Eleições gerais no Brasil em 1962

Em 7 de outubro de 1962 (domingo) houve eleições diretas para governador em onze estados e foram eleitos os membros do Congresso Nacional do Brasil, no último pleito antes do Regime Militar de 1964. Estavam em jogo dois terços das vagas no Senado Federal[1] e 409 assentos da Câmara dos Deputados. Os estados de Alagoas, Goiás, Guanabara, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte e Santa Catarina só elegeriam seus governadores em 1965, sendo que o resultado da eleição em Alagoas não foi validado por questões legais. Foi a única eleição realizada no Governo João Goulart, sob a vigência do regime parlamentarista da Emenda Constitucional Número 4 de 1961. O resultado das eleições levou o Presidente João Goulart a nomear Hermes Lima como Presidente do Conselho até que fosse realizado o Plebiscito de 1963, no qual o regime presidencialista foi o vencedor, restaurando os poderes executivos do Presidente da República. A eleição sofreu forte interferência dos Estados Unidos que, através do embaixador Lincoln Gordon, forneceram cinco milhões de dólares para a campanha dos candidatos de oposição a João Goulart. Os recursos foram repassados através do Instituto Brasileiro de Ação Democrática (IBAD).[2][3][4][nota 1] Naquele pleito, o governador gaúcho Leonel Brizola foi o deputado federal mais votado do país, com 269 384 votos.[5]

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Eleições Gerais de 1962 409 Deputados Federais 1072 Deputados Estaduais 23 Senadores 11 Governadores

7 de outubro de 1962

	PSD - Amaral Peixoto (RJ)
	Representantes obtidos:		123
	Senadores obtidos:		16
		30.1%

	PTB - João Goulart (RS)
	Representantes obtidos:		104
	Senadores obtidos:		11
		25.4%

	UDN - Herbert Levy (SP)
	Representantes obtidos:		94
	Senadores obtidos:		9
		23%

	PSP - Ademar de Barros (SP)
	Representantes obtidos:		23
	Senadores obtidos:		2
		5.6%
Câmara dos Deputados

PCB: Nenhuma cadeira PTB: 104 cadeiras PSB: 5 cadeiras MTR: 3 cadeiras PRT: 3 cadeiras PSD: 123 cadeiras PST: 6 cadeiras		PSP: 23 cadeiras PDC 18 cadeiras PTN: 11 cadeiras PR: 10 cadeiras PL: 5 cadeiras UDN: 94 cadeiras PRP: 4 cadeiras
Senado Federal

PSD (16) PTB (11) PDC (1) PTN (2) PSP (2)		PST (1) PSB (1) MTR (1) PL (1) UDN (9)
Tribunal Superior Eleitoral

Governadores eleitos em 1962

Na relação abaixo foram destacados em negrito os governadores de estado eleitos em 1965 visto que a duração uniforme dos mandatos só ocorreu a partir de 1970.

