Feriados em Portugal

Os feriados em Portugal consistem num misto de feriados civis e religiosos, observados a nível nacional, regional ou municipal. Existem 14 feriados nacionais, sendo 13 obrigatórios e 1 opcional (Terça-feira de Carnaval). As regiões autónomas e os municípios têm os seus próprios feriados particulares.

História

Desde tempos imemoriais que existem dias de descanso para festejar algum acontecimento relevante, geralmente religioso. Na Europa, a influência cristã levou a que o domingo fosse considerado um dia de descanso do trabalho.

Em Portugal, na sequência da Restauração da Independência (em 1 de dezembro de 1640), as Cortes de Lisboa de 1641 aprovaram que o dia 1 de Dezembro deveria ser celebrado com um Te Deum em todas as sés do país (no caso de Lisboa, esse tipo de comemoração manteve-se durante mais de 200 anos, até à década de 1860, quando aquela data passou a ser comemorada de forma mais laica).[1]:52

Monarquia Constitucional

Em finais do século XIX e inícios do XX, eram comemoradas 3 datas relacionadas com o Rei D. Pedro IV (na imagem): 29 de abril (outorga da Carta Constitucional de 1826), 24 de julho (libertação de Lisboa, em 1833) e 24 de setembro (morte, em 1834).

No caso de Portugal, os feriados enquanto dias de descanso para celebrar acontecimentos cívicos foram gradualmente instituídos na Monarquia Constitucional.[2] Em finais do século XIX e inícios do século XX eram "dias de grande gala", e portanto, feriados nacionais, os dias 1 de janeiro (Ano Novo), 21 de março (aniversário de Príncipe Luís Filipe), 29 de abril (outorga da Carta Constitucional de 1826), 24 de julho (libertação de Lisboa pelo Exército Liberal, em 1833),[1]:60 28 de setembro (duplo aniversário do Rei D. Carlos I e da Rainha D. Amélia) e 25 de dezembro (Natal).[1]:60

Também eram considerados feriados os aniversários da morte dos Reis anteriores.[1]:62 O dia 24 de setembro (morte do Rei D. Pedro IV, em 1834) foi sempre observado como feriado;[1]:60 em relação aos outros monarcas, o dia da sua morte era feriado durante os reinados seguintes, mas depois acabava por ser abolido. Assim, entre 1897 e 1908 — durante o reinado de D. Carlos I (1889–1908) —, Portugal assinalava o dia 19 de outubro (morte de D. Luís I, em 1889). Durante o curto reinado de D. Manuel II (1908–1910), o 19 de outubro foi mantido mas também se passou a assinalar o 1 de fevereiro (Regicídio de 1908).[1]:63

A lei também previa os "dias em que são proibidos os espetáculos e divertimentos públicos" e que coincidiam parcialmente com os feriados.[1]:63 Esta lista era constituída por 3 dias da Semana Santa (Quarta-Feira de Trevas, Quinta-feira de Endoenças e Sexta-feira da Paixão), o 2 de novembro (Dia dos Fiéis Defuntos) e dias onde se assinalavam a morte dos Reis.[1]:63

Por último, existiam os "dias de simples gala", que eram assinalados a título privado pela Família Real e não eram considerados feriados nacionais. Para além dos aniversários de membros da Família Real e dos eventuais casamentos reais, eram considerados de "simples gala" os dias do Corpo de Deus, Coração de Jesus, 1 de dezembro (Restauração da Independência) e 8 de dezembro (Imaculada Conceição).[1]:60-61

Em 1892, a Comissão Central 1.º de Dezembro propôs ao governo de Dias Ferreira que o dia 1 de dezembro passasse a ser um dia de grande gala (e logo feriado nacional), como forma de aumentar o patriotismo no contexto da grave crise financeira que Portugal estava então a viver. Contudo, essa mudança não foi aprovada.[1]:61

Primeira República e Ditadura Nacional

Após a Proclamação da República, em 1910, o governo fez uma reforma abrangente do sistema de feriados que durou, com poucas alterações, até meados do século XX.

A implantação da República, em 5 de outubro de 1910, resultou numa radical mudança da lista de feriados.[1]:65 Um decreto de 12 de outubro aboliu todos os dias santificados e estabeleceu 5 feriados nacionais (todos laicos), sendo eles o 1 de janeiro, 31 de janeiro, 5 de outubro, 1 de dezembro e 25 de dezembro.[3] Embora coincidindo com as datas de algumas celebrações religiosas, todos os feriados criados em 1910 eram laicos: assim, o 1 de janeiro passou a ser observado como o Dia da Fraternidade Universal em vez da Circuncisão do Senhor e o 25 de dezembro passou a ser o Dia da Família em vez do Natal.[1]:67 O 31 de janeiro era consagrado aos Precursores e Mártires da República (homenagem à revolta de 31 de janeiro de 1891), o 5 de outubro aos Heróis da República e o 1 de dezembro à Autonomia da Pátria Portuguesa.

Em 1912 é criado um sexto feriado — o 3 de maio — correspondente à data tradicional em que se observava a descoberta do Brasil.[4]

Em 1929, já durante a Ditadura Nacional, o dia 10 de junho (que até então era o feriado municipal de Lisboa, assinalando a morte de Luís de Camões, em 1580), passou a ser o principal feriado nacional, consagrado à Festa Nacional.[5]

Ao longo da Primeira República, para além dos feriados regulares, foram em diversas ocasiões decretados dias feriados excecionais, entre eles o dia 20 de abril de 1913 (2.º aniversário da Lei da Separação do Estado das Igrejas), o dia 18 de outubro de 1917 (1.º centenário da execução de Gomes Freire de Andrade e de seus companheiros), o dia 9 de abril de 1921 (dia da trasladação para o Mosteiro da Batalha dos restos mortais dos Soldados Desconhecidos), e o dia 5 de fevereiro de 1924 (homenagem a Luís de Camões).[6]

Estado Novo

Em 1952, o governo fez uma reforma abrangente dos feriados. Entre outras alterações, foi criado o feriado da Assunção de Nossa Senhora (15 de agosto).

