Operação Sem Fronteiras

Operação Sem Fronteiras foi a operação policial brasileira deflagrada pela Polícia Federal, em 18 de agosto de 2017, que representou a 43ª fase da Operação Lava Jato.[1]

A operação teve base na delação premiada de Paulo Roberto Costa, e foi possível aprofundar a investigação com a análise de materiais apreendidos na 13ª fase da operação, além de provas obtidas mediante a realização de quebras de sigilo bancário, fiscal, de dados telemáticos e registros telefônicos, além de cooperação jurídica internacional. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), as apurações concluíram que o então diretor de Abastecimento da estatal ajustou com o cônsul honorário da Grécia no Brasil, Konstantinos Kotronakis, um esquema de facilitação de contratação de navios gregos, mediante o fornecimento de informações privilegiadas e o pagamento de propinas.[1]

Em 22 de agosto de 2017, após a operação e investigações, o Banco Central (Bacen) bloqueou 7,4 milhões de reais dos investigados.[2]

A operação ocorreu no mesmo dia de uma outra fase, batizada de Operação Abate.[3]

Ver também

Referências

  1. «Lava Jato investiga empresas estrangeiras envolvidas em fraudes na Petrobras». Agência Brasil. EBC. 18 de agosto de 2017. Consultado em 19 de março de 2018
  2. «Justiça bloqueia R$ 7,4 mi de investigados da Operação Sem Fronteiras». Parana Portal. Uol. 22 de agosto de 2017. Consultado em 19 de março de 2018
  3. «Polícia Federal cumpre mandados da Operação Lava-Jato em Santos». G1. Globo.com. Consultado em 19 de março de 2018

Ligações externas

This article is issued from Wikipedia. The text is licensed under Creative Commons - Attribution - Sharealike. Additional terms may apply for the media files.