Língua arara do Rio Branco

O arara do Rio Branco (também chamado de arara do Aripuanã, arara do Beiradão ou Yugapkatã[1]) é uma língua indígena brasileira falada pelos índios araras do Aripuanã. É uma língua ainda não classificada.[2][3]

Arara do Rio Branco

Arára do Aripuanã

Falado(a) em: Mato Grosso e Rondônia
Total de falantes: ?
Família: Língua isolada
Códigos de língua
ISO 639-1: --
ISO 639-2: ---

Vocabulário

Jolkesky (2010)

Vocabulário Português-Arara do Rio Branco (Jolkesky 2010):[2]

PortuguêsArara do Rio Branco
1.SG (livre)nu
abelha arapuáabɛka
águai ([i-tik] água-pequeno = igarapezinho)
algodãobiripta
aranha caranguejeirapiʃõ{ba}
bananaukuɐ̃
batata docebatʃĩɲ
beijumɨɲ
bocabe{ʃab}
cabeçaba
cabelobab
canoa{mũnũ}ʃjob
casamiʔab
céuarumbe
chicha de patauáaropetak (arop-e-tak)?
chorar{hɔ}wa
corujafofob
coruja{b}arakɐ̃
costelakũbɛ
dedopiʔa
denteĩɲ
doer{kum}ãdzi
esposa{i}kunã
esteirasupɛ
fígadopitã
foɡoareka
folha{ɡu}rep
grandepaj
homembaja
joelho{k}erebewi
línguabekiʔat
macaco (guariba)piko
madeira{ᴣa}kupi
madeiraib{ɛ}
mandiocajupa
melwɨr{ib}
milho{j}apit
montanhabetaw
morcego{mi}ʃep
nambumĩɲɐ̃
onçabeko
orelhabiko
osso{l}ikaɪ
pamaabi
papagaiokorod
pato{t}upija
piʔat
pedraija
piumbib
pretokup{e}
ratomotop
relâmpagobereʋi
rioade
roçado{iː}ɡa
sangueajed
solɡod
surubi{ju}pira
tatu{k}atu
veadotʃip

Hargreaves (2007)

Listas de palavras coletadas por Inês Hargreaves em 2001, de dois grupos ao norte do Parque Aripuanã, RO (os Arara do Rio Branco e os Arara do Rio Guariba):[4]

