ALCO RS-8
As locomotivas Diesel-Elétrica ALCO RS-8 foram compradas pela RFFSA em 1959, foram fabricadas pela American Locomotive Company nos EUA estas por sua vez chegaram ao Brasil com motorização original de 900Hp, houve a troca dos pistões originas que eram de bronze, por pistões cabeça de aço, desta forma suportando um maior impacto e ficando com a motorização atual de 1050 hp, atualmente todas elas estão revisadas e com instrumentação de bordo computadorizadas. São locomotivas de uso misto, isto é, para uso de passageiros e de carga. As ALCO RS-8 se tornaram tradicionais e famosas no Nordeste devido ao seu tempo de uso (todas com mais de 60 anos de operação), a sua resistência e sua eficiência. Também se tornaram patrimônio histórico no imaginário popular regional por meio do Trem do Forró e afins.
ALCO RS-8 | |
|---|---|
![]() ALCO RS-8 | |
| Descrição | |
| Propulsão | Diesel-Elétrica |
| Fabricante | American Locomotive Company |
| Número de série | 83059-83078 |
| Modelo | RS-8 (DL-531)[1] |
| Ano de fabricação | 1959 (Brasil) |
| Locomotivas fabricadas | 20 - Brasil |
| Classificação AAR | B-B |
| Tipo de serviço | Carga |
| Características | |
| Bitola | 1,000 m (Brasil) |
| Tipo de truques | Molas centrais flexíveis |
| Peso da locomotiva | 62 Toneladas |
| Tipo de combustível | diesel |
| Fabricante do motor | ALCO |
| Tipo de transmissão | Elétrica |
| Performance | |
| Velocidade máxima | 100km/h |
| Potência total | 1050 hp |
| Operação | |
| Ferrovias Originais | RFFSA-EFCB |
| Ferrovias que operou | RFFSA |
| Número de locomotivas na classe | 4111-4130 - EFCB |
| Numeração SIGO | 6001-6020 |
| Local de operação | Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas |
| Data de entrega | 1959 |
| Proprietário atual | CBTU |
| Situação | Algumas operacionais nos sistemas de trens urbanos de Recife(2)- Metrô do Recife, Natal(1), Maceió(2) e João Pessoa(4). Em um total de 9 locomotivas operacionais, 5 baixadas no complexo ferroviário e oficinas de trens Edgard Werneck, 2 baixadas em Maceió. As locomotivas demais se encontram sem uso e abandonadas. |
Referências
- Inserra, Andy; et al. «Alco Export Lists» (em inglês). Tamr.org. Consultado em 13 de janeiro de 2009. Arquivado do original (HTM) em 17 de julho de 2011