O Estado Novo manteve o regime de feriados herdado da Primeira República durante quase 20 anos.[2] A primeira mudança no número de feriados só ocorreu em 1948, com a criação (ou restauração) da observância do 8 de dezembro (então com a designação Dia da Consagração de Portugal à Imaculada Conceição), elevando assim o número de feriados nacionais para 8.[2] Na mesma altura, foi lançada uma comissão para rever os feriados, em conjunto com a Santa Sé.

Em inícios de 1952 foi publicada uma reforma abrangente do sistema de feriados: dois feriados civis -31 de janeiro e 3 de maio — e um religioso - Quinta-Feira da Ascensão - foram extintos e em vez disso foram criados 3 feriados religiosos — Corpo de Deus, Assunção de Nossa Senhora (15 de agosto) e Todos-os-Santos (1 de novembro).[7] Além disso, o feriado da Festa Nacional (10 de junho) passou a ser o Dia de Portugal (para além da Festa Nacional) ao qual Salazar, no decorrer da inauguração do Estádio Nacional do Jamor em 1944 tinha acrescentado o epíteto de dia da "Raça" e o 5 de outubro passou a estar consagrado à Implantação da República (e não aos Heróis da República). Por último, os dias 1 de janeiro e 25 de dezembro voltaram oficialmente a ser feriados religiosos (Circuncisão e Natal, respetivamente) e o feriado de 8 de dezembro também passou a ser apenas o Dia da Imaculada Conceição.[2] Como resultado do Concílio Vaticano II, a festa da Circuncisão do Senhor desapareceu do calendário litúrgico, passando a celebrar-se no primeiro dia do ano a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus. Portanto, Portugal passou a contar com 9 feriados nacionais.

Terceira República

O Domingo de Páscoa tornou-se feriado nacional em 2003.

Poucos dias depois do 25 de Abril de 1974, a Junta de Salvação Nacional instituiu o dia 1 de maio como feriado nacional obrigatório, para ser observado como Dia do Trabalhador.[8] No ano seguinte, em abril, é criado o feriado do dia 25 de abril, inicialmente com a designação Dia de Portugal.[9] Em dezembro de 1975, o regime de feriados no setor público e privado é uniformizado, esclarecendo-se que, para além dos 11 feriados obrigatórios, poderiam ser observados a Sexta-Feira Santa ou a Segunda-Feira de Páscoa, o 24 ou 26 de dezembro e o feriado municipal da localidade. No caso dos trabalhadores do setor público, a observância do feriado deveria ser aprovada por despacho governamental publicado até 15 dias antes da data a ser observada. No caso dos trabalhadores do setor privado (e das empresas públicas) a observância dos feriados seria fixada pelos instrumentos de regulação coletiva de trabalho (por exemplo, contratos de trabalho ou acordos de empresa).[10]

Em 1976, a Sexta-Feira Santa passou a ser um feriado obrigatório, embora a lei permitisse que fosse observada "noutro dia com significado local no período da Páscoa" (por exemplo, a Segunda-Feira de Páscoa).[11] Também nesse ano, os dias 24 e 26 de dezembro foram retirados da lista de feriados facultativos, e foi nela introduzida a Terça-feira de Carnaval.[12] Apesar disso, a legislação continuou a permitir que os feriados facultivos fossem observados em qualquer outro dia que fosse acordado entre o empregador e trabalhador. Deste modo, Portugal passou a contar com 12 feriados obrigatórios e 1 feriado nacional facultativo (Terça-feira de Carnaval).

Em março de 1977, o 10 de junho passou a ser observado como Dia de Camões e Dia das Comunidades.[13] Um ano depois, em março de 1978, ocorrem novas alterações ao significado dos feriados: o feriado de 25 de abril foi renomeado Dia da Liberdade[14] e o de 10 de junho passou a ser o Dia de Camões, de Portugal e das Comunidades Portuguesas.[15]

Por fim, o Código do Trabalho de 2003 oficializou o Domingo de Páscoa como o 13.º feriado nacional obrigatório.[16][nota 1]

Feriados eliminados em 2013–2015

Pedro Passos Coelho, em outubro de 2012.

Em 2012, o governo de coligação de Pedro Passos Coelho eliminou 4 feriados, sendo eles 2 feriados religiosos — Corpo de Deus (móvel) e de Todos os Santos (1 de novembro) — e 2 feriados civis — Implantação da República (5 de outubro) e Restauração da Independência (1 de dezembro).[17] A medida foi controversa desde o início, mas acabou por entrar em vigor em 2013 e foi apresentada pelo governo como necessária para aumentar a produtividade e competitividade, no contexto da resgate da Troika de 2011–2014 (apesar de tal medida nunca ter sido exigida pelo Memorando de Entendimento[18][nota 2]). Para eliminar os feriados religiosos o governo teve que negociar com a Igreja Católica, pois a lista de feriados religiosos não só constava do Código do Trabalho de 2009 como também estava incluída na Concordata de 2004. Um acordo informal foi alcançado em 8 de maio de 2012 que permitia que os feriados do Corpo de Deus e de Todos-os-Santos deixassem de ser observados.[17] Contudo, diferentemente dos feriados civis, o acordo estabelecia que os feriados religiosos seriam suspensos temporariamente, e não eliminados.[17] A suspensão duraria 5 anos, no mínimo, ao fim da qual o governo e a Santa Sé reavaliariam em conjunto os efeitos da medida e se se justificava continuar com ela.[17]

Na sequência das eleições legislativas de 2015, o governo de António Costa assumiu restaurar os 4 feriados,[20][21] uma intenção que foi saudada pela Igreja (o acordo de 2012 era informal).[22][23] A restauração dos quatro feriados foi aprovada em 23 de fevereiro desse ano.[24][25][26][27] Todos os partidos votaram a favor, exceto o PSD e do CDS-PP, que se abstiveram. Durante as comemorações de 2016 da Restauração da Independência (1 de dezembro), o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa declarou que "este feriado nunca deveria ter sido suspenso", que "a nossa pátria depende da nossa independência" e que "a nossa independência política, que se deve às Forças Armadas, é o garante de um Estado de Direito; a nossa independência económica, que tem de se fazer com crescimento, rigor e justiça social".[28][29] Pedro Passos Coelho (então já era Líder da Oposição) e o PSD não participaram nas cerimónias, ao contrário do que fez o CDS-PP de Assunção Cristas.[30][31][32]