	Região	Governador	Partido	Vice-governador	Detalhes
Acre	N	José Augusto de Araújo[nota 2]	PTB	Não havia[nota 3]	AC 1962
Alagoas	NE	Muniz Falcão[nota 4]	PSP	Cleto Luz[nota 4]	AL 1965
Amazonas	N	Plínio Coelho[nota 2]	PTB	Não havia	AM 1962
Bahia	NE	Lomanto Júnior	UDN	Orlando Moscoso[nota 5]	BA 1962
Ceará	NE	Virgílio Távora	UDN	Figueiredo Correia	CE 1962
Espírito Santo	SE	Francisco Aguiar[nota 6]	PTB	Rubens Rangel	ES 1962
Goiás	CO	Otávio Lage	UDN	Osires Teixeira	GO 1965
Guanabara	SE	Negrão de Lima	PSD	Eloy Dutra	GB 1965
Maranhão	NE	José Sarney	UDN	Antônio Jorge Dino[nota 7]	MA 1965
Mato Grosso	CO	Pedro Pedrossian	PSD	Lenine Póvoas	MT 1965
Minas Gerais	SE	Israel Pinheiro	PSD	Clóvis Salgado da Gama	MG 1965
Pará	N	Alacid Nunes	UDN	Renato Franco	PA 1965
Paraíba	NE	João Agripino	UDN	Severino Cabral[nota 8]	PB 1965
Paraná	S	Paulo Pimentel	PTN	Plínio da Costa	PR 1965
Pernambuco	NE	Miguel Arraes[nota 2]	PST	Paulo Guerra	PE 1962
Piauí	NE	Petrônio Portela[nota 9]	UDN	João Clímaco d'Almeida[nota 10]	PI 1962
Rio de Janeiro	SE	Badger da Silveira[nota 2]	PTB	João Batista da Costa	RJ 1962
Rio Grande do Norte	NE	Valfredo Gurgel	PSD	Clóvis Motta	RN 1965
Rio Grande do Sul	S	Ildo Meneghetti	PSD	Não havia	RS 1962
Santa Catarina	S	Ivo Silveira	PSD	Francisco Dall'Igna[nota 11]	SC 1965
São Paulo	SE	Ademar de Barros[nota 12]	PSP	Laudo Natel	SP 1962
Sergipe	NE	Seixas Dória[nota 2]	PSD	Celso Carvalho	SE 1962

Senadores eleitos em 1962

	Região	Eleito em 1962	Partido	Suplente	Detalhes
Acre	N	Adalberto Sena[6] José Guiomard Oscar Passos	PTB PSD PTB	Godwasser Santos José Kairala[7] Eduardo Assmar	AC 1962
Alagoas	NE	Arnon de Melo Rui Palmeira[8]	UDN UDN	Hermann Torres Mário Gomes de Barros	AL 1962
Amazonas	N	Artur Virgílio Filho[9] Mourão Vieira[10]	PTB PTB	Desiré Guarani Edmundo Levi	AM 1962
Bahia	NE	Antônio Balbino Josaphat Marinho	PSD PST	Eduardo Catalão Artur Leite	BA 1962
Ceará	NE	Carlos Jereissati[11] Wilson Gonçalves	PTB UDN	Antônio Jucá Vicente Ferrer	CE 1962
Espírito Santo	SE	Eurico Resende Raul Giuberti	UDN PSP	Paulo Barros Silverio Del Caro	ES 1962
Goiás	CO	José Feliciano Ferreira Pedro Ludovico[9]	PSD PSD	Armando Storni José Elias Isaac	GO 1962
Guanabara	SE	Aurélio Viana[12] Gilberto Marinho	PTB PTN	Adamastor Lima Hélio Damasceno	GB 1962
Maranhão	NE	Sebastião Archer Vitorino Freire	PSD PSD	José Matos de Carvalho Miguel Lins	MA 1962
Mato Grosso	CO	Bezerra Neto Filinto Müller	PTB PSD	Gastão Müller Humberto Neder	MT 1962
Minas Gerais	SE	Benedito Valadares Nogueira da Gama	PSD PTB	Ovídio de Abreu Walter Ataíde	MG 1962
Pará	N	Catete Pinheiro Lobão da Silveira	PST PSD	Pedro Carneiro Moura Palha	PA 1962
Paraíba	NE	Argemiro de Figueiredo João Agripino[13]	UDN UDN	Augusto Abrantes Domício Gondim	PB 1962
Paraná	S	Adolfo Franco Amaury Silva[14]	UDN PTB	Milton Menezes Melo Braga	PR 1962
Pernambuco	NE	José Ermírio de Moraes Pessoa de Queiroz	PTB UDN	Pinto Ferreira Severino Jordão	PE 1962
Piauí	NE	José Cândido Ferraz Sigefredo Pacheco	UDN PSD	Manoel da Silva Dias Cláudio Pacheco	PI 1962
Rio de Janeiro	SE	Aarão Steinbruch[9] Vasconcelos Torres	PTB PTB	Olegário Bernardes Gouveia Vieira	RJ 1962
Rio Grande do Norte	NE	Dinarte Mariz Valfredo Gurgel[15]	UDN PSD	Cortez Pereira[16] Manuel Vilaça[17]	RN 1962
Rio Grande do Sul	S	Daniel Krieger Mem de Sá[18]	UDN PL	Nestor Pereira Gay da Fonseca	RS 1962
Santa Catarina	S	Atílio Fontana Konder Reis	PSD UDN	Renato Silva Celso Ramos	SC 1962
São Paulo	SE	Auro de Moura Andrade Lino de Matos	PSD PTN	Miguel Leuzzi Lineu Gomes	SP 1962
Sergipe	NE	Leite Neto[19] Júlio César Leite	PSD PSD	José Rollemberg Dilton Costa	SE 1962

