P é definida.
Cardinalidade
A cardinalidade do espaço amostral é o número total de elementos no conjunto. O espaço amostral pode ter cardinalidade finita ou infinita. Por exemplo, no caso do lançamento de um dado de seis faces, a cardinalidade do espaço amostral é 6. No caso da escolha de um entre todos números reais, a cardinalidade é infinita.
A cardinalidade de um conjunto pode ser representada por .
Ver também
- Probabilidade
- Conjunto
- Evento (matemática)
- Freqüência de probabilidade