Visão geral

A maior parte da legislação sobre os feriados está incluída no Código do Trabalho de 2009 e suas posteriores revisões.[33] Segundo o artigo 234.º desta lei, existem 13 feriados nacionais obrigatórios e 1 opcional (Terça-feira de Carnaval). Nos feriados obrigatórios encerram todas as atividades laborais que normalmente também fecham ao domingo (tais como escolas, bancos, correios e repartições públicas assim como muitas lojas, supermercados e fábricas).[nota 3] O Código considera a Terça-feira de Carnaval e o feriado municipal da localidade como feriados facultativos. Estes só são observados caso tal esteja previsto no contrato de trabalho de cada empregado ou caso o seu empregador o autorize. Desde 1978 que o governo de Portugal tem dado tolerância de ponto aos seus funcionários na Terça-feira de Carnaval (as únicas exceções ocorreram em 1993 e em 20122015). Uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça de 1996 esclareceu que os feriados facultativos não são verdadeiros feriados; deste modo, estes dias são considerados dias úteis no contexto da contagem de prazos, exceto se o serviço ao qual o cidadão tiver de recorrer estiver encerrado no dia do feriado facultativo.[34]

Nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira, para além dos feriados nacionais, são observados feriados regionais. Este tipo de feriado tem sido considerado como um feriado obrigatório. Nos Açores é observado um feriado regional (Segunda-feira do Espírito Santo) e na Madeira são observados dois (1 de Julho e 26 de dezembro).

Já os feriados municipais são considerados feriados opcionais pelo que só são observados se tal estiver previsto no contrato de trabalho de cada empregado (individual ou coletivo).[nota 4] Cada município escolhe 1 dia para ser observado como feriado municipal, que geralmente corresponde ao dia do padroeiro da localidade-sede ou a uma data importante na História do município. Inicialmente circunscritos a alguns municípios, os feriados municipais generalizaram-se por todo o país nas décadas de 1960 e 1970.

Os trabalhadores que não trabalhem num feriado recebem a remuneração que receberiam num dia normal de trabalho. Já aqueles que tiverem que trabalhar no dia de descanso semanal ou num dia feriado têm — pelo Código do Trabalho — o direito a receber o salário normal com um acréscimo de 50% e a usufruir de um descanso compensatório igual a metade do número de horas que trabalharam no dia feriado, artigos 268º e 269º do código do trabalho. Em todo o caso, os contratos coletivos de trabalho podem estabelecer valores mais "generosos" para estas compensações do que os definidos no Código.[nota 5] Os valores das compensações previstos no Código do Trabalho de 2009 foram alterados em 2012 (com efeitos a partir de 1 de agosto desse ano) por imposição do Memorando de Entendimento com a Troika de 2011;[35][nota 6][18][19] até essa altura, a lei laboral definia (pelo menos desde 2003)[16][nota 7] que quem trabalhasse no dia de descanso semanal ou num feriado receberia o salário normal com um acréscimo de 100% ou teria um descanso compensatório igual ao número de horas trabalhadas. Uma vez que existiam contratos coletivos de trabalho que estabeleciam compensações maiores do que as que o Código previa, a revisão de 2012 suspendeu todas essas disposições por 2 anos, até 31 de julho de 2014.[nota 8] A revisão ao Código também previa que caso os contratos coletivos de trabalho não fossem revistos até essa data, as compensações pelo trabalho aos domingos e feriados seriam automaticamente cortadas em metade, até aos valores mínimos definidos no Código do Trabalho.[nota 9] Uma decisão do Tribunal Constitucional de 2013 considerou que era legal suspender temporariamente esse tipo de cláusulas dos contratos coletivos de trabalho, mas considerou que era ilegal que os valores das compensações fossem cortados automática e permanentemente só porque os contratos não foram revistos.[36][37] O governo de Pedro Passos Coelho acabou por cumprir a decisão, mas prolongou a suspensão dos contratos coletivos até 31 de dezembro de 2014.[38][39][40]

Feriados nacionais

Data Nome Observações
1 de janeiroSolenidade da Santa Mãe de DeusAssinala no primeiro dia do novo ano civil, a proclamação solene da Virgem Maria como verdadeira Mãe de Cristo, o filho de Deus, sendo a festa mariana mais antiga do Ocidente, começando a ser comemorada no século VI em Roma. É também o Dia Mundial da Paz.
Terça-feira, festa móvel
(entre 3 de Fevereiro e 9 de Março)
EntrudoA data tem origem na tradição pagã de celebrar o final do inverno e foi depois adaptada pela Igreja Católica marcando agora o período de 40 dias antes da Semana Santa (Quaresma), ou 47 dias antes da Páscoa, sendo conhecido por Carnaval. Celebrado a 13 de fevereiro de 2024 e 4 de março de 2025. O dia de Entrudo é um feriado opcional. só poderá ser considerado feriado por Decreto-Lei em Diário da República no início de cada ano. O Estado tem dado o feriado aos seus funcionários quase todos os anos desde 1978, quer durante períodos de crescimento económico, quer durante períodos de crise (incluindo durante os resgates do FMI de 1977–1979 e 1983–1985). As únicas exceções foram em 1993 e em 20122015.
Sexta-feira, festa móvel
(entre 20 de Março e 23 de Abril)
Sexta-Feira SantaSexta-Feira anterior à Páscoa. Em algumas localidades este feriado pode ser celebrado noutra data na época da Páscoa de acordo com a tradição local. Celebrada antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo,
Domingo, festa móvel
(entre 22 de Março e 25 de Abril)
PáscoaOs cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa) que teria ocorrido nesta época do ano em 30 ou 33 da Era Comum. Primeiro Domingo após a primeira lua cheia (na realidade a data é calculada e pode diferir um ou dois dias da lua cheia em alguns locais de mundo) que se verificar depois do dia 21 de Março (coincidindo assim com o início da Primavera do Hemisfério Norte). Esta data cai sempre entre 22 de Março e 25 de Abril. Celebrada a 31 de março de 2024 e 20 de abril de 2025. As tradições gastronómicas da Páscoa variam muito entre as diversas regiões do país, desde o Pão-de-Ló ao Folar. Em algumas regiões, a tradição do Compasso ainda se mantém, mesmo nas grandes cidades, quando um pequeno grupo visita cada casa com um crucifixo e onde é feita uma pequena cerimónia de bênção da casa. Também é altura da segunda visita tradicional dos afilhados solteiros aos respectivos padrinhos para receberem a prenda de Páscoa. 7 dias antes, no Domingo de Ramos, os jovens oferecem flores à madrinha.