Informantes/falantes
  • Os informantes "Arara do Rio Branco": João Luis V. Arara, José Rodrigues V. Arara, Maria Aruy Arara e Ana Anita Arara (lista de palavras colhida 11/06/2001)
  • O informante "Arara do Rio Guariba": D. Nazaré Medina Arara (lista de palavras colhida 12/06/2001). Dona Nazaré era uma cativa zoró-mondé desde pequena, é não era uma pessoa arara (yugapkatã).[1]
NúmeroPortuguêsArara do Rio BrancoArara do Rio Guariba
1casandzap / ndjap / ndya
2águaadɛitxera / ĩtʃera
3fogoareka
4peixe (pacu)mbɛrewamborip kabɛ
5macaco pregopisa'
6antamunbjɛ / mundjɛwaøa / wasa
7mutumkõĩnwakuia / wakuya
8ararakorutawala / awalap
9cujubimmbi wa ʃaptuap / twap
10barrigudopixa’mbasai kot
11coatákenẽnalimɛ’
12coxiúmbiri wa
13jacamimtomow'tamalia / tamaliap
14nambuwiña pep
15capivaraøai bit
16panelamãĩ
17chichamunõu
18milhowyã
19mandiocayo’pa
20batata docewatĩn
21castanhamowỹ / mowi’
22caititupirãumbɛbɛcot / mbebecot
23queixadabol / ebot / mbotʔmbɛbɛ
24jacaréawy’
25pedrawya’ / wỹã’
26criança homemmbayaoi
27criança mulherkãnkuña
28cairara (macaco branco)saywa’
29traíramombut
30piranhawerwwĩn
31piauaʃañ
32paneirokakãu
33flechamba'
34arcombiris’ot / mbirisot / mbirixi
35espingardambiri’ka / mbirikat ĩ’x
36pacaaye
37tatundoĩ / doi
38tatu canastra
39canoa (barco)manuso’ / manuso'
40carrapatoũm m se
41onçambekumbeku
42gato (maracajá)gorea / ngureambeku
43bananaku kuãmbukuba / mukuba
44mamãongura
45babaçu (palha)were wip
46babaçu (coco)pia’
47açaí (palha)ngurep tĩ
48patoáare’pa
49aranhampiʃuba / mbiʃupa / ʃubapsaipɛ
50dentenoĩn
51olhono ka pĩnña kap / oña kap
52orelhano beʃiap / no beʃiã
53narizno yãn
54bocabe ʃap
55cabeçakopap
56cabelombap
57dedono pai
58unha
59no piapipɛ
60panaabi
61breumotoʔ / mboto
62guaribapikuʔalimɛ
63parauacungora
64tamanduáasokot / asukot
65meletoapi bi’
66ratombotup / motup
67coatinũm / nõm
68jabotiʃibero / sibero
69colarmbokui’ / mokui
70cutiakifo / ki’fowakĩn
71veadosip / ʃip / sip’itiap / tiap
72nambuwyñãn / wiñãn
73coatiñũm
74coatipurupikũĩn
75jararacamiñopa / munopa / muno’pa
76tucandeiratu'pi’ / tu'pi
77saúva (grande)mukrap / mbukrap / mbukrap
78borboletamusep / mbusep
79papaibem'a
80mamãembi'ã / mi'ã
81filhombayakuiã
82filhakãn
83arraiaoribdag / woribdak / uripdaj / mberiidak
84peixe elétricomina / ’mina
85surubimori pai / ori pai’ / oripai / oripai’
86machadosere ia
87jacutanoap
88faca (facão)sere pãĩ
89faca (faquinha)serei tĩa
90redempa / yopa / popa’
91coifondira / ndera / ndira’
92buritiarupɛ / aru pɛ
93coró de castanheiramandiʃ / mandĩʃ
94coró de mamoeiroarubi / arubi’
95coró de babaçukatik / kati
96amendoimmõ / ũmm
97fumo (cigarro)ywa
98fogo (isqueiro)ariwi / arewi’ / ariw'
99piolhonduka
100coceiranusang / nusaj
101bomnukiy / nukey
102ruim (zangado)kobiridaʃ / kubiridaj
103beber águakubai wit / ubai wit / mbai wititʃera [água]
104correrno parai wit / no prai wit
105emboranumba
106cagarnumdo
107mijarnoĩn
108cinta largaywogap katĩn / ywogap katẽn’kurumĩn
109panela de barro p/assar beijútokurẽn

Souza (2008)

Algumas palavras da língua Arara do Rio Branco (Souza 2008):[5]

NúmeroPortuguêsArara
1.abacaxi azedoarurã
2.abelhinhapitik
3.açaíberrabot
4.águaade (b)
5.águaadete (g)
6.algodãobritap
7.almaiuppit
8.andarligeiro
9.antamuinhe
10.antawucsá
11.aranha brancapichombá
12.aranha caranguejeraculwa
13.aranha que mordepicho

Dal Poz (1995)

Este vocabulário, citado por Dal Poz (1995)[6], foi colhido pela equipe do CIMI (Valdez 1984: 13-16).[7] Os informantes foram:

