Ramo de Petrópolis
O Ramo de Petrópolis é formado pelos descendentes de Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança, primeiro filho da Princesa Isabel. No entanto, com a renúncia de Pedro de Alcântara ao pretenso trono imperial do Brasil para que pudesse se casar com a condessa Elisabeth de Dobrzenicz, ele abdicou de seus direitos, que passaram para seu irmão, Luís Maria Filipe, que deu origem ao chamado Ramo de Vassouras.
| Ramo de Petrópolis | |
|---|---|
| Casa de Orleães e Bragança | |
![]() Ramo de Petrópolis | |
| Estado | |
| Título | Príncipe-Titular de Orleães e Bragança Príncipe de Orleães e Bragança |
| Origem | |
| Fundador | Pedro de Alcântara de Orleães e Bragança e Elisabeth Dobrzensky de Dobrzenicz |
| Fundação | 14 de novembro de 1908 |
| Casa originária | Orleães e Bragança |
| Etnia | Caucasiana |
| Atual soberano | |
Pedro Carlos | |
| Linhagem secundária | |
| Nenhuma | |
| Questão dinástica brasileira • Ramo de Vassouras | |
Questão dinástica
Posteriormente, o varão de Pedro de Alcântara, Pedro Gastão, procurou reaver a chefia da Casa Imperial Brasileira. Durante o período do plebiscito brasileiro de 1993, no qual um referendo popular buscava aferir qual forma e sistema de governo a população brasileira preferiria, alguns membros do Ramo de Petrópolis reacenderam o tema dinástico.
Os membros do Ramo de Petrópolis mantêm o controle administrativo da Companhia Imobiliária de Petrópolis, empresa familiar que administra diversos imóveis herdados, para além de outros. Também, até recentemente, os varões primogênitos desse Ramo detinham a pena dourada com a qual D. Isabel do Brasil assinou a Lei Áurea, antes de ser vendida ao Museu Imperial de Petrópolis, em 2006, por Pedro Carlos de Orléans e Bragança. Entre os descendentes diretos de Pedro de Alcântara, Maria Francisca de Orléans e Bragança é mãe do atual pretendente ao trono real português, Duarte Pio de Bragança, também pretendente ao título de duque de Bragança.
No início de 2008 Pedro Carlos e Francisco, ambos filhos de Pedro Gastão, ter-se-iam declarado republicanos para um jornal espanhol. O primeiro teria alegado que caso ocorresse um eventual plebiscito para definir a forma de governo do Brasil, iria defender a república e não a monarquia. Francisco, por sua vez, afirmou que acreditava que a monarquia não daria certo no Brasil. Segundo o mesmo jornal, os demais membros do Ramo de Petrópolis também seriam republicanos.[1]
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, em comemoração aos duzentos anos da vinda da Família Real de Portugal ao Brasil, João Henrique, mais conhecido como "Dom Joãozinho", declarou-se republicano, não distinguindo a forma de governo, entre República e Monarquia, mas equivalendo República à democracia:[2] "Sou republicano, como as monarquias européias, que defendem ideais como imprensa livre, parlamento e democracia." O jornal Folha de S.Paulo chamou-o de "Príncipe Republicano".[2]
Lista de membros notórios
Ver também
Referências
- Bernardo Gutiérrez (1 de setembro de 2008). «A família real brasileira defende os novos ideais» (em espahol). Jornal Público.es. Consultado em 4 de janeiro de 2018
- Folha de S.Paulo(http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u372001.shtml)