Para o cálculo do dia, ver Cálculo da Páscoa

25 de abrilDia da LiberdadeCelebração da Revolução dos Cravos que marcou o fim em 1974 do Estado Novo.
1 de maioDia do TrabalhadorCelebra o trabalhador e o trabalho, e é uma data marcada por manifestações, demonstrações políticas e/ou celebrações por parte de sindicatos, associações, partidos políticos, entre outros. Dia de São José Operário, o Carpinteiro, padroeiro dos Trabalhadores. Neste dia é também celebrada a festa das Maias
Quinta-feira, festa móvel
(entre 21 de Maio e 24 de Junho)
Corpo de DeusQuinta-feira da 2.ª semana após o Pentecostes (50 dia equivalem ao Pentecostes, mais 10 dias, perfaz 60 dias após a Páscoa). Por acordo entre a Santa Sé e a República Portuguesa, este feriado esteve suspenso, como feriado civil, entre 2013 e 2015 (inclusive), tendo continuado a ser celebrado pelos crentes, no domingo seguinte.[17]
10 de junhoDia de PortugalOficialmente Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. A data da morte de Luís Vaz de Camões, em 1580, é utilizada para relembrar não só os feitos passados, como os milhões de Portugueses que vivem fora do seu país natal. A nível religioso, é ainda o dia do Santo Anjo da Guarda de Portugal, celebrando a essência espiritual na figura de um arcanjo que protege a nação portuguesa. É celebrado o Dia das Forças Armadas.
15 de agostoAssunção de Nossa SenhoraÉ a solenidade da Igreja Católica referente à elevação de Maria em corpo e alma à eternidade, para junto de Deus, de forma definitiva.
5 de outubroImplantação da RepúblicaCelebra a Implantação da República Portuguesa, em 1910, que põe termo à monarquia então vigente e relembra a assinatura do Tratado de Zamora em que Afonso VII de Leão e Castela reconhecia Portugal como reino independente em 1143. Por decisão do Governo, este feriado civil esteve suspenso entre 2013 e 2015 (inclusive), de forma a fomentar "o aumento da produtividade"; durante este período, as cerimónias oficiais decorreram sempre como previsto, com intervenções políticas no próprio dia, embora com reduzida participação popular.[17]
1 de novembroTodos os SantosCelebra todos os santos e mártires católicos cristãos. Tradicionalmente utilizado para recordar os mortos. O Dia dos Fiéis Defuntos é 2 de Novembro mas, por questões de ordem prática, passou-se a usar o 1 de Novembro para recordar os mortos. Relembra-se o Terramoto de 1755. Por acordo entre a Santa Sé e a República Portuguesa, este feriado esteve suspenso, como feriado civil, entre 2013 e 2015 (inclusive), tendo continuado a ser celebrado pelos crentes no próprio dia.[17]
1 de dezembroRestauração da IndependênciaCelebra a restauração da independência de Portugal em 1640, que põe fim aos 60 anos de domínio espanhol. É também celebrado o Dia da Bandeira, devido à sua apresentação oficial neste dia. Por decisão do Governo, este feriado civil esteve suspenso entre 2013 e 2015 (inclusive), de forma a fomentar "o aumento da produtividade"; durante este período, as cerimónias oficiais decorreram sempre como previsto, embora em dia não útil de forma a permitir a participação popular.[17]
8 de dezembroImaculada ConceiçãoRainha e Padroeira de Portugal e de todos os Povos de Língua Portuguesa, desde 25 de Março de 1646, por declaração de D. João IV
25 de dezembroNatalO Natal é a solenidade cristã que simboliza o Nascimento de Jesus. Por muitos é considerada quase como a festa de família, pois, tradicionalmente, ela reúne-se em volta da mesa na noite de 24 para 25, conhecida como Consoada, onde são saboreados os pratos típicos da época natalícia, que variam de região para região. À meia-noite do dia 25, algumas famílias portuguesas cristãs continuam a manter a tradição de ir à Missa do Galo. À meia-noite ou na manhã do dia 25, é feita a troca de presentes.

Datas em 2024

DataDia da semanaFeriado
1 de JaneiroSegunda-feiraSanta Mãe de Deus
13 de fevereiro Terça-feiraCarnaval
29 de março Sexta-feiraSexta-Feira Santa
31 de março DomingoPáscoa
25 de abrilQuinta-feiraDia da Liberdade
1 de maioQuarta-feiraDia do Trabalhador
30 de maio Quinta-feira Corpo de Deus
10 de junhoSegunda-feiraDia de Portugal
15 de agostoQuinta-feiraAssunção de Nossa Senhora
5 de outubroSábadoImplantação da República
1 de novembroSexta-feiraTodos os Santos
1 de dezembroDomingoRestauração da Independência
8 de dezembroDomingoImaculada Conceição
25 de dezembroQuarta-feiraNatal


Datas em 2025

DataDia da semanaFeriado
1 de janeiroQuarta-feiraSanta Mãe de Deus
4 de março Terça-feiraCarnaval
18 de abril Sexta-feiraSexta-Feira Santa
20 de abril DomingoPáscoa
25 de abrilSexta-feiraDia da Liberdade
1 de maioQuinta-feiraDia do Trabalhador
10 de junhoTerça-feiraDia de Portugal
19 de junho Quinta-feira Corpo de Deus
15 de agostoSexta-feiraAssunção de Nossa Senhora
5 de outubroDomingoImplantação da República
1 de novembroSábadoTodos os Santos
1 de dezembroSegunda-feiraRestauração da Independência
8 de dezembroSegunda-feiraImaculada Conceição
25 de dezembroQuinta-feiraNatal

Feriados regionais

Inicialmente, os feriados regionais eram considerados feriados opcionais, de forma similar aos municipais. Contudo, gradualmente passaram a ser considerados feriados obrigatórios. Em 2002, a região autónoma da Madeira criou um segundo feriado regional — 26 de Dezembro, a Primeira Oitava — reconhecendo a tradição secular de comemoração do Natal naquela região.