Câmara dos Deputados em 1962


Estado		PSD	PTB	PSP	UDN	PL	PTN	PSB	PRP	PR	PST	PDC	MTR	PRT	Total
	TF Acre	4	3	0	0	0	0	0	0	0	0	0	0	0	7
	Alagoas	1	1	2	5	0	0	0	0	0	0	0	0	0	9
	Amazonas	2	3	0	0	2	0	0	0	0	0	0	0	0	7
	TF Amapá	0	0	1	0	0	0	0	0	0	0	0	0	0	1
	Bahia	9	8	0	9	0	1	1	1	2	0	0	0	0	31
	Ceará	8	5	0	6	0	1	0	0	0	1	0	0	0	21
	Espírito Santo	2	2	0	1	0	2	0	1	0	0	0	0	0	8
	Guanabara	3	9	0	6	0	0	2	0	0	0	1	0	0	21
	Goiás	7	2	2	2	0	0	0	0	0	0	0	0	0	13
	Maranhão	11	0	3	2	0	0	0	0	0	0	0	0	0	16
	Minas Gerais	21	6	1	16	0	0	0	0	4	0	0	0	0	48
	Mato Grosso	3	1	0	4	0	0	0	0	0	0	0	0	0	8
	Pará	4	2	2	2	0	0	0	0	0	0	0	0	0	10
	Paraíba	5	2	0	6	0	0	0	0	0	0	0	0	0	13
	Pernambuco	3	11	0	6	0	0	1	0	1	1	1	0	0	24
	Piauí	3	3	0	2	0	0	0	0	0	0	0	0	0	8
	Paraná	6	10	0	5	0	0	0	0	0	0	4	0	0	25
	TF Rio Branco	0	1	0	0	0	0	0	0	0	0	0	0	0	1
	Rio de Janeiro	5	8	2	3	0	0	1	0	0	2	0	0	0	21
	Rio Grande do Norte	3	2	0	1	0	0	0	0	0	0	1	0	0	7
	TF Rondônia	0	0	1	0	0	0	0	0	0	0	0	0	0	1
	Rio Grande do Sul	7	14	0	1	3	0	0	1	0	0	2	1	0	29
	Santa Catarina	6	2	0	6	0	0	0	0	0	0	0	0	0	14
	Sergipe	2	0	0	4	0	0	0	0	1	0	0	0	0	7
	São Paulo	8	9	9	7	0	7	0	1	2	2	9	2	3	59
Total		123	104	23	94	5	11	5	4	10	6	18	3	3	409