  • Rodrigo Vela (então com 42 anos)
  • João (de Ariquemes, 44 anos)
  • Guilhermina (80 anos)
PortuguêsArara do Aripuanã
abacaxi azedoarurã
abelha jandaíraarã
abelhinhapitik
águaadete
algodãobritap
andar ligeirokerip
antamuinhe
aranha (que morde)picho
aranha brancapichombá
arapuáabeka
ararakurot
arcobrichak
arraiauribidak
avó (nome ?)tanha
avò (nome ?)mariná
bananakuenã
banana (tipo)ukuã
barbafutá awa
batata docembatin
bichoatonha
bocambeisau
bolo de beijutukure
braçopika
brinco (de madeira)kunhanzi
cabeçamkubap
cabelombiap
caitetupirã
carátubuia
caranguejopichubá
castanhamowi
castanheiramowip
céuarumbei
chicha de patauáarupetak
chorarhowá
chuvadoi
cinturakupike
cipó (para cesto)minhombá
cobramundopá
cocopaai
colarmukait
comerpraiə
comida boalakat
costelasdukumbé
cuiatiop
cutiapɨpo
dedo da mãopiat
dedos do péupe
dentesnain
doendo (vb. doer)kumadzei
doriai
dormirnuset
envirapopé
espingardabreká
esteira de palhasipe
estômagoorep
estrelasetka
fecharuripte
fígadonupiton
flechabaik
fogorekat
folha de bananeiragurep
fomenupraiə
frioŋumputê
frio (pouco)umpotik
galhomurukutepai
galinhakrae
gato do matoduréa
gato pretohikope
gorduraukap
grandepai
homem negroikupe
igarapezinhoitik
inteirotoizã
ir (embora)nba
jabutichibero
jacamimtomowi
jacaréawik
jacutumô
joelhokerebewi
lenhaibeká
línguabekiat
luasitkapai
macaco barrigudopitchá
macaco brancopicháiwak
macaco coatákané
macaco guaribambiripá
macaco pregopitchái
machadoseriá
mãe (nome ?)bria
malocamiap
mamão do matogura
mandiocabiupá
mãopãi
mataribã
melara
mel (tipo)urit
menina pequenakãn
meninobaiáh
menino pequenomeenã
metadetoi
milho (caroços)japit
milho (pé)wijap
morrobeta
mucurakoin
mulherwino
mulher casadakunã
mulher negrapichiri
mutucakupan
nambu azulminhampep
nambu galinhaanchiriŋã
nambuzinhocherengã
narizŋunhã
novo (objeto)atoã
nucaupipo
olhokapit
onçabêku
onça pintadabêku kupê
orelhambechade
ossoɨkaə
ourá (pássaro)tokurá
ouvidombiku
paneirokakan
panela de barromãi
papagaioseribá
pássarolubaga
patauáarupe
pato do matopitita
pato do riotupeiá
pedrayia
peixebɨripiu
peixe (pintado)bɨripai
penaprufab
peneiradirad
pênisnuka
periquitokiri
pernauke
pésmpiap
piauasãt
pilãoako
piranhabɨnpi
pium grandebip
pium pequenopiká
poraquêmakmará
potemukán
pretina (cinta?)mumã
quatisip
quatipurupikonhé
queixadabot
quentenunto
ratomútop
redeapap
revólverbrekatik
roçado
sabiádai
sacobrukuche
sanguejet
serradu
sol (quente)got
soprar (o fogo)bôbô
tabaco (folha)biaba
tamanduáchikut
tatudoi
terçado grandesiripai
terçado pequenosiritik
teto de palhabia
troncojakupé
trovãobarãmbé
tucumãareba
unha (mão)mpai
vaginainambe
veadochip
zangadobridak

Hugo (1959)

Algumas palavras da língua dos índios de "Três Tombos" (no Rio Branco, afluente do Alto Rio Aripuanã), coletadas por Hugo (1959):[8]

PortuguêsLíngua "Três Tombos"
arcobrẹxœ́
anta mundiê
almaiuppit
águaadẹ
bonitoịkei
braçopikë̃
cabeçanumbá
cabelommbaḅw
cachoeiratœ̈́rœ̈́rœ̈́
caranguejoculwa
cãowetwœ́
casa (= maloca)miaḅ
cinturãopretina (?)
dentesnoĩ
dedosmpai
espingardabrẹká
flechammbai
flechartitoé
fotografianumịnhã
galinhacraéi
homempipœ́
jabotísiberœ́
mulherwirạ; huaĩ (?)
meninomẹcnã; baiáh
menina
macaco pretoquẹné
macaco barrigudopsá
matarsêguẹ
milhoviá
nariznúnha
nome (da tribo)cam(u)aĩ
olhoscapidẹ
orelhambẹchade
pernasmœ́kë̃
peixeuriḅẅ
queixadaboḍ
terçadosirê
vá emborañgá

d'Angelis (2010)

Vocabulário Português-Arara do Rio Branco (d'Angelis 2010):[9]