DataNomeRegião Autónoma
Segunda-feira após o Domingo de Pentecostes
(entre 11 de Maio e 14 de Junho)
20 de maio de 2024
9 de junho de 2025
Dia dos Açores / Segunda-Feira do Espírito Santo / Segunda-Feira de PentecostesAçores
1 de JulhoDia da Região Autónoma da Madeira e das Comunidades Madeirenses / Dia da Autonomia Madeira[41][42]
26 de DezembroPrimeira OitavaMadeira[43]

Feriados municipais

Nos termos do Código do Trabalho, os feriados municipais são opcionais, isto é, podem ser observados pelas empresas mas não necessariamente.[carece de fontes?]

Datas móveis

Data Nome Concelhos
Segunda-feira após a Páscoa
(entre 23 de Março e 26 de Abril)
1 de abril de 2024
21 de abril de 2025
Segunda-feira de PáscoaAvis, Borba, Caminha, Campo Maior, Cuba, Freixo de Espada à Cinta, Ílhavo, Mação, Mora, Penamacor, Ponte de Sor, Portel, Redondo
Nossa Senhora da LuzCastelo de Vide
Nossa Senhora da Boa ViagemConstância
São GregórioCrato
Nossa Senhora da GraçaNisa
Nossa Senhora do Carmo da Serra (de São Miguel)Sousel
Segunda Segunda-feira após a Páscoa
(entre 30 de Março e 3 de Maio)
8 de abril de 2024; 28 de abril de 2025
Segunda-feira de Pascoela
(Nossa Senhora da Boa Nova)
Alandroal
Segunda-feira de Pascoela
(Nossa Senhora dos Prazeres)
Monforte
Segunda-feira de Pascoela
(Nossa Senhora dos Prazeres / Nossa Senhora da Graça)
Sabugal
Terceira Segunda-feira após a Páscoa
(entre 6 de Abril e 10 de Maio)
15 de abril de 2024; 5 de maio de 2025
Nossa Senhora do AlmortãoIdanha-A-Nova
Terça-feira que segue o primeiro domingo depois da Páscoa ou 9 dias depois da Páscoa.
(entre 31 de Março e 4 de Maio)
9 de abril de 2024; 29 de abril de 2025
Nossa Senhora de MércolesCastelo Branco
Quinta Segunda-feira após a Páscoa
(entre 27 de Abril e 31 de Maio)
6 de maio de 2024; 26 de maio de 2025
Senhor Santo Cristo dos MilagresPonta Delgada
Sexta Quinta-feira após o Domingo de Páscoa
(entre 30 de Abril e 3 de Junho)
9 de maio de 2024
29 de maio de 2025
Ascensão de Jesus / Quinta-feira da Ascensão / Dia da EspigaAlcanena, Alenquer, Almeirim, Alter do Chão, Alvito, Anadia, Ansião, Arraiolos, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Beja, Benavente, Cartaxo, Chamusca, Estremoz, Golegã, Loulé, Mafra, Marinha Grande, Mealhada, Melgaço, Monchique, Mortágua, Oliveira do Bairro, Quarteira, Salvaterra de Magos, Santa Comba Dão, Sobral de Monte Agraço, Torres Novas, Vidigueira, Vila Franca de Xira
Segunda-feira após o Domingo de Pentecostes
(entre 11 de Maio e 14 de Junho)
20 de maio de 2024; 9 de junho de 2025
Pentecostes (Festa de São Geraldo)Águeda
Pentecostes / Divino Espírito SantoVagos
Terça-Feira após o Domingo de Pentecostes
(entre 12 de Maio e 15 de Junho)

21 de maio de 2024; 10 de junho de 2025

Terça-feira de PentecostesMatosinhos
Sexta-feira a seguir ao Dia de Corpo de Deus
(entre 22 de Maio e 25 de Junho)

31 de maio de 2024; 20 de junho de 2025

Oitava do Corpo de DeusPovoação (Açores)
Segunda-feira após o segundo Domingo de Julho
(entre 9 e 15 de Julho)

15 de julho de 2024; 14 de julho de 2025

Nossa Senhora do Bom DespachoMaia
Segunda-feira após o terceiro Domingo de Julho
(entre 16 e 22 de Julho)

22 de julho de 2024; 21 de julho de 2025

Nossa Senhora das FebresCarregal do Sal
Divino SalvadorParedes
Segunda-feira após o último Domingo de Julho

(entre 26 de Julho e 1 de Agosto)
29 de julho de 2024; 28 de julho de 2025

Nosso Senhor dos AflitosLousada
Segunda-feira após o primeiro Domingo de Agosto
(entre 2 e 8 de Agosto)

5 de agosto de 2024; 4 de agosto de 2025

Nossa Senhora da Boa ViagemPeniche
Segunda-feira após o segundo Domingo de Agosto
(entre 9 e 15 de Agosto)

12 de agosto de 2024; 11 de agosto de 2025

Nosso Senhor do CalvárioGouveia
Santa MargaridaOleiros
Nossa Senhora de La SaletteOliveira de Azeméis
Senhor Santo Cristo dos MilagresSanta Cruz da Graciosa
Segunda-feira após o terceiro Domingo de Agosto
(entre 16 e 22 de Agosto)

19 de agosto de 2024; 18 de agosto de 2025

Segunda-feira da Senhora do SocorroAlbergaria-a-Velha
Segunda-feira após o quarto Domingo de Agosto
(entre 23 e 29 de Agosto)