Notas

As informações sobre a interferência americana nas eleições de 1962 foram trazidas a público pelos livros de autoria do ex-agente da CIA, Philip Agee, que morreu exilado em Cuba em 2008.
Teve o mandato cassado e os direitos políticos suspensos pelo Regime Militar de 1964.
O Art. 2º da Lei nº 4.070, de 15 de junho de 1962 fez referência à eleição direta do governador e dos deputados estaduais, e no que tange ao Executivo o Art. 4º menciona apenas a posse do governador.
Emenda Constitucional datada de 8 de abril de 1965 exigia a maioria dos votos válidos para a homologação do pleito, entretanto com tal quórum não foi atingido, coube à Assembleia Legislativa realizar uma eleição indireta em 8 de novembro para apontar o nome do governador do estado. Na ausência de uma deliberação parlamentar o estado foi entregue ao interventor federal, General João Batista Tubino entre 31 de janeiro e 15 de agosto de 1966 quando Lamenha Filho foi nomeado governador.
Já havia sido eleito para o cargo em 1958.
Renunciou ao mandato de governador em 5 de abril de 1966.
Assumiu o governo após o titular ter renunciado para concorrer ao Senado Federal em 1970.
Não pôde assumir em face de não ter se afastado de suas empresas em tempo hábil. Foi substituído por Antônio Juarez Farias.
Renunciou ao mandato em 12 de agosto de 1966 e foi eleito senador em novembro.
Renunciou ao mandato juntamente com o titular e foi eleito para o mesmo cargo por via indireta em setembro. Durante 30 dias o governo esteve nas mãos do deputado José Odon Maia Alencar, presidente da Assembleia Legislativa.
Cassado em 19 de julho de 1966 e assim a Assembleia Legislativa elegeu Jorge Bornhausen vice-governador do estado em 9 de março de 1967.
Foi cassado pelos militares em 6 de junho de 1966.

Referências

Recém-criado, o estado do Acre elegeu três senadores.
«MORAES NETO, Geneton. O dia em (sic) Lincoln Gordon falou sobre dois temas explosivos. Primeiro: os Estados Unidos queriam que o Brasil participasse da Guerra do Vietnam (sic). Segundo: a CIA financiou a campanha de candidatos simpáticos aos EUA (Portal G1)». Consultado em 1º de novembro de 2014
Luiz Gonzaga Belluzzo (11 de janeiro de 2014). «Que revelação é essa?». Carta Capital. Consultado em 1 de novembro de 2014
CPDOC. «Lincoln Gordon». Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 1 de novembro de 2014
LOPES, Guilherme Galvão (2022). Brizola 62: da Guanabara para o Brasil. Rio de Janeiro: Ed. do Autor. ISBN 978-65-00-40611-5
Eleito para um mandato de quatro anos a ser renovado em 1966.
Convocado para o exercício do mandato foi alvejado por um tiro em pleno Senado Federal vindo a falecer em Brasília em 4 de dezembro de 1963.
Faleceu em 16 de dezembro de 1968.
Teve o mandato cassado em 1969 com base no AI-5.
Faleceu em 17 de junho de 1963.
Faleceu em 9 de maio de 1963.
Disputou a reeleição por Alagoas em 1970, sem sucesso.
Eleito governador da Paraíba em 1965.
Foi Ministro do Trabalho e Previdência Social (18 de junho de 1963 a 31 de março de 1964) no governo João Goulart. Teve o mandato cassado no início do Regime Militar de 1964.
Eleito governador do Rio Grande do Norte em 1965.
Escolhido governador do Rio Grande do Norte pelo presidente Emílio Garrastazu Médici em 1970.
Efetivado com eleição do titular ao governo potiguar.
Foi Ministro da Justiça (14 de janeiro a 28 de junho de 1966) no governo Castelo Branco.
Faleceu no Rio de Janeiro em 10 de dezembro de 1964

Ligações externas

Galeria de governadores brasileiros Acesso em 18 de julho de 2010.
Memórias da Oposição (I). Artigo de Aramis Millarch Acesso em 9 de agosto de 2010.
Tribunal Reginal Eleitoral de Minas Gerais Acesso em 25 de setembro de 2010.
Banco de dados da Fundação Getúlio Vargas Acesso em 28 de setembro de 2010.

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[5] As informações sobre a interferência americana nas eleições de 1962 foram trazidas a público pelos livros de autoria do ex-agente da CIA, Philip Agee, que morreu exilado em Cuba em 2008.

[CASSADO-7] Teve o mandato cassado e os direitos políticos suspensos pelo Regime Militar de 1964.

[8] O Art. 2º da Lei nº 4.070, de 15 de junho de 1962 fez referência à eleição direta do governador e dos deputados estaduais, e no que tange ao Executivo o Art. 4º menciona apenas a posse do governador.

