Mar de Rosas
Mar de Rosas é um filme brasileiro de 1977, do gênero comédia e drama, dirigido por Ana Carolina.[1] Em novembro de 2015, o filme ficou em 81º lugar na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.[2]
| Mar de Rosas | |
|---|---|
![]() Mar de Rosas | |
1977 • cor • 99 min | |
| Gênero | drama, humor negro, tragicômico |
| Direção | Ana Carolina |
| Produção | José Carlos Escalero |
| Roteiro | Ana Carolina |
| Elenco | Cristina Pereira Norma Bengell Miriam Muniz Hugo Carvana |
| Música | Paulo Herculano |
| Companhia produtora | Área Produções Cinematográficas Ltda Crystal Cinematográfica Mário Volcoff Produções |
| Distribuição | Embrafilme - Empresa brasileira de Filmes S.A Crystal Cinematográfica |
| Lançamento | 29 de julho de 1977 |
| Idioma | português |
Sinopse
Chegando ao Rio de carro, Sérgio (Hugo Carvana) e Felicidade (Norma Bengell), em companhia da filha adolescente, Betinha (Cristina Pereira), discutem sobre o impasse de sua vida matromonial. Num hotel, Felicidade tenta matar o marido, agredindo-o com uma navalha. Convencida de que Sérgio está morto, foge com a filha de volta a São Paulo e nota que está sendo seguida na estrada. Trata-se de Orlando Barde, capanga de Sérgio, que, aproveitando-se de uma tentativa de agressão de Betinha contra sua mãe, insinua-se junto às duas e as mantém sob vigilância, disfarçada de ajuda. Os três retornam ao Rio no carro de Orlando, mas, quando passam por uma cidade pequena, Felicidade tenta fugir com Betinha e quase é atropelada por uma caminhão. O incidente faz com que um entediado casal - o dentista e poeta fracassado Dirceu (Ary Fontoura) e sua mulher Niobi (Miriam Muniz) - acolha-os em sua casa, até Felicidade se recupere. Num jogo de revelações e agressões mútuas, os cinco personagens tentam se destruir com palavras e até mesmo com atos. Depois de nova tentativa de fuga, Felicidade e Betinha são alcançadas por Barde na estação ferroviária. Betinha, revoltada contra a tirania familiar, de cujo centro de decisões sempre esteve ausente, atira a mãe e Barde, substituto do pai, para fora do trem em movimento, seguindo sozinha.[3]
Elenco
| Elenco Original | |
|---|---|
| Ator | Papel |
| Norma Bengell | Felicidade |
| Cristina Pereira | Betinha |
| Hugo Carvana | Sérgio |
| Miriam Muniz | Dona Niobi |
| Otávio Augusto | Orlando Barde |
| Ary Fontoura | Dr. Dirceu |
| Maria Silva | Mulher no Trem |
Prêmios
| Ano | Prêmio | Categoria | Resultado | Ref |
|---|---|---|---|---|
| 1978 | Troféu APCA | Melhor Atriz para Norma Bengell | Venceu | |
| Melhor Ator para Otávio Augusto | Venceu | |||
| Melhor Diretor para Ana Carolina | Venceu | |||
| Melhor Argumento para Ana Carolina | Venceu | |||
| Melhor Filme | Venceu | |||
| Prêmio Air France de Cinema | Prêmio Especial à Ana Carolina | Venceu |
Referências
- «Mar de Rosas». Adoro Cinema. Consultado em 4 de março de 2017
- André Dib (27 de novembro de 2015). «Abraccine organiza ranking dos 100 melhores filmes brasileiros». Abraccine. abraccine.org. Consultado em 4 de março de 2017
- «Mar de Rosas». Cinemateca Brasileira. Consultado em 4 de março de 2017