26 de agosto de 2024; 25 de agosto de 2025

Nossa Senhora da AlagadaVila Velha de Ródão
Segunda Sexta-feira de Setembro
(entre 8 e 14 de Setembro)

13 de setembro de 2024; 12 de setembro de 2025

Festas de AlcoutimAlcoutim
Terça-feira após o segundo Domingo de Setembro
(entre 10 e 16 de Setembro)

10 de setembro de 2024; 16 de setembro de 2025

Festas em Honra de Nossa Senhora da Boa ViagemMoita
Segunda-feira após o primeiro Domingo de Outubro
(entre 2 e 8 de Outubro)

7 de outubro de 2024; 6 de outubro de 2025

Nossa Senhora do RosárioGondomar
Segunda-feira após o primeiro Sábado de Outubro
(entre 3 e 9 de Outubro)

6 de outubro de 2024; 5 de outubro de 2025

Feira da LadraVieira do Minho

Janeiro

DataNomeConcelhos
11 de JaneiroTomada de Óbidos aos mourosÓbidos
13 de JaneiroRestauração do municípioCadaval, Santa Marta de Penaguião, Viana do Alentejo, Vila Nova de Poiares
14 de JaneiroBatalha das Linhas de Elvas (1659)Elvas
15 de JaneiroSanto AmaroSanta Cruz (Madeira)
20 de JaneiroSão SebastiãoSanta Maria da Feira
22 de JaneiroSão VicenteSão Vicente, Vila do Bispo

Fevereiro

DataNomeConcelhos
2 de FevereiroNossa Senhora das CandeiasMourão
10 de FevereiroRestauração do concelhoAguiar da Beira
18 de FevereiroSão Teotónio Valença do Minho

Março

DataNomeConcelhos
1 de MarçoFundação do Castelo TemplárioTomar
2 de MarçoEstabelecimento e denominação da sede de concelhoVila Nova de Paiva
4 de MarçoOutorgação do foralManteigas
5 de MarçoOutorgação do foral manuelinoFerreira do Alentejo
8 de MarçoSão João de DeusMontemor-o-Novo
12 de MarçoOutorgação do foralMonção
19 de MarçoRestauração do municípioVizela
19 de MarçoSão JoséPóvoa de Lanhoso, Santarém, Torre de Moncorvo e Vizela

Abril

DataNomeConcelhos
2 de AbrilCriação do municípioAlpiarça
6 de AbrilBatalha dos AtoleirosFronteira
10 de AbrilRestauração dos títulos de vila isentaPampilhosa da Serra
Restauração da ComarcaTábua
11 de AbrilCriação do municípioLagoa (Açores)
23 de AbrilSão JorgeVelas
26 de AbrilPrimeira missa no BrasilBelmonte

Maio

DataNomeConcelhos
2 de MaioRainha Santa MafaldaArouca
3 de MaioSanta CruzBarcelos
Festa de N.ª Srª ao Pé da CruzSernancelhe
4 de MaioNosso Senhor Jesus das ChagasSesimbra
8 de Maio Criação da Capitania de Machico Machico
8 de MaioFundação do municípioMurça
12 de MaioSanta Joana PrincesaAveiro
13 de MaioElevação a cidadeVila Real de Santo António
14 de MaioSão Frei GilVouzela
15 de MaioFundação da localidade pela rainha D. LeonorCaldas da Rainha
16 de MaioFeiras FrancasFafe
20 de MaioOutorgação do foral manuelinoVinhais
21 de MaioOutorgação do foral de D. DinisVila Nova de Foz Côa
22 de MaioElevação a cidade e fundação da dioceseLeiria
23 de MaioNascimento de Sacadura CabralCelorico da Beira
Elevação a cidade e fundação da diocesePortalegre
25 de MaioOutorgação do Foral de D. Afonso III (1250)Mirandela
Fundação do município (1835)Santana (Madeira)
29 de MaioBatalha de São Marcos (1385)Trancoso

Junho

DataNomeConcelhos
1 de JunhoNascimento de José Falcão (1841)Miranda do Corvo
Atribuição do foral manuelino (1512)Palmela
Elevação a município (1914)São Brás de Alportel
7 de JunhoCriação do município (1759)Oeiras
9 de JunhoAtribuição do foralMontalegre
13 de JunhoSanto AntónioAljustrel, Alvaiázere, Amares, Cascais, Estarreja, Ferreira do Zêzere, Lisboa, Proença-a-Nova, Reguengos de Monsaraz, Vale de Cambra, Vila Nova da Barquinha, Vila Nova de Famalicão, Vila Real, Vila Verde. Em Lisboa celebram-se especialmente nos bairros tradicionais, comendo sardinhas assadas e vendo as marchas populares na Avenida da Liberdade.
14 de JunhoElevação a cidade (1916)Abrantes
16 de JunhoElevação a cidadeEspinho
Revolta de Olhão contra os Franceses (1808)Olhão
20 de JunhoElevação a cidadeOurém, Praia da Vitória
Elevação a vila e sede de concelho (1832)Vila Nova do Corvo
22 de JunhoAtribuição do foral manuelinoVila Pouca de Aguiar
24 de JunhoSão João BaptistaAlcácer do Sal, Alcochete, Almada, Almodôvar, Angra do Heroísmo, Armamar, Arronches, Braga, Calheta (Madeira), Castelo de Paiva, Castro Marim, Cinfães, Figueira da Foz, Figueiró dos Vinhos, Horta, Lourinhã, Lousã, Mértola, Moimenta da Beira, Moura, Nelas, Porto, Santa Cruz das Flores, São João da Pesqueira, Tabuaço, Tavira, Valongo, Vila do Conde, Vila Franca do Campo, Vila Nova de Gaia, Vila do Porto. No Porto e em Braga, à noite, é o maior evento da cidade em que milhares de pessoas saem para as ruas com alhos porros e martelinhos (menos tradicionais) e são montados bailaricos em diversos pontos da cidade. Na ocasião também é comum lançar balões de ar quente em papel (balão de São João), e saltar a fogueira. O manjerico também faz parte dos acessórios da época.
Batalha de São Mamede (1128)Guimarães
Criação do município (1835)Porto Santo
São Nuno de Santa Maria (1360)Sertã
28 de JunhoElevação a cidade (1984)Barreiro
29 de JunhoSão PedroAlfândega da Fé, Bombarral, Castro Daire, Castro Verde, Évora, Felgueiras, Macedo de Cavaleiros, Montijo, Penedono, Porto de Mós, Póvoa de Varzim, Ribeira Brava, Ribeira Grande, São Pedro do Sul, Seixal, Sintra
Criação do município (1501)Lajes do Pico