Vocabulário Arara do Rio Branco (d'Angelis 2010)
PortuguêsArara (raiz)
1a p. sg.[nu]
3a p. sg.[tũ] (?)
boca[ᵐbeˈʃaᵇᵐ̚]
braço[piˈka]
cabeça[ba]
cabelo[ᵐˈbabᵐ̚]; [nũᵐˈbabᵐ̚]; [nũmˈbab͡m̚]
cintura[kuˈpikɨ]
costelas[kũmˈbɛ]
dedo da mão[mpiˈa]; [nũmpiˈa]
dente[nuˈĩɲ]
fígado[piˈtɐ̃]; [nupiˈtɐ̃]
joelho[ke ̩ɾebeˈwi]
língua[bekiˈat̚]
nariz[nuˈɲɐ̃]
olhos[kaˈpi]; [nukaˈpi]; [nukaˈpi], [kaˈpi]
orelha[nũᵐbeˈʃaᵈⁿ̚], [ᵐbeˈʃad̚]
osso[liˈkaɪ] ~ [liˈkaə]
ouvido[biˈko]
pés[piˈat̚] ~ [p̣ia]; [nupiˈat̚] ~ [nũmp̣ia]
saco, escroto[bᵘɾukuˈʃe]
sangue[aˈjed̚]
grande (?)[ˈpaj]
pequeno (?)[tik]
metade[ˈtoi]
azul[peb]
negro[kuˈpe]
bonito[iˈkḛḭ] ~ [iˈkei]
frio[nopoˈtik̚] ~ [nupuˈtik̚]
quente[ˈgodn̚]
masculino, homem[baˈja]
esposa[ikuˈnɐ̃]
menina[ˈkɐ̃]
mulher estrangeira[piʃiˈɾi]
mãe[bɾiˈa]
nora[kaˈnɔ̃]
planta ou plantação[ta] ~ [tak]
zangado[bɾiˈⁿdag̚]
andar ligeiro[keˈɾip]
chorar[hɔˈwa]
comer[ˈmprajə]
copular[ipanˈmẽn]
doendo (doer)[kumɐ̃ˈdzḭ]
flechar[titoˈɛ]
matar[iˈbɐ̃]
olhar[kaˈpit̚]
água[aˈdeʔ] ~ [aded̚]
céu[aɾũmˈbḛḭ]
chuva[doḭˈka] ~ [ⁿdoḭʔˈka]
cachoeira[toɾɔɾuˈɛ]
ente sobrenatural[juˈpit̚] ou [jupipit]
estrela[seʔˈka] ~ [set̚ˈka]
folha de banana[guˈɾep̚]
lenha[iˈbɛ] ~ [iˈbɛka]
lua[setkaˈpaj] ~ [setkapai]
morro[ᵐbeˈta̰w̰] ~ [beˈtaṵ]
pau em pé[murutuˈpi]; [muruutupi]; [murutupi]
pedra[iˈja]
rio[aˈdeʔ] ~ [aded̚]
serra[ˈdug̚]
sol[ˈgodn̚], [set̚kaˈŋgod̚]
tronco[ʒakuˈpi]
trovão[bᵋɾɛˈʋi]
arco[ᵐbɾiˈʃog̚] ~ [bɾiˈʃo̰ʔ]
arma (?)[ᵐbɾi]
beijú[ˈmɨ̇̃ɲ]
bolo de beijú[tuˈkuɾe]
braçadeira (adorno)[pɾeˈtĩɲ] ~ [pɾeˈtĩnɐ]
caissuma (caiçuma)[mũndoˈto] (~[mũnụto])
caldo (comida tradicional)[ᵐbaɾajˈta]
canoa[mũnũˈʃjɔb̚]
casa, maloca[miˈab̚]
chicha de patauá[aɾupɛˈtak]
cipó para cesto[jũmˈba]
cocar[mũˈmã̰ᵐ̚]; [mũˈmãm̚]
colar[nuˈkṵɪ̰]
cuia[tʃiˈɔp̚]
embira[puˈpɛ]
espingarda[bɾiˈka]
esteira de palha[suˈpɛ]
farinha[nuiˈu]
flecha[ˈbaˀḭ] ~ [ˈba ̩ḭ]
fogo de lenha[aɾeˈka]
fotografia[numiˈnũ]
machado[sɨɾɨˈja]
mão de pilão[akoˈɾiᵇᵐ]
mel[ʋɨˈɾib̚]
molho de pimenta[aɾuˈbɛ]
paneiro[kˈkɐ̰̃ː]
ponta de flecha[buɾuˈpi]
pote[muˈkag̚]
remédio caseiro[ĩɐ̃ntˈpa̰]
roçado[iːˈga]
terçado[sɨˈɾɨj]
abelha canudo[uˈɾipm̚] ~ [uˈɾip]
abelha arapuá[aˈbɛka]
abelha jandaíra[aˈɾɐ̃]
açaí[behaˈbot̚]
anta[mũˈd͡ʒḛʔɪ̰] ~ [mũd͡ʒḛj] [mũnˈdje]
aranha[piˈʃo]
aranha branca[piʃõᵐˈba]
aranha caranguejeira[kiˈʃẽɪ̰̃] [piʃõᵐˈba]; [piʃõᵐˈba]
arara[koˈɾot̚] ~ [koˈɾod̚]
