Paço dos Duques de Bragança (Guimarães)
O Paço dos Duques de Bragança (tipicamente designado de apenas Paço dos Duques) é um palácio nacional localizado na freguesia de Oliveira, São Paio e São Sebastião, na cidade de Guimarães.[2][3]
| Paço dos Duques de Bragança | |
|---|---|
![]() Paço dos Duques de Bragança (Guimarães) | |
| Inauguração | século XV |
| Visitantes | 2,5 Milhões (de 2013 a 2019)[1] |
| Diretor | Isabel Maria Fernandes |
| Website | https://pacodosduques.gov.pt/ |
| Património Nacional | |
| DGPC | 70513 |
| SIPA | 1139 |
| Geografia | |
| País | |
| Cidade | Guimarães |
| Localidade | Guimarães |
| Coordenadas | |
O Paço dos Duques de Bragança foi mandado construir no século XV por D. Afonso, (filho ilegítimo do rei D. João I e de D. Inês Pires Esteves), 1º Duque da Casa de Bragança e 8º Conde de Barcelos, por altura do seu segundo casamento com D. Constança de Noronha (filha de D. Afonso, Conde de Gijón e Noronha e D. Isabel, Senhora de Viseu). Essencialmente habitado durante o século XV, assistiu-se nas centúrias seguintes a um progressivo abandono e a uma consequente ruína, motivada por diversos fatores, que se foi agravando até ao século XX. Entre 1937 e 1959 realizou-se uma ampla e complexa intervenção de reconstrução executada a partir de um projeto da responsabilidade do arquiteto Rogério de Azevedo.
O Paço dos Duques é atualmente um serviço dependente da Direção Regional de Cultura do Norte e integra o Museu (1º piso), uma ala destinada à Presidência da República (fachada principal, 2º piso) e uma vasta área vocacionada para diversas iniciativas culturais (no rés do chão).
O Paço dos Duques de Bragança está classificado como Monumento Nacional desde 1910.[4]
Em 2022, registou 366.514 entradas, sendo um dos monumentos mais visitados na zona norte do país.[5]
História
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Foi erguido no século XV por iniciativa de Afonso I de Bragança. O estilo borgonhês deste palácio reflete os seus gostos, adquiridos nas viagens pela Europa, ainda que o seu aspecto actual tenha sido recriado, de forma polémica, durante o Estado Novo.
Durante parte da centúria de Quinhentos o Paço ainda terá sido utilizado como residência dos Duques de Bragança, tendo depois, paulatinamente, entrado numa fase de abandono e consequente ruína.
Em 1807, durante as invasões francesas, foi adaptado a quartel militar, função que se manteve até 1935.
A 25 de junho de 1959, foi transformado em residência oficial do Presidente da República no norte de Portugal, e a 26 de agosto do mesmo ano foi aberto ao público como museu.
Coleções
No museu destacam-se, tapeçarias (flamengas e francesas), tapetas orientais, mobiliário, porcelana chinesa, pinturas, tais como o Cordeiro Pascal, atribuído a Josefa de Óbidos ou o retrato de D. Catarina de Bragança.
Galeria
O palácio em ruínas numa gravura de 1861
Fachada principal
Paço visto do Castelo de Guimarães
Arcadas
Pátio central decorado para evento
Fachada este
Teto do Salão Nobre
Capela
Réplica de uma das Tapeçarias de Pastrana
Salão Nobre
Sala de Armas
Salão de São Miguel
Referências
- http://www.rtp.pt/noticias/cultura/museus-do-estado-do-norte-aumentam-125-o-numero-de-visitantes-no-1-semestre_n844775
- Ficha na base de dados SIPA
- Localização e imagem no Google Maps
- Ficha na base de dados da DGPC
- Sofia (7 de abril de 2023). «Os 5 monumentos mais visitados no norte do país». Casa Yes. Consultado em 31 de janeiro de 2024
Ligações externas
- «Paço dos Duques de Bragança (Monumentos / SIPA)»
- «Paço dos Duques de Bragança (Pesquisa de património / IGESPAR)»
- "Visita Guiada - Paço dos Duques de Bragança, Guimarães", episódio 2, 22 de março de 2021, temporada 11, programa de Paula Moura Pinheiro, na RTP