Julho

DataNomeConcelhos
2 de JulhoBatalha do Côa (1810)Almeida
3 de JulhoElevação a cidadeSeia
4 de JulhoRainha Santa IsabelCoimbra
Fundação do município[44]Castanheira de Pera
7 de JulhoBatalha de Salgadela (1664)Figueira de Castelo Rodrigo
8 de JulhoElevação a cidadeAmarante
1ª Incursão Monárquica (1912)Chaves
10 de JulhoElevação a cidadeMiranda do Douro
11 de JulhoSão BentoArcos de Valdevez, Santo Tirso
17 de JulhoNascimento de António José de AlmeidaPenacova
18 de JulhoFundação do município (1514)Nordeste (Açores)
22 de JulhoSanta Maria MadalenaMadalena, Porto Moniz
24 de JulhoSanta CristinaCondeixa-a-Nova
Criação do municípioPedrógão Grande
25 de JulhoSão TiagoCantanhede, Celorico de Basto, Mondim de Basto, Santiago do Cacém
São ToméMira
São CristóvãoOvar
26 de JulhoCriação do municípioLoures

Agosto

DataNomeConcelhos
10 de AgostoSão LourençoParedes de Coura, Vimioso
13 de AgostoDoação de Góis a Anaia VestraresGóis
14 de AgostoBatalha de Aljubarrota (1385)Batalha
16 de AgostoNossa Senhora do SocorroPeso da Régua, Ribeira de Pena
São RoqueSão Roque do Pico
Nascimento de Couto JardimVila Viçosa
17 de AgostoNossa Senhora do CasteloCoruche
19 de AgostoElevação à categoria de vilaEsposende
20 de AgostoForal de D. Manuel I (1504)Albufeira
São BernardoAlcobaça, Sátão
Nossa Senhora da AgoniaViana do Castelo
21 de AgostoElevação a cidadeFunchal
22 de AgostoNossa Senhora das GraçasBragança
24 de AgostoSão BartolomeuBaião, Ponte da Barca, Vila Flor
25 de AgostoElevação a cidade (2007)Pinhel
São GenésioPenalva do Castelo
28 de AgostoFesta de Nossa Senhora da ConceiçãoBarrancos
29 de AgostoBanho SantoAljezur

Setembro

DataNomeConcelhos
3 de SetembroConquista da cidade aos mourosSilves (Portugal)
7 de SetembroNossa Senhora do Mont`AltoArganil
Elevação a cidadeFaro
Elevação a municípioVendas Novas
8 de SetembroNossa Senhora da LuzLagoa, Ponta do Sol
Nossa Senhora dos RemédiosLamego
Nossa Senhora do CasteloMangualde
Nossa Senhora do CastelinhoMarco de Canaveses
Nossa Senhora da EstrelaMarvão
Nossa Senhora da VitóriaMontemor-o-Velho
Nossa Senhora da NatividadeMurtosa
Nossa Senhora das Areias (ou da Nazaré)Nazaré
Nossa Senhora da PiedadeOdemira
Nossa Senhora da ColaOurique
Nossa Senhora do RosárioSabrosa
11 de SetembroCriação do municípioAmadora
15 de SetembroSanta LuziaFundão
Nascimento de Bocage (Setúbal)Setúbal
16 de SetembroSanta EufémiaTondela
19 de SetembroRecebimento do foral de D. DinisVila de Rei
20 de SetembroNossa Senhora das DoresPonte de Lima
21 de SetembroSão MateusSever do Vouga, Soure, Viseu
22 de SetembroElevação à categoria de vilaSardoal
29 de SetembroSão Miguel ArcanjoCabeceiras de Basto, Fornos de Algodres, Penela, Resende, Tarouca

Outubro

DataNomeConcelhos
1 de OutubroRecebimento do foral manuelinoVila Nova de Cerveira
4 de OutubroCriação do municípioCâmara de Lobos
7 de OutubroRestauração do municípioOliveira de Frades
Recebimento da notícia da Implantação da RepúblicaOliveira do Hospital
11 de OutubroElevação a cidade e fundação do municípioSão João da Madeira
15 de OutubroFeira dos GorazesMogadouro
20 de OutubroElevação a cidadeCovilhã
Foral de D. Manuel I (1514)Terras de Bouro
22 de OutubroCriação do município através do foralGrândola
27 de OutubroSão Gonçalo de LagosLagos

Novembro

DataNomeConcelhos
6 de NovembroCriação do municípioBoticas, Paços de Ferreira, Rio Maior, Valpaços
11 de NovembroSão MartinhoAlijó, Mêda, Penafiel, Pombal, Torres Vedras
19 de NovembroCriação do municípioOdivelas, Trofa
23 de NovembroRecebimento do foral manuelinoGavião
24 de NovembroCriação do município (1945)Entroncamento
Elevação a vila (1362)Sines
25 de NovembroSanta CatarinaCalheta
27 de NovembroForal de D. Sancho I (1199)Guarda
30 de NovembroSanto AndréMesão Frio