[IMPEDIDO-9] Emenda Constitucional datada de 8 de abril de 1965 exigia a maioria dos votos válidos para a homologação do pleito, entretanto com tal quórum não foi atingido, coube à Assembleia Legislativa realizar uma eleição indireta em 8 de novembro para apontar o nome do governador do estado. Na ausência de uma deliberação parlamentar o estado foi entregue ao interventor federal, General João Batista Tubino entre 31 de janeiro e 15 de agosto de 1966 quando Lamenha Filho foi nomeado governador.

[10] Já havia sido eleito para o cargo em 1958.

[11] Renunciou ao mandato de governador em 5 de abril de 1966.

[VICE-12] Assumiu o governo após o titular ter renunciado para concorrer ao Senado Federal em 1970.

[13] Não pôde assumir em face de não ter se afastado de suas empresas em tempo hábil. Foi substituído por Antônio Juarez Farias.

[14] Renunciou ao mandato em 12 de agosto de 1966 e foi eleito senador em novembro.

[15] Renunciou ao mandato juntamente com o titular e foi eleito para o mesmo cargo por via indireta em setembro. Durante 30 dias o governo esteve nas mãos do deputado José Odon Maia Alencar, presidente da Assembleia Legislativa.

[16] Cassado em 19 de julho de 1966 e assim a Assembleia Legislativa elegeu Jorge Bornhausen vice-governador do estado em 9 de março de 1967.

[17] Foi cassado pelos militares em 6 de junho de 1966.

[1] Recém-criado, o estado do Acre elegeu três senadores.

[GORDON-2] «MORAES NETO, Geneton. O dia em (sic) Lincoln Gordon falou sobre dois temas explosivos. Primeiro: os Estados Unidos queriam que o Brasil participasse da Guerra do Vietnam (sic). Segundo: a CIA financiou a campanha de candidatos simpáticos aos EUA (Portal G1)». Consultado em 1º de novembro de 2014

[3] Luiz Gonzaga Belluzzo (11 de janeiro de 2014). «Que revelação é essa?». Carta Capital. Consultado em 1 de novembro de 2014

[4] CPDOC. «Lincoln Gordon». Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 1 de novembro de 2014

[6] LOPES, Guilherme Galvão (2022). Brizola 62: da Guanabara para o Brasil. Rio de Janeiro: Ed. do Autor. ISBN 978-65-00-40611-5

[18] Eleito para um mandato de quatro anos a ser renovado em 1966.

[19] Convocado para o exercício do mandato foi alvejado por um tiro em pleno Senado Federal vindo a falecer em Brasília em 4 de dezembro de 1963.

[20] Faleceu em 16 de dezembro de 1968.

[ReferenceB-21] Teve o mandato cassado em 1969 com base no AI-5.

[22] Faleceu em 17 de junho de 1963.

[23] Faleceu em 9 de maio de 1963.

[24] Disputou a reeleição por Alagoas em 1970, sem sucesso.

[25] Eleito governador da Paraíba em 1965.

[26] Foi Ministro do Trabalho e Previdência Social (18 de junho de 1963 a 31 de março de 1964) no governo João Goulart. Teve o mandato cassado no início do Regime Militar de 1964.

[27] Eleito governador do Rio Grande do Norte em 1965.

[28] Escolhido governador do Rio Grande do Norte pelo presidente Emílio Garrastazu Médici em 1970.

[29] Efetivado com eleição do titular ao governo potiguar.

[30] Foi Ministro da Justiça (14 de janeiro a 28 de junho de 1966) no governo Castelo Branco.

[31] Faleceu no Rio de Janeiro em 10 de dezembro de 1964

Eleições gerais no Brasil em 1962
Eleições no Brasil
Eleição	Estaduais • Parlamentares
Eleições estaduais	Acre • Alagoas • Amazonas • Bahia • Ceará • Espírito Santo • Goiás • Guanabara • Maranhão • Mato Grosso • Minas Gerais • Pará • Paraíba • Paraná • Pernambuco • Piauí • Rio de Janeiro • Rio Grande do Norte • Rio Grande do Sul • Santa Catarina • São Paulo • Sergipe
Territórios federais	Amapá • Rondônia • Roraima
Eleições singulares	Rio de Janeiro (1964)
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