arraia[wiɾibˈdak̚] ~ [wɾibdag̚]
borboleta[miˈʃebᵐ̚]
caititu[piˈɾɐ̃]
cantãozinho (pássaro)[biduˈga]
caranguejo[piʃuˈba]; [ʃuˈbab]; [piʃuˈba]
coruja ou cocó[ᵐbɾaˈkɐ̃ŋ] ~ [baɾaˈkɐ̃]
corujinha[foˈfoᵇᵐ̚]
cujubi (cujubim)[ᵐbiˈwa]
cutia[kiˈfo̰ʔ]
gato maracajá[guɾɛˈa]
irapuá (abelha)[aˈbɛka]
jararaca[mũnduˈpa]
macaco barrigudo[piˈʃa]
macaco coatá[keˈnɛ̃]
macaco cuxiú[ᵐbɾiˈwa] ([mbiɾiˈwa])
macaco guariba[piˈko]; [pikuˈɲẽ]
macaco prego[piˈʃaḭ]
mãe da lua (urutau)[maɾowaˈku]
maracanã[siɾiˈba]
morcego[miˈʃep̚]
mucura[ʃuˈĩɲ]
mutuca[kuˈpɐ̃]
mutum[ˈkõ̰ı̯̃]; [kũj̇̃ɲ]
nambu azul[mĩɲɐ̃ˈpeb̚]
nambu galinha[mĩˈɲɐ̃]; [siɾə̃ˈŋɐ̃]; [mĩˈɲɐ̃]
nambuzinha[ʃiɾĩˈŋɐ̃]
onça[ˈbeko]; [be̞ˈku]
onça preta[be ̩kokuˈpe]
paca[aˈje] ~ [aˈjeʔ]
pacu[mbeɾeˈwa]
pato do mato[tuˈpijɐ]
peixe pequeno (esp.)[̩bɾiptuˈpi]
pintado[mbiɾiˈpaj]
piranha[mbɾiˈwi] ~ [wɾiˈwi]
pium grande[ˈᵐbib̚] ~ [ˈbip̚]
quati[ɲũm] ~ [ɲũj]
quatipuru[pikuˈɲɛ]
queixada[ˈbod̚]
rato[mʊˈtop̚] ~ [moˈtop̚]
sabiá[ˈdɨg̚]
socó[luˈbaga]
surubim[jupiˈɾa]
tamanduá bandeira[ʃoˈkoᵈⁿ̚]
tamanduá mirim[apiˈbiᵇᵐ̚]
tatu[ˈdoj] ~ [ˈdoɪ̰]
tatu pequeno[kaˈtu]
tracajá[biˈwa]
algodão[bɾipˈta] ~ [biɾipˈta]
banana (esp.)[ukuˈɐ̃] ~ [ʔukuˈɐ̃]
banana de fritar[kukuˈɐ̃]
batata doce[baˈtĩɲ]; [baˈtʃĩɲ]
batata grande (esp.)[ĩˈɲũ]
batata de purga ou cará grande[ĩˈpẽɲ]
cará[tubuˈjɐ̃]
castanha[moˈwip̚]
inajá[n͡dajˈka]
mamão do mato[guˈɾa̰]
mandioca[iuˈpa̰]
melancia[ⁿdoiˈta]
milho[jaˈpit̚]; [jaˈpid̚]
mururé[aˈtĩɲ]
pama[aˈbi]
patauá[aɾuˈpɛ]
pupunha[kuˈkuˀɐ̰̃]
tucumã[aˈɾeba]
unhãzinho[kuɲɐ̃nˈdig̚]
ura (berne)[tukuˈɾa]
veado[ˈtʃip̚]; [sip̚]
minha nora[nũkaˈnɔ̃]
minha costela[nukũmˈbɛ]
meu braço[nopiˈka]
meu ouvido[nubiˈko]
nariz (venta)[nuˈɲɐ̃]
estou com fome[nuˈpɾajə] ~ [nũˈpɾajə]
fotografia[numiˈnũ]
boca dela[tũᵐbeˈʃaᵐ̚]
terçado grande[sɨɾɨˈpaj]
lua[setkaˈpaj]
galho[muɾutuˈpai]
terçado pequeno[sɨɾɨˈtik̚]
porquinho[bebɛˈtik̚]
cartuchobrikati > [brikatik]
abelhinha da terra[piˈtik]
igarapezinho[iˈtik̚]
unhãozinho[kuɲɐnˈdig̚]
onça preta[be ̩kokuˈpe]
homem negro[ikuˈpe]
sol, quente[ˈgodn̚], [set̚kaˈŋgod̚]
homem feito[mek ̩nɐ̃baˈja]
homenzinho[ba ̩japiˈpɨᵇᵐ̚]
menino[baˈja]
menino homem[piˈpɐᵇᵐ̚] ~ [piˈpɐᵐ̚]
(minha) nora[ñukaˈnõ]
espírito do mato[jupiptˈkɐ̃]
folha de açaí[ᵑgᵘɾep̚ˈtig̚]
folha de ˈoutroˈ[ᵑguˈɾep̚tʃĩɲ]
galho[muɾutuˈpai]
lenha[iˈbɛ] ~ [iˈbɛka]
abelha-canudo[uˈɾipm̚] ~ [uˈɾip]
pintado[mbiɾiˈpaj]