Dezembro

Data Nome Concelhos
11 de Dezembro Elevação a cidade (1924) Portimão

Ver também

Notas

  1. Artigo 208.º do Código do Trabalho de 2003.
  2. A única referência a feriados no Memorando de Entendimento de 17 de maio de 2011 encontra-se na Cláusula 4.6.ii que diz "Será apresentado à Assembleia da República uma proposta de lei até ao T1-2012 sobre os seguintes aspectos: (...) Revisão da retribuição especial pela prestação de trabalho suplementar prevista no Código do Trabalho: (i) redução para o máximo de 50% (dos actuais 50% para a primeira hora de trabalho suplementar, 75% para as horas seguintes e 100% para o trabalho suplementar em dia de descanso semanal ou em feriado); (ii) eliminação do descanso compensatório correspondente a 25% do trabalho suplementar prestado. Estas normas podem ser alteradas, para mais ou para menos, por convenção colectiva de trabalho."[19]
  3. Artigo 236.º do Código do Trabalho de 2009.
  4. Artigo 235.º do Código do Trabalho de 2009.
  5. Artigos 268.º e 269.º do Código do Trabalho de 2009, nas redações que lhes foram dadas pela Lei n.º 23/2012, a 3.ª revisão ao Código.
  6. Artigo 208.º do Código do Trabalho de 2003.
  7. Artigos 258.º e 259.º do Código do Trabalho de 2003.
  8. Artigo 7.º, n.º 4 da Lei n.º 23/2012 (a 3.ª alteração ao Código do Trabalho de 2009).
  9. Artigo 7.º, n.º 5 da Lei n.º 23/2012 (a 3.ª alteração ao Código do Trabalho de 2009).

    Referências

    1. Oliveira de Andrade, Luís; Reis Torgal, Luís (Setembro de 2012). Feriados em Portugal: tempos de memória e de sociabilidade. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra. ISBN 978-989-26-0296-7
    2. «A história dos feriados: do mais antigo ao mais recente». Diário de Notícias. 27 de novembro de 2011. Consultado em 7 de janeiro de 2017
    3. «Decreto de 12 de outubro de 1910». Diário do Governo — I série, n.º 7/1910. 13 de outubro de 1910. Consultado em 6 de janeiro de 2017
    4. «Lei de 1 de Maio de 1912». Diário do Governo — I série, n.º 104/1912. 4 de maio de 1912. Consultado em 6 de janeiro de 2017
    5. «Decreto n.º 17 171, de 29 de Julho de 1929». Diário do Governo — I série, n.º 174/1929. 1 de agosto de 1929. Consultado em 7 de janeiro de 2017
    6. Castro Leal, Ernesto (2010). «República portuguesa, secularização e novos símbolos (1910-1926)» (PDF). Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto - História. III. 11: 121-134. Consultado em 28 de novembro de 2023
    7. «Decreto n.º 38 596, de 4 de Janeiro de 1952». Diário do Governo — I série, n.º 1/1952. 4 de janeiro de 1952. pp. 1–2. Consultado em 7 de janeiro de 2017
    8. «Decreto-Lei n.º 175/74, de 27 de Abril». Diário do Governo — I série, n.º 99/1975. 27 de abril de 1974. Consultado em 7 de janeiro de 2017
    9. «Decreto-Lei n.º 210-A/75, de 18 de Abril». Diário do Governo — I série, n.º 91/1975. 18 de abril de 1975. Consultado em 7 de janeiro de 2017
    10. «Decreto-Lei n.º 713-A/75, de 19 de Dezembro». Diário do Governo — I série, n.º 292/1975. 19 de dezembro de 1975. Consultado em 7 de janeiro de 2017
    11. «Decreto-Lei n.º 274-A/76, de 12 de Abril». Diário do Governo — I série, n.º 87/1976 (suplemento). 12 de abril de 1976. Consultado em 7 de janeiro de 2017
    12. «Decreto-Lei n.º 874/76, de 28 de Dezembro». Diário da República — I série, n.º 300/1976. 28 de dezembro de 1976. 2858 páginas. Consultado em 7 de janeiro de 2017
    13. «Decreto-Lei n.º 80/77, de 4 de Março». Diário da República — I série, n.º 53/1977. 4 de março de 1977. Consultado em 7 de janeiro de 2017
    14. «Decreto-Lei n.º 39-A/78, de 2 de Março». Diário da República — I série, n.º 51/1978 (suplemento). 2 de março de 1978. Consultado em 7 de janeiro de 2017
    15. «Decreto-Lei n.º 39-B/78, de 2 de Março». Diário da República — I série, n.º 51/1978 (suplemento). 2 de março de 1978. Consultado em 7 de janeiro de 2017
    16. «Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto». Diário da República — I série-A, n.º 197/2003. 27 de agosto de 2003. pp. 5558–5656. Consultado em 7 de janeiro de 2017
    17. Carlos Santos Neves, RTP (9 de maio de 2012). «Governo acerta suspensão de quatro feriados a partir de 2013 debaixo de críticas». Rádio e Televisão de Portugal. Rtp.pt. Consultado em 7 de junho de 2012
    18. Brito, Ana; Campos, Alexandra (2014). «Memorando do troika anotado». Público. Consultado em 6 de janeiro de 2017
    19. «Memorando de Entendimento sobre as Condicionalidades de Política Económica» (PDF). 17 de maio de 2011. Consultado em 6 de janeiro de 2017
    20. Santos, Ana Sofia; et al. (9 de novembro de 2015). «Conheça todas as medidas do acordo à esquerda». Expresso. Consultado em 6 de janeiro de 2017
    21. «Programa do PS repõe feriados, elimina cortes e sobe salário mínimo». Notícias ao Minuto. 27 de novembro de 2015. Consultado em 6 de janeiro de 2017
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    23. «Santa Sé confirma reposição dos feriados religiosos em Portugal». Rádio Renascença. 15 de fevereiro de 2016. Consultado em 6 de janeiro de 2017
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    30. Marujo, Miguel; Ferreira, Ana Bela (2 de dezembro de 2016). «PSD recusou ir à festa "não oficial" e ficou sem ouvir crítica de Marcelo». Diário de Notícias. Consultado em 6 de janeiro de 2017
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    41. «Decreto Regional n.º 27/79/M». Diário da República — I série, n.º 259/1979, pág. 2878. 9 de novembro de 1979. Consultado em 6 de janeiro de 2017
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    44. «Concelho - História». Portal do Município de Castanheira de Pera. Consultado em 7 de junho de 2020
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