Ver também

Referências

  1. Ramirez, Henri. 2010. Etnônimos e topônimos no Madeira (séculos XVI-XX): um sem-número de equívocos. Revista Brasileira de Linguística Antropológica v. 2 n. 2, p. 179-224. (PDF)
  2. Jolkesky, Marcelo. 2010. Arara do Rio Branco e o tronco Tupí.
  3. «Arara do Rio Branco» (PDF). www2.unucseh.ueg.br (em inglês e português). Consultado em 8 de julho de 2018. Cópia arquivada (PDF) em 3 Mar 2016
  4. Hargreaves, Inês. 2007. Lista de palavras transcritas por Inês Hargreaves, de dois grupos ao norte do Parque Aripuanã, RO. Manuscrito.
  5. Souza, Larissa da Silva Lisboa. 2008. O processo de revitalização de uma língua: Mecanismos para documentação e clasificação da língua dos Arara do Rio Branco. Língua, Literatura e Ensino 3: 555-561.
  6. Dal Poz, João. 1995. A etnia e a terra: Notas para uma etnologia dos índios Arara (Aripuanã - MT). Cuiabá: Universidade Federal de Mato Grosso.
  7. Valdez, Manuel. 1984. Levantamento dos índios Arara no município de Aripuanã - MT. Equipe de Pastoral Indigenista da Diocese de Ji-Paraná, datilo.
  8. Hugo, Vitor. 1959. Lista de vocábulos da jíria dos índios civilizados de "Três Tombos" (Rio Branco, afluente do Alto Rio Aripuanã, MT). In: Desbravadores. Humaitá: Missão Salesiana, 1959. v. 2. (PDF)
  9. d'Angelis, Wilmar da Rocha. 2010. Arara do Rio Branco (MT): notas lingüísticas e antropológicas. (PDF)

Bibliografia

  • d'Angelis, Wilmar da Rocha. 2010. Arara do Rio Branco (MT): notas lingüísticas e antropológicas. (PDF)
  • Valdez, Manuel. 1985. Renovação de pedido de área para os índios Araras das bacias dos rios Aripuanã e Guariba. CIMI - Regional Rondônia, datilo.
  • Valdez, Manuel. 1986. Novos contactos com índios Arara e seringueiros do Aripuanã. CIMI - Regional Rondônia, datilo.
This article is issued from Wikipedia. The text is licensed under Creative Commons - Attribution - Sharealike. Additional terms may apply for the media